1-Prólogo

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Oi gente, tudo bem? Espero que sim!
Bom, eu queria dizer antes de tudo que essa fic em algumas partes é inspirada em crepúsculo, porém são só em algumas partes... Eu só queria deixar claro porque, eu tenho certeza que alguém iria falar "nossa mas ela está copiando o filme", e não estou, só estou ultilizando algumas partes, bom era só isso mesmo... Votem e comentem pra mim saber da existência de vocês okay kkk eu interajo com os leitores.
Boa leitura seus lindos.

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03 de fevereiro de 1770.

  Em uma cidade denominada Foxing, estava um dia fechado, neste dia acinzentado, nevava um pouco. Lia dormia serenamente em seu quarto, até seu despertador gritar em seu ouvido a fazendo resmungar alguns xingamentos enquanto levantava indo ao banheiro para fazer suas higiene pessoal. Depois de seu banho já tomado e já uniformizada para a faculdade, desceu as escadas para a cozinha com a sua bolsa pendurada em seu ombro para tomar seu café da manhã.

-Bom dia mãe!- comprimentou a mais velha ao se sentar na mesa em quanto tirava sua bolsa de seu ombro e pendurando no encosto da cadeira.

-Bom dia querida! Animada para o primeiro dia de aula??- perguntou ao colocar panquecas em um prato a minha frente e me entregando calda quente para joga-la.

-Nem um pouco. As pessoas daqui são um tanto diferente das de Londres... Aliás, como está o papai?

-Lion não me ligou desde que nos mudamos...

-E por que a senhora não liga?

-Lia minha filha, não somos mais casados, não temos mais a obrigação de ficar ligando para saber se o outro está ou não está bem, e o melhor agora é manter distância para nos preservar do perigo.- tentou falar o menos arrogante possível, Klara ao ver que estava prestes a falar o que não devia, pegou algumas panquecas e começou a comer junto de um café preto.

-Como??- perguntou por achar não ter ouvido direito.- Perigo? Que perigo?

-Filha, você esta atrasada não está??

  Lia olhou ao seu relógio de pulso e viu que realmente estava atrasada, porém não muito.

-Oh sim... Se cuide mãe, até mais!- deixou um beijo em sua bochecha enquanto pegava sua bolsa para sair.

  Lia caminhou até a esquina na ponta da rua de sua residência, onde ficava o ponto de ônibus e se sentou em um banco que estava ali. A menor começou a pensar no que seria o perigo, esse que sua mãe o citou a pouco tempo no café da manhã. Ergueu sua cabeça viu que de longe, seu ônibus já estava vindo, pôs-se em pé e esperou o ônibus parar em sua frente. Lia adentrou no telemóvel e sentou no primeiro banco vazio que avistou, o ônibus seguiu seu destino até parar dois pontos depois e entrar dois jovens, uma garota e um garoto, a menina batia em seus ombros. Fiquei os olhando, algo neles atraiam minha atenção.

-Kim Taehyung! Eu estou falando sério!... Meu irmão não pode nem sonhar que nos encontramos.

-Eu já sei Mika, vc já falou isso mais de dez vezes- sentaram no banco em minha frente- já estou ficando com dor de cabeça de tanto que vc repete a mesma coisa.

-Eu sei, eu sei Tae... Mas é porque você sabe que eu gosto de você, e se ele souber, ele não vai nos deixar ficar juntos- falava chorosa.

-Por Drácula Mika!! Ninguém, seria capaz de nos separar, nem o seu irmão.

  Como Lia não gostava de cuidar das vidas alheias, apenas colocou seu fone e começou a ouvir música enquanto olhava pela janela vendo a cidade macabra -ao seu ver- passar....
  Só mais alguns pontos e chegaram a faculdade. Se levantou pondo de volta a sua bolsa pendurada em seu ombro direito e desceu do ônibus, indo para o portão de entrada, no portão, acabou por escorregar no gelo que a neve havia causado e quase cair, se não fosse por um jovem a ter segurado a ajudando a se recompor e ficar de pé, o garoto que a ajudou apenas saiu andando sem nem esperar um agradecimento. Continuou seu caminho que mal havia entrado e já foi sendo abordada por um garoto de estatura alta e bem entusiasmado.

-Bom dia! Você deve ser Lia Wang, estou certo?- apontava para a menor um mine celular daquele que jornalistas usam em entrevistas rápidas.

-É... Sim, eu...

-Bom eu sou Jung Hoseok, mas pode me chama de Hope, pois sou a esperança de todo mundo- dizia cortando o que Lia ia falar e dando uma risada forçada no final.-e também o jornalista da escola, soube que vc veio de Londres, é verdade??

-Sim... Eu...- a cortou de novo.

-Pessoas de Londres costumam ser bem estilosas, você não me parece muito ser de Londres, mas você ainda é bonita com todo respeito.

-Como?- perguntou indignada. Pensava dele um menino intrometido, como ousa a chamar de brega na cara dura sem nem conhecê-la, ousado diria ela.

-Hope, deixe a novata quieta, está a intimidando já seu idiota!- chegou uma menina que tinha minha altura, talvez até a minha idade.- Não liga não, ele é besta assim mesmo tá.

-Ah sim, tudo bem... Eu vou indo, até.

  Lia estava com um papelzinho em mãos, onde estava assinalado aonde seria a sala da mesma, alternava seu olhar ora para o papel em suas mãos, e ora nas portas onde tinha números e letras. A sua era 5° etapa E.
  Chegou em sua sala e estava vazia, o sinal ainda não tinha tocado, sentou perto da janela, e ficou com receio de estar no lugar de algum aluno fixo, mas ficou ali mesmo de qualquer jeito. O sinal tocou e uma gritaria começou no corredor, algumas pessoas entravam e olhavam pra a menina de Londres como se a mesma fosse um bixo. Lia só ignorou os olhares e começou a prestar atenção nos cochichos sobre ela, que eram tipo; "ela está no lugar do Jeon, como tem coragem?", "Ela não tem jeito de quem é de Londres", "Ela é bonita, e ao mesmo tempo estranha, não sei dizer". Lia bufou e abaixou a cabeça, ergueu apenas para ver quem a gritava na sala.

-Oooiiiii Liaaa- acenava para Lia de forma frenética, enquanto a mesma voltou a abaixar a cabeça fingindo não ter o visto- ela é minha amiga!!

  Estava tão distraída em seus pensamentos que nem percebeu um garoto parado ao lado de sua mesa, e quando viu, percebeu ser o mesmo que havia a ajudado na entrada no portão.

-Hmm... Aconteceu algo?- perguntou Lia constrangida pelo seu olhar penetrante na mesma.

-Esse lugar... é meu!- disse ríspido.

-Vou sair...- levantou pegando seu celular que estava na mesa, porém o mesmo segurou seu braço antes mesmo de Lia der um passo.

-Não precisa! Pode ficar...

  Saiu sem dizer mais nada, e eu voltei a me sentar, o professor entrou e começou a dar sua aula.
  Lia não prestava atenção na aula, apenas em como aquele garoto tinha uma boa aparência, e que poderia agradecer pela ajuda.


"Será que deveria agradecer pela sua ajuda?"

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