Capítulo II - 4Humanus

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Hello, it's me.

Como prometido eu vim atualizar essa buceta e o capitulo ficou grande pra caralho, me perdoem.

Demorei mais para decidir o titulo do que pra digitar essa misera, cada um com seus problemas né.

Espero que curtam esse cap que foi focado na Lauren, mas no próximo teremos mais Camila. É isso.

"Unus quisque mavult credere, quam judicare"
(qualquer um prefere crer do que julgar por si mesmo).

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Lauren Jauregui Point Of View

Eu já não sabia a quanto tempo que eu estava sem dormir, não era como se aquele lugar me deixasse confortável o suficiente para conseguir fazer tal coisa, mas Allyson não aparentava ter problema algum em dormir ali.

Havíamos chegado em Miami a umas duas ou três noites e estávamos em um quarto de hotel que alugamos, era o local mais próximo da casa que estávamos observando e segundo a Victória era essencial que nos misturássemos com os humanos.

Seja como for, eu odiava aquele lugar com todo o meu ser. O ar era quase tóxico, o barulho de carros era insuportável e as pessoas sempre estavam atrasadas o suficiente para reparar o que realmente importava.

Eu realmente não sabia o quanto de empatia você precisava ter para conseguir ignorar um ser da sua própria espécie jogado no meio da rua, com frio e com fome. Eu não conseguia compreender os humanos, sinceramente.

– Allyson, acorda. — Balancei a menina de um lado para o outro, que diferente de mim, não possuía um sono pesado.

– Que horas são? — Allyson murmurou, sonolenta.

– Seis e quinze, em breve a Victória irá nos contatar.

Entreguei um copo com café para ela acordar logo, eu havia comprado em uma loja que tinha na esquina. Se tinha uma coisa que os humanos tinham de bom, essa coisa era o café.

– Por que tem o número de alguém anotado no café? — Ally perguntou confusa, ainda bem que eu estava ali com ela e não com a Dinah, que com toda certeza levaria na maldade.

– Eu vou lá saber.

Dei de ombros e me afastei da cama da garota, indo até a janela e fiquei observado as pessoas andarem de um lado para o outro, eu sempre me perguntava o que se passava na cabeça deles.

– Onde esteve durante a noite? Você não voltou para o quarto desde que me contou que a menina da casa tinha visto você.

Ter o dom - ou maldição - do vazio me permitia muitas coisas e uma delas era me camuflar entre os humanos. Não era só por conseguir me locomover entre dimensões que me mandavam para os locais, mas também por eu conseguir andar entre humanos sem ser notada (caso esteja de noite) e a única coisa que me detectava era as câmeras, mas era como um borrão escuro.

– Precisei ir em casa, Samantha estava desconfiada da minha ausência e eu apenas aparentei estar mal demais para sair do meu quarto, o não é mentira. Aliás, Victória encontrou um jeito de entrarmos na casa sem precisar burlar o sistema de segurança que eu particularmente acho atualizado demais para uma casa como aquela.

Joguei um distintivo que a Victória havia feito na direção de Allyson, que o segurou e me encarou com uma expressão de poucos amigos.

– Vamos nos passar por agentes da USGS? Vocês duas devem ser loucas. Sabe quantos crimes humanos vamos cometer ao usar isso?

After the StormOnde histórias criam vida. Descubra agora