- Lua, acorda! - escuto o portuga me chamando
Abro meus olhos e vejo ele olhando sério pra mim.
- O que você tá fazendo aqui? - perguntei me sentando
- Eu vim te buscar - olhei confusa pra ele. - seus pais estão aqui em Londrina
Sinto meu ar faltar. Levanto da cama e vou pra sacada tentar respirar
- Você está bem? - portuga fala pegando nas minhas costas
- Eu.. eu não tô entendendo nada
- Eles disseram que só veio pq você está grávida. - suspiro
- Aonde eles estão? - perguntei amarrando meu cabelo - e aonde está o Renato?
- O Renato saiu pra gravar vídeo, e os seus pais estão lá embaixo - engasgo com minha própria saliva
- O QUÊ?
- E é melhor a gente ir lá embaixo pra você ver eles - assenti arrumando minha roupa
Saio do quarto desço as escadas e encontro eles sentado no sofá da sala. Assim que eles batem os olhos em mim levanta bruscamente
- Pai, mãe, o que vocês estão fazendo aqui? - falei trêmula sentindo minhas pernas falharem
- A sua amiga nós ligou contado sobre sua gravidez, e aí decidimos vir te ver - minha mãe falou me olhando com os olhos cheio de lágrimas
Me manti firme e fui fria
- Vocês não devia estar aqui - falei engolindo em seco
- Não fala isso, somos seus pais? - rir negando com a cabeça
- Agora vocês falam isso? Vocês são tudo uns hipócritas. Quando eu mais precisei de vocês, o que foram que vocês fizeram? Me expulsaram de casa. - falei lutando contra as lágrimas
- Fale baixo Lua! - meu pai disse
- Vocês não tem direito algum em me mandar falar baixo, até por que vocês não estão na suas casa. E eu estou na casa do meu namorado
- O que tá acontecendo aqui? - Renato diz me abraçando por trás
- Então esse é o seu namorado? - minha mãe disse com os olhos brilhando
- Sim, esse é o Renato - apresentei - amor esses são os meus pais
- Prazer em conhecer vocês - meu pai o olhou dos pés a cabeça
- Bom Lua, estamos hospedados em um hotel aqui perto, semana que vem iremos embora. Espero poder conversar com você a sós - minha mãe falou levantando do sofá
- Tudo bem, até lá a gente marca um dia.
Portuga guiou eles até a porta. Abraço o Renato e me permito a chorar
- Calma amor, vai ficar tudo bem - disse passando a mão nos meus cabelos
Procurei seus lábios e o beijei
- Eu te amo - falei sorrindo
- Também te amo muito amor - sorri o abraçando novamente
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