my beast

Cuidados

BAKUGO

Eu estava na varanda da grande sala no andar de cima com o ruivo ao meu lado. Observava o Midoriya à brincar com o Reiki, um filhote de lobo comum que decidi criar. Reiki mais parecia um cachorrinho com o Midoriya e o Kirishima sorriu ao me ver tão atento com o Midoriya. Eu olhei para o meu braço, vendo as faixas que o Midoriya colocou sobre minha ferida.

Eu: Nunca me sentir assim... Acha que isso é normal?

Kirishima: Claro que é.

Eu: Queria fazer algo pra ele... Eu quero ver ele sorrir...

Kirishima: É difícil... Você não é do tipo carinhoso e ele é sensível, são diferentes demais.

Eu: Sou um desastre como pessoa.

Kirishima: Você não é um desastre.

Eu: O que devo fazer pra ele?

Kirishima: Bem... Geralmente dá flores e chocolates funciona, mas ele é um garoto, então... Precisa ser algo especial.

Eu: Especial? - o encarei.

Kirishima: Soube que ele vai fazer 19 anos no final de semana. Faça uma surpresa, tipo... Um presente.

Eu: Sabe que não sou bom com isso.

Kirishima: O esverdeado gosta de ler como você. - sorriu - Você tem uma biblioteca enorme, deixe-o ler quando quiser, ou dê alguns livros para ele.

Eu: Ele gosta de ler?

Kirishima: Tente ser paciente com ele também. O Izuku perdeu tudo o que tinha para salvar os pais.

Eu: É difícil não agir por instinto e se irritar... Apesar de tudo, eu sou apenas um monstro.

Kirishima: Bakugo...

MIDORIYA

Eu entrei na casa do Bakugo e o vi sentado na frente da lareira, um pouco irritado talvez, então eu me sentei ao seu lado. O loiro me olhou surpreso, mas fingi não ver e então o encarei.

Eu: Kacchan, como está sua ferida no braço?

Bakugo: Está bem melhor.

Eu: Que bom...

Bakugo: Você está se preocupando sem motivos. Meu processo de cura é muito rápido, sabia?

Eu: É normal que eu me preocupe com você, Kacchan. Agora você faz parte da minha vida também.

Bakugo: Faço parte da sua vida?

Eu: Você é tipo o meu... Dono, né?

Bakugo: Dono? Isso soa estranho e bom ao mesmo tempo.

Eu: Porque soa bem?

Bakugo: Porque assim você é só meu, Deku.

Eu: Não precisa ser meu dono pra mim ser só seu, Kacchan. - prestei atenção no que eu disse e corei um pouco - Quer dizer...

Bakugo: Hn? Você...

Eu: Bem... De agora em diante, eu vou ser só seu. - brinquei - Mas não abuse, hein.