Timeless Souls | TAEKOOK

Voyance

Oi, gente! Tô aqui eu com uma fanfic nova e dessa vez Taekook. Primeiramente: MUITO OBRIGADA à gloryneko por essa capa linda! Eu amei ela.

Segundo: A história se passa no universo de "As Crônicas dos Caçadores de Sombras", ou pra quem não sabe "Instrumentos Mortais" da Cassandra Clare; ou seja, todos os créditos do Universo para ela!

Aqui tem algumas palavrinhas que vocês podem não entender (caso alguém vá ler isso aqui ahjsahs)

Parabatai: São dois Nephilins (filhos do Anjo) que lutam juntos como parceiros, eles são unidos por uma cerimônia na frente do Conselho dos caçadores de sombras, precisam ser bem unidos e juram dar a vida um pelo outro;
Iratze: É uma runa de cura
Praetor Lupus: É uma aliança de lobisomens, porém eles agem com outros seres do submundo, dando apoio, ajuda e etc.
Runas: São "tatuagens" desenhadas no corpo de um caçador de sombras e elas lhe dão algum tipo de poder; runas feitas por um parabatai tem mais poder que runas feitas por você mesmo em sua pele; algumas runas são permanentes, outras não.
Estela: É o que os caçadores usam para desenhar as runas na pele.

Acho que é isso, se alguém não entender alguma coisa, sinta-se livre para me perguntar!

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Não era novidade para ninguém que os nephilim eram uma raça um tanto quanto quadrada. Odiavam mudanças e odiavam ainda mais os idealizadores delas, mesmo sabendo que o mundo estava mudando ao seu redor, recusavam-se a acompanhá-lo, como se estivessem traindo seus princípios. Jungkook odiava aquilo.

O moreno havia nascido numa família de linhagem longa de caçadores de sombras, era originalmente do Instituto de Busan, mas acabou tendo que ir morar em Seul quando seus pais passaram a trabalhar junto à Clave. Ele gostava de Seul, mas sentia falta do aconchego do Instituto de Busan — que era um tanto quanto menor que o de Seul.

— Jungkookie? — Ouviu a voz de seu parabatai lhe chamando — Chegou um chamado agora pouco, Seokjin hyung nos mandou ver o que está acontecendo, parece que é algum problema com um lobisomem recém formado.

— Hoje é dia de lua cheia? — Jungkook perguntou já amarrando suas botas pretas e Jimin assentiu jogando o arco de Jungkook nas mãos do moreno — Isso não é trabalho para a Praetor Lupus?

— É, mas eles estão ocupados com uma nova matilha estranha que surgiu que só tem gente menor de idade. Acham que fugiram de casa ou algo do tipo, — o Park deu ombros e tirou sua estela do cinto — não deve demorar isso. Só que é do outro lado da cidade.

Jungkook assentiu e ajeitou seu arco em suas costas junto com as flechas, ajudou Jimin a colocar as runas em sua pele e depois seu parabatai fez o mesmo. Runas feitas por um parabatai sempre eram mais fortes.

Jimin jogou as chaves da moto para Jungkook, dizendo que era a vez dele de dirigir. Jungkook deu um sorriso de canto e os dois saíram pelas portas dos fundos da grande igreja gótica que servia como o Instituto de Seul.

O vento batendo no rosto do caçador de sombras era algo que ele amava, talvez por causa de seu sangue aventureiro nephilim ou só porque ele era um grande maluco — como dizia seu parabatai.

Os dois estavam ligados pela runa parabatai à sete anos, desde que Jungkook tinha quatorze e Jimin dezesseis. Fizeram a cerimônia mais ou menos dois anos depois de mudarem para Seul e não foi novidade para os pais de nenhum dos dois aquilo. Jimin e Jungkook sempre foram muito próximos quando crianças.

Mundanos demais, foi o que Jungkook pensou ao analisar o lugar de onde o sinal havia sido enviado. Olhou para Jimin e sabia que ele estava pensando o mesmo, o mais velho suspirou e tirou sua runa da invisibilidade.

— Vou tentar tirar todo mundo daqui, você analisa o perímetro? — Jungkook assentiu e Jimin se enfiou no meio da multidão.

Parecia ser uma festa de aniversário de algum conhecido da região, era um salão enorme e aparentemente nenhuma confusão estava acontecendo. Jungkook tocou sua lâmina Serafim em seu bolso e continuou andando lentamente, tentando não esbarrar em alguém. Mundanos não podiam vê-lo e seria algo estranho esbarrar no nada.