O Porquê de eu te Amar, Antarctica.

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P.O.V Narrador On

Era mais um setembro tranquilo para os CountryHumans, mas ONU estava irritado com a boa maioria dos países. Ele gritava e berrava naquela reunião, afinal, os polos estão derretendo e somente Russia e Canada estavam ajudando.

— QUEIMAR MENOS LIXO NÃO AJUDA UNITED STATES OF AMERICA! — Grita ONU, claramente bravo com o estadunidense.

— E o que quer que eu faça?! — Grita America, agora irritado com ONU.

— Qualquer coisa basta! E isso vale pra todos os países, menos Canada e Russia, pois ao menos eles ajudam! — ONU se acalma um pouco e diminui novamente a temperatura do ar-condicionado.

— H-Hey! Está frio a-aqui ONU! — Diz Brazil, tremendo com Argentina, Chile e Mexico.

— Não posso fazer nada Brazil, essa temperatura ao menos mantém Antarctica melhor e ao menos, um pouco mais resistente quem sabe — United Nations Organization lhe responde — Estão dispensados, eu só quero que Antarctica fique aqui por causa da temperatura — Vários países murmuram um "aleluia", já que estava insuportável o frio daquela sala.

— Obrigado ONU... Não acho que vá resolver isso... Eu irei virar água de qualquer forma — Antarctica lhe responde desanimado, afinal, sabia bem qual que seria o seu fim dali.

— Não diga isso, não podemos perder um Continenthuman e Earth precisa de você aqui conosco — ONU responde e abraça o continente — Eu não estou conseguindo exercer meu papel de paz, né?

— Não diga isso ONU. Você está fazendo o máximo para eu ficar vivo... Os humanos só vão querer notar em mim depois que eu derreter... E eles provavelmente vão dizer "Por que ele não nos avisou?! Estamos assim por sua culpa!" — Antarctica diz de forma meio tristonha.

— Não diga isso Antarctica, eles é quem não querem ouvir — ONU lhe responde de forma calma.

— Eu sei... Mas olha a todos os seres que vivem em mim... Sei que tem apenas uma população de cientistas, mas mesmo assim, as raposas do ártico, ursos polares, focas, orcas e pinguins vão perder um lar... — O continente responde realmente triste e abraça o pinguim de seu colo.

— Eu sei... Eu tenho que sair um pouco com FBI e CIA, mas eu não me importo caso queira ficar aqui, ok? — Diz e logo, ONU sai.

Antarctica suspira, vendo que ficou sozinho, apenas decide sair. Não queria ser um incomodo a ONU, então apenas decide ir a Greenland, um lugar ao menos mais frio que suas próprias terras.

Ao chegar lá, polo norte vê uma cena que lhe incomoda de certa forma.

Ver Greenland com Iceland incomodava e de certa forma, fazia seu coração rachar com aquela cena.

Não só como seu coração como alguma parte da geleira também racha. Antarctica suspira e decide apenas ir ao norte das terras de Russia, seria o melhor para si e evitaria ver aquela cena novamente.

Suspira e abraça com força seu pequeno pinguim, estava em uma região praticamente que deserta da Russia. Logo, o garoto começa a chorar, não gostava de ver seu amigo com outro. Mas o que poderia fazer? Não era nada mais que amigos.

— O que eu deveria fazer Pingu? — Diz olhando ao seu animal de estimação, que lhe da uma espécie de "abraço" — O que eu faria sem você? Pingu! — Antarctica diz sorrindo e corresponde o "abraço".

Após um tempo, o garoto adormece ali tranquilo com seu pinguim.

Break Time – ??:?? ??

Era mais um setembro tranquilo. Nada, absolutamente nada estava acontecendo, apenas os Country procurando desesperados por Antarctica, eles sabiam que ele não havia derretido pelas geleiras ainda estarem com eles.

E após um longo tempo, Russia finalmente o encontra.

— Graças a Pangeia! Você está ai garoto Pingu! — Russia diz e Antarctica acorda com o apelido sendo proferido.

— Ainda me chama disso? — Diz o continente rindo de leve e se levanta com seu animal de estimação no colo.

— Vamos, os outros Country estão preocupados procurando por você garoto — O russo responde e os dois vão onde os outros estão.

Assim que Antarctica aparece, é recebido por abraços, que tiveram logo que separar ao ouvir algo rachando no polo norte.

Greenland, o mais preocupado dos Country, vai até o continente e o abraça com força, dando leves broncas em seu amigo.

— Nunca mais faça isso! Você sabe o quão preocupado me deixou Floco de Neve?! — Diz Greenland, arrancando uma leve risada de Antarctica.

— Ok, ok! Desculpa Green, não queria te assustar — Assim que lhe responde, Greenland sorri aliviado.

Antarctica estava feliz, mas assim que vê Iceland ao longe, os olhando com ciúmes, se afasta de seu amigo.

— Bem, vocês me acharam! Acho que da próxima eu irei avisar a vocês onde eu estarei indo — Diz sorrindo sem graça o continente e logo vai com ONU para sua sala, que era gelada para si manter vivo.

— Estranho... Ele nunca fez isso comigo... — Diz e sente ser abraçado por trás por seu amigo Iceland.

— Tem primeira vez para tudo, né? Não se preocupe, deve ser nada Green — Diz Iceland, sorrido de leve ao perceber que o polo notou o seu ciúme. Afinal, o polo norte não é o único que gosta de Greenland de um jeito especial.

O garoto Pingu chega à sala de reuniões de ONU, que liga o ar-condicionado assim que chegam, suspira.

— ONU, posso falar algo a você? — Diz e olha a ONU.

— Humm? É claro — Diz de forma gentil e olha a Antarctica.

— Se eu derreter, coisa que eu tenho certeza que acontecerá, eu quero que você entrega uma carta — Diz e tira a carta que havia escrito do bolso e entrega a ONU.

— Ok, mas é para quem a carta? — ONU olha ao continente.

— Não se preocupe; na hora você vai ver o destinatário na hora — O continente lhe responde com um leve sorriso e ONU estranha, mas aceita de qualquer forma.

— Acho que vai ter que dormir aqui, eu vou preparar um colchão... Você se importa de dormir aqui? — ONU lhe pergunta.

— É claro que não, será ótimo dormir em um lugar gelado novamente — Diz e apenas espera ONU sair.

Assim que ele sai, suspira. Antarctica sabia que iria morrer de qualquer forma, apenas sai da sala e vai até as suas terras, mas ainda assim bem próximo das terras de Greenland.

— Eu acho que isso é um adeus Pingu — Diz sorrindo de forma triste e começa a chorar, sentindo seu corpo derretendo e rachando, sumindo após um tempo.

O pinguim espermea e vai atrás de alguém, acaba encontrando Greenland.

— Cadê Antarctica Pingu? — Diz e o pinguim lhe leva onde estaria seu dono — F-floco de neve?! — Greenland se desespera ao ver apenas as coisas de Antarctica — FLOCO DE NEVE!

E assim, após um tempo, todos os Country souberam da notícia e ONU, encontra o destinatário dessa carta.

— Greenland... Essa carta é para você... — Diz e entrega a carta.

Greenland abre a carta desesperado, ao qual estava escrita "Me desculpe Greenland, mas eu terei que ir embora em breve. Sei que logo você também irá... e até lá, se distraia com Iceland. Não quero que você sinta a minha falta.".

— M-mas é só i-isso que sinto... Meu Floco de Neve... — Diz e abraça a carta, começando a sentir derreter também, como sua amada Antarctica.

E no final, ele só o amava, porque sabia que ele sempre seria seu Floco de Neve.

Estou indo Embora, GreenlandWhere stories live. Discover now