Lana Pellinor

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 A história a seguir se passa no ano de 482 durante o ataque do Mago Neutro ao Reino Sem Nome e falará de uma heroína que deteve o avanço do mago entregando sua vida para que centenas de pessoas conseguissem escapar e sobreviver. A batalha d de Lana Pellinor contra um dos maiores inimigos do reino.

***

 A fumaça e os gritos espalhavam-se pelas ruas do reino junto com o sangue de pessoas inocentes, aventureiros e guardas que tentavam impedir a invasão do terrível Mago Neutro e seu séquito de guerreiros.

 O barulho das explosões e das batalhas vinham de todos os lados, aço colidindo, línguas antigas sendo proferidas para a conjuração de feitiços e ordens sendo gritadas por oficiais de armaduras manchadas com fuligem e sangue, lá, no meio de tudo isso uma guilda fazia frente a ameaça do mago a aclamada Amicis entregava a sua vida frente a toda aquela confusão.

 Lana, uma humana alta e de cabelos cor de ouro cortava as ruas destroçando todos os partidários do invasor que pudesse encontrar, em seus olhos brotavam lagrimas de raiva por ver o reino em que ela havia nascido ser tragado por chamas de batalha e ser pintado com sangue de inocentes a moça preparava-se para dobrar uma esquina e ir em direção ao orfanato Ramalhete quando sentiu uma pressão no seu peito a mesma infeliz pressão que havia sentido minuto atrás, um dos seus amigos acabara de cair em batalha, Chapéu de Pena e antes dele a pequena elfa Nami.

 - Desgraçado! – o soco que Lana desferiu contra o muro foi o suficiente para abrir um buraco nos tijolos. - Edward deixou bem claro que estão todos proibidos de morrer... Se levantem e lutem!

 As lagrimas rolaram por suas bochechas e o rosto tomou uma leve coloração avermelhada, poucas vezes em sua vida Lana Pellinor sentiu a raiva lhe queimar na pele.

***

 Lana não tinha tempo para chorar a morte dos companheiros naquele momento, tratou de se apressar e correr o mais depressa que conseguiu na direção do orfanato quando viu uma enorme explosão vindo do prédio que era lar para tantas crianças e outrora foi lar do seu amado Edward.

 - IRMÃS! – Lana varou uma porta em chamas apenas com a força brita de uma investida poderosa e a sua frente ela viu pelo menos uma dúzia de freiras já sem vida.

 Ao se abaixar devagar Lana constatou que as irmãs haviam lutado muito antes de serem derrotadas, o salão de entrada do orfanato estava completamente revirado e com marcas de luta em quase todos os cantos, como uma última caridade ela fechou os olhos das irmãs e seguiu em frente para o pátio principal do orfanato.

 Quando atravessou uma cortina de fumaça negra e chegou ao pátio haviam mais freiras jogadas por todos os cantos e ainda mais sinal de luta, bastou um segundo apenas para que Lana batesse os olhos em uma figura no meio do pátio um homem esguio, cabelos bem longos e cinzas com uma espada enorme na cintura e sufocando a Madre Cornizo com as duas mãos em seu pescoço, sem pensar duas vezes Lana investiu contra o homem quem sem dar a menor atenção só fez jogar o corpo da velha freira para Lana que o segurou imediatamente.

 - Madre, Madre! – chamou a moça passando uma das mãos sobre o rosto da velha senhora.

 - Minha filha... – disse a Madre quase como um sussurro. – Impeça esse homem.

 - Ele é quem eu acho que é? – agora os olhos de Lana e do mago estavam um no outro.

 - Philares... – disse a Madre quase entregando-se ao abraço da morte.

 - Philares? – repetiu Lana.

 - O pai... – a madre tentava falar. – de Edward!

 Foi como se um raio atingisse Lana e finalmente a Madre entregou-se a morte.

Lana PellinorWhere stories live. Discover now