Eight

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Dahyun estava deitada no colo de Momo há umas duas horas. A japonesa não conseguia dormir, sua mente sempre parava em Sana e em como deve estar agora. Óbvio que não seria uma viagem demorada, pelo contrário, mas parecia que aquela viagem duraria séculos.

Momo pegou o celular a fim de se entreter e pensou em enviar uma mensagem à Sana, talvez ela responda.

hiramo_mo: sana?

pomodesana: momo!

hiraimo_mo: SANA?????????
hiraimo_mo: OI COMO VOCÊ TÁ? TA TUDO BEM TIPO MANO???? ONDE VOCÊ TÁ???
hiraimo_mo: EU E A DAHYUN ESTAMOS INDO EM BUSAN TE BUSCA ANJINHO

pomodesana: NAO! NÃO VENHAM, É ISSO QUE ELE QUER.

hiraimo_mo: que??? ele quem sana?

pomodesana: meu tio. minha tia não tá em casa, saiu viajando, e eu tô presa nessa casa. mas se acalma, eu to bem ok?

hiraimo_mo: espera sana... ele mão ta abusando de vc tá????

pomodesana: ...

hiraimo_mo: NADA CONTRA A SUA AVÓ MAS QUE FILHO DA PU@"#
hiraimo_mo: eu to falando, se eu for aí eu mato essa desgraça.

pomodesana: momo eu to bem...

hiraimo_mo: n ta nao! ele gravou sabia??? ele pode expor, temos que denunciar ele!

pomodesana: momo ele ta vindo eu vou apagar a conversa, ele olha meu celular, tchau!

Momo não respondeu, se respondesse traria problemas à Sana. Acordou Dahyun para explicar sobre o ocorrido.

— É isso. O tio dela é um babaca, nojento e filho da puta! - Momo falou. Dahyun estava com as mãos na boca.

Elas haviam chegado à rodoviária, decidiram lanchar antes de fazer mais algo, porque Momo estava morrendo de fome.

— E então... como a gente vai denunciar o tio dela? - Dahyun perguntou.

— Não sei... temos que chamar a polícia bem na hora H... ou então a gente já chega metendo porrada no nojento.

— Vamos chamar a polícia... agora? Tenho absoluta certeza que ele... - Não conseguiu terminar a frase. Eu assenti.

— Ok, vamos chamar um táxi.

E chamaram, pararam na casa que Dahyun disse que era dos tios de Sana. Disse que já esteve lá.

— Tudo bem. Eu vou tocar a campainha e você se esconde, se ele tentar algo, chama a polícia. - Momo disse.

— Momo, você não pode se arriscar assim...

— Claro que posso, é por a Sana. E eu já fiz Taekwondo, lembra? - Disse brincalhona. Dahyun se escondeu nas moitas, já que era pequena, nem teve dificuldade.

Momo suspirou e tocou a campainha de uma vez. Demorou um pouco, mas um homem barrigudo e com a barba mal feita abriu a porta. Ele estava sem a roupa de cima, com um sorriso sapeca no rosto.

— Você deve ser a Momo, não é? Estava esperando você, venha fazer companhia a Sana! Ela está mal... - Ele fingiu se importar com a Sana.

— Claro, senhor, obrigada... - Momo disse entrando na dele.

Entrou na casa, era normal, na verdade.

— Sana está lá no quarto. Vamos... - Pôs a mão na cintura da japonesa mais velha, que retirou a mão de lá na mesma hora.

O homem feio abriu a porta do quarto e se deparou com uma Sana com uma cara péssima.

— Momo! - Sana gritou e foi abraçá-la.

Momo retribuiu o abraço e deixou um beijo na boca de Sana. O homem as olhava com nojo.

— Agora que já se cumprimentaram. Quero que fiquem aqui. Ok? Agorinha eu volto, e digo-as o que fazer. - O barbudo disse.

Sana assentiu triste. Quando o homem saiu, ela perguntou baixo:

— Cadê a Dahyun?

— Ela tá escondida. Vou dar um sinal pra ela chamar a polícia se esse cara tentar algo com a gente. - Momo disse orgulhosa de seu plano genial.

Sana a abraçou e beijou-a, pedindo passagem de língua. Momo correspondeu, colocando as mãos na cintura da japonesa mais nova.

As duas se deitaram na cama, e Sana subiu em cima de Momo, a beijando passando as mãos sobre o pescoço dela.

Nessa hora, o homem entrou no quarto e atrapalhou o momento.

— Podem para com essas coisas nojentas de lésbica. Agora vocês vão fazer algo por mim.

O homem abaixou as calças e retirou a cueca, mostrando seu pau duro. Começou a masturbá-lo. Momo podia vomitar.

— Você, Momo. Venha cá. - Disse o nojento.

Momo deu o sinal para Dahyun e foi na direção dele. Ela não queria fazer nada, mas para incriminá-lo, teria que fazer um beijo fingido.

— Chupa aqui. - Disse sorrindo malicioso.

E Momo o fez, começou a chupar o pau nojento do homem que empurrava cada vez mais forte.

Logo ouviu-se o barulho da porta abrindo. Alí estava Dahyun, e dois policiais.

— O que está acontecendo aqui? - O policial falou ao ver as partes do homem de fora.

— Senhor... por favor, me ouça! Ele me obrigou a... a... - Sana falou e não conseguiu mais dizer nada, começou a chorar.

O policial levou o tio de Sana para a delegacia, onde decidiriam seu destino. E Momo mostrou o vídeo, que o tio dela fez, sendo assim pornografia infantil, já que Sana tinha 17 anos.

— Obrigada por denunciar, garotinha. - O policial disse a Dahyun.

— Nada... só fiz minha parte. - Dahyun deu a piscadela à Momo.

Lá fora, Sana estava sentada em um banco, olhando para as estrelas. Quando viu as garotas saindo, foi correndo até elas.

***

Esse capítulo ficou meio grande porque eu soltei a franga e escrevi demais. kkkkk, me sinto aliviada. enfim, desculpem a demora pra att.

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⏰ Última atualização: Feb 15, 2020 ⏰

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𝐘𝐨𝐮'𝐫𝐞 𝐡𝐨𝐭 | 𝐒𝐚𝐦𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora