Negócio Fechado

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Uma observação importante: o capítulo anterior foi editado, então caso você não tenha lido o Lemon, é porque a alteração foi feita depois de sua leitura.

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Deitado de bruços na cama extremamente macia e coberto até o pescoço com o edredom de luxo, Changkyun abriu os olhos vagarosamente, se acostumando com a claridade natural do quarto. Meio grogue, observou brevemente o local e constatou que Jooheon já havia ido embora. As orbes sonolentas vagaram pelo criado-mudo, onde geralmente os clientes deixavam gorjetas, e suspirou ao notar que o lúpus não fez questão de deixar uma moedinha sequer.

- Tem cara de ser podre de rico e ainda é mão de vaca. - Resmungou enquanto se sentava, sentindo um desconforto além do comum por todo seu corpo.

Sua entrada doía de forma absurda, resultado das vezes que continuaram com o sexo ainda de nó atado, além de não terem parado de transar por nem um segundo: quando o calor do cio descansava em um, surgia no outro. Seu corpo inteiro estava repleto de vergões pelas arranhadas e chupões, e pensou se o de Jooheon permanecia da mesma forma.

Mais do que os quadris e a parte traseira, que latejavam como o inferno, Changkyun tinha a impressão de que o lado direito de seu ombro estava queimando, num sofrimento até então suportável. Mesmo que com medo do que veria, olhou pelo grande espelho redondo da parede ao lado, visualizando o motivo de sua dor: uma marca.

- Ai, meu Deus. - Entrou em desespero.

Ser um ômega marcado e sem um parceiro era sinônimo de solidão e sofrimento, na grande maioria das vezes. A marca significava uma ligação entre almas, muito além do prazer durante o ato.

Changkyun estava conectado à Jooheon, mesmo não sendo recíproco. Seu corpo pediria por ele, tornando quase impossível a êxtase sexual com outro. Sentiria as sensações intensas do alfa, fossem elas boas ou ruins. Sofreria inconsolavelmente nas primeiras semanas, pois precisaria da presença do Lee para acalmar seu corpo e reduzir um pouco da dor.

Porém, a limitação que mais machucava o ruivo, era justamente o fato de que nunca conseguiria viver um romance com qualquer outra pessoa. Tinha noção de que, por conta de sua profissão, era difícil - lê-se quase impossível - encontrar um alguém que quisesse mais que uma foda. Porém, mesmo que negasse verbalmente, dizendo não desejar uma paixão, em seu coração jazia um jovem romântico.

Deixando as lágrimas rolarem por seu rosto amassado pelas costuras do travesseiro, pegou o celular e clicou no contato de Hoseok, seu melhor amigo.

- Bunny hyung? - Perguntou assim que foi atendido.

- Kyun? 'Tá tudo bem com você? Por que você 'tá chorando? - As perguntas disparadas demonstravam preocupação.

Era sempre assim desde que o início da amizade, um cuidado recíproco entre ambos. Por mais que a forma em que se conheceram fosse mais que peculiar, o que seria apenas um caso estranho tornou-se em um laço forte.

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