Consequências de uma noite

Capitulo 3

Harry Styles

Suzy parou o carro perto de um ponto de ônibus.

Desculpe Harry, posso te trazer até aqui, tenho que buscar minha filha ainda.- Ela diz e eu assinto- Se eu puder fazer algo..

Tá tudo bem, acho que consigo me virar, obrigado- Digo simpático e saio do carro depois de dar um sorriso a moça. Sou muito rico e ainda passo por coisas assim, grande Harry. Sorri comigo mesmo e fiquei no ponto de ônibus tentando parar algum táxi, sem sucesso.

20 minutos depois.

Bufei irritado e tentei ligar para alguém que pudesse me socorrer naquele momento, porém meu celular estava descarregando e o sinal estava ruim, hoje não é o meu dia mesmo. Passo a mão no cabelo, irritado começo a andar mesmo com aquele temporal que caia pois foi o que me restou, depois de 2 becos percebo que estou sendo seguindo, acabo no desespero entrando numa rua.

Tinha que ser sem saída né- Digo a mim mesmo e me viro e vejo que tem dois caras parados me olhando.

Sabe que não tem saída né, então passa tudo, isso é um assalto- Um deles diz e eu acabo indo pra cima de um. Dou um soco em um e empurro o outro porém um deles consegue me segurar e o outro acaba levando tudo que tem nos meus bolsos, o que ganhou o soco me devolve outro e me empurra. Caio do lado de uma lixeira e sinto sangue na minha boca, porra, que dia merda foi esse? Fico sem coragem de levantar e a chuva junto com a lama ja me cobriam, droga mil vezes. Me sentia um derrotado de primeira e até me deu uma vontade de chorar porém me contive.

Não sei quanto tempo eu fiquei ali, só conseguia sentir a chuva me molhar e o vento bater em meu rosto me deixado arrepiado. Eu não conseguia levantar dali, talvez eu não quisesse, sei que ficarei resfriado ou pior, porém por um momento eu fiquei em "paz" por assim diz. Suspiro e junto minhas pernas apoiando minha cabeça nos joelhos e não sei quanto tempo mais fiquei ali só naquela posição. Tomei um pouco de coragem e levantei a cabeça tentando raciocinar no que eu faria sem dinheiro e sem celular naquele momento e aquela situação só me deixava com mais raiva da minha vida e de tudo. A chuva aumentava e a única pergunta que eu me fazia era "O que eu vou fazer". Quis gritar, quebrar algo, odeio me sentir perdido mas coisas, afundei meu rosto nos meus joelhos de novo e apenas fiquei ali, sem plano, com frio, molhado e sujo. Só um milagre.