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-Eu sei que dói, mas se sentisse o mesmo prazer que eu em ver você assim pedindo por mais Ajoelhada, amarrada ou amordaçada compreendo que e desagradável até mesmo humilhante mais saiba que o prazer que me proporciona me domina ,me consome.
-Com o tempo a dor se transforma em prazer, e agora o que lhe resta e somente prazer.
Sento no sofá, ao lado da cama e observo cada detalhe da jovem a minha frente, ela luta para se soltar sem resultados.
- Posso supor que não dirá que foi um prazer me conhecer.
Ela resmunga com raiva, me ajeito no sofá.
- Não é aconselhável me insultar na sua situação, entretanto sinto que já passou da hora de me apresentar sou Ostelle Wester...
- Que tolo da minha parte não pode se apresentar assim. Não é?
Tiro a mordaça.
- Soco...
- Sério acha mesmo que isso vai funcionar.
Ela me encara com ódio.
- Porque me apresentar ,acho muito difícil não saber meu nome.
- Pelo menos é inteligente, Ester Preston, eu devia ter lhe torturado.
Digo apontando para cama.
- Mas não fiz, e claro me diverti um pouco mas nada de desagradável.
- Não foi a melhor também.
- Sabe quem me contratou.
- Sim, meu pai.
- Mais precisamente a igreja, queriam que fosse torturada e quase morta, sabe o que significa.
Ela se cala, passa a tremer e chorar.
- Sabe, quem eu sou né.
Sua voz sai tremida, emitindo um sim, que ecoou pelo quarto, nisso eu respirei fundo. Peguei a faca na mesinha de canto, e começo a cortar as cordas.
- Mas calma?
- Não vai me machucar.
- Não, mas quero saber porque estou fui contratada.
Ela senta na cama, esconde o corpo desnudo com o fino lençol que tinha a disposição.
- Na verdade, a igreja decidiu na reunião dos três selos, que os cavaleiros não são confiáveis para possuir o poder que detinham, sendo assim,cuidaram de convencer os sábios, se é que me entende, o que a trouxe até este momento.
-Sendo assim, você seria encontrada a beira da morte, e eles poderiam contar a história que quiser.....
Me encosto na poltrona vermelha bordo, respiro fundo ao perceber que isso virá a ser mais problemático do que previa.... enquanto tentava pensar em uma solução escuto uma voz trêmula e receosa me chamar.
- oOstle... o que.
- Não me chame pelo primeiro nome.
Percebo ela se encolher e posso ouvir o palpitar de seu coração.
- W..wester o que vou fazer, a igreja me..
Solto um pouco o nó da gravata.
- Tem razão seria mais fácil ter feito o que fui paga para fazer.
Percebo que seu corpo passa a tremer, como se neste momento o pânico passa a dominar aquele ser na minha frente.
Apesar de ter plena consciência que não devo demonstrar qualquer compaixão pelos serviços, coloco a minha mão em seu ombro pálido e noto que seu olhar repousar em mim com um misto de emoções e medos.
- Apenas corte ligações com a sua família, vou te ajudar com o que precisar o quarto já está pago. Coloque as idéias em ordem tente ter uma plano.
Pego o meu cartão e coloco na cabeceira da cama, vejo ela pegar o cartão e me olhar sem entender nada.
- O que foi ?
- No cartão está como, chefe da unidade de controle e propagação de agentes desconhecidos.
- Este é a empresa na qual trabalho, não esperava que fosse um cartão de assassina de aluguel.
Vejo que ela apenas olha cartão com atenção.
- Quem sabe você tenha sorte, e nunca mais nos veremos.
Sorri
- eh.

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