Daddy | Namjin

Daddy

POV NAMJOON

Meu baby boy havia apagado na cama, abraçado comigo como já tinha acontecido mais vezes do que eu conseguia contar, era um costume bem antigo dele se agarrar a mim para dormir; a viagem tinha sido cansativa para ele, mas acabou sendo melhor, eu tinha que sair e não queria que ele fosse comigo, especificamente para esse local.

Saí do seu abraço lentamente, aproveitando-me do sono pesado do rapaz, peguei os documentos e as chaves, tranquei meu irmãozinho dentro do quarto e desci procurando uma loja especializada no celular. Ótimo, tinha uma e não ficava muito longe, então entrei no carro e rumei para lá.

– Boa tarde, senhor. – me cumprimentou uma loira baixinha que tinha o rosto muito novo e o sorriso de boneca; ela parecia mesmo uma bonequinha de tão fofa e carismática.

– Boa tarde. – sorri para a moça. – Eu gostaria de algumas coisas para... a primeira vez do meu baby boy.

– Ah, daddykink. Vem comigo, por favor.

Eu segui a moça por sessões diversas, até chegar em uma que tinha várias roupas, masculinas e femininas, grandes, mas infantis, além de muitos outros adereços que chamaram a minha atenção, mas eu preferi seguir os conselhos da moça que, pela expressão neutra que tinha em andar por tudo aquilo, era bem acostumada com tudo.

– Precisa de ajuda para escolher?

– Uma opinião seria muito boa. – confessei.

Ela sorriu e foi até os vibradores. – Bom, se é a primeira vez, podemos começar com vibradores. Esses modelos são os melhores, são gradativos, e esses aqui são os que mais saem. – ela indicou outro modelo, mais grosso. – Eu tenho um modelo novo, meus clientes ainda não voltaram para me dizer como ele é, então não vou recomendar.

– Certo. Eu vou levar um deste e um deste.

Ela pegou uma cestinha rosa clara e colocou os dois dentro, oferecendo-a para mim logo depois.

– Ah, com certeza, lubrificantes. – ela indicou a outra prateleira. – Esses têm sabores, são mais específicos, esses aqui têm efeito de retardo e frio que eu recomendo usar nele enquanto você usa esse aqui. – ela indicou um de embalagem vermelha. – A sensação é de quente, é ótima.

– Interessante...

Ela me mostrou toda a sorte de coisas enquanto explicava como funcionava, totalmente técnica. Eu escolhi mais algumas coisas e em pouco tempo minha cesta estava completa, então eu acompanhei a moça até o caixa, onde ela guardou tudo em uma sacola preta com o logo em cinza escuro, tão leve que mal se via, completamente discreto.

– Muito obrigado por ter vindo, senhor, até mais ver.

– Obrigado.

Saí de lá satisfeito com minhas compras, peguei o carro e, enquanto esperava o sinal abrir, peguei o número de um restaurante que me pareceu ser muito aconchegante, naquela mesma avenida em que ficava o hotel. Jinnie ainda estava dormindo quando eu entrei no quarto, então telefonei e fiz as reservas, guardei a sacola no closet de modo que ficasse escondida e me ocupei em guardar nossas roupas da mala, até que ele resolvesse acordar.

– O que você está fazendo? – ele perguntou com uma vozinha manhosa enquanto eu terminava de colocar o último casaco dentro do closet.

– Guardando nossas roupas.

– Hmm... eu dormi muito?

– Quatro horas e meia.

Ele riu de um jeito doce e se levantou, olhando o relógio no criado mudo.