Ponto final

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#Alec

Assassino.

É assim que estão me chamando agora.

Desde que Jocejin foi possuída por um demônio e eu tive que mata-la em legítima defesa, meus irmãos viraram as costas pra mim, eles acham que eu a matei por não gosta de Clary, filha da Jocelin.

Até o Magnus, meu namorado, deixou tem me deixado de lado, meus pais não falam comigo desde que comecei a namora com o Magnus o único com quem eu fala é o Max, meu irmão mais novo.

Em uma noite quando voltava de uma missão resolvi fazer uma visita ao apartamento do meu namorado, já fazia em tempo que nós dois não conversávamos muito desde que a mãe da Clary morreu, chegando lá estava tudo silencioso, caminhei pelo apartamento até ouvi alguns barulhos estranhos vindo do quarto, abrir a porta do quarto e vi Magnus transando com Dorothea, não fiquei ali pra ver e saí correndo de lá.

Fui até o Instituto com algumas lágrimas nos olhos, precisava dos meus irmãos fui até sala de treinamento, sabia que eles estariam lá, quando ia abri a porta ouvi eles falando meu nome.

Jace: Acho que a Clary tem razão, Alec pode ter mesmo matado a Jocelyn, ele nunca gostou da Clary e sempre foi apaixonado por mim, não acho que foi legítima defesa - disse meu parabatai com a voz fria.

Izzy: Acho que você está certo, ele foi apaixonado por você e sabemos que ele pode ser bem instável de vez em quando - falou, não fiquei ali pra ouvido resto saí correndo até o meu quarto, aquela tinha sido uma verdadeira facada nas costas, me deitei na cama e chorei até caí no sono.

Na manhã seguinte não saí do quarto, não queria ver ninguém, passei o dia pensando no que iria fazer, não vou consegui fica no Instituto e ser forçado a vê-los todos os dias e também corre o risco de encontra com Magnus.

Minha mente vagava entre todas as minhas lembranças e percebi algumas coisas que nunca dei atenção ou ignorava. Eles estavam certos, eu era loucamente apaixonado pelo Jace e sempre via suas qualidades e ignorava seus defeitos.

Ele é incrivelmente arrogante e sempre tenta ser o melhor, mesmo que pra isso tivesse que passa por cima de alguém, principalmente de mim. Se tinha alguma coisa maior que a arrogância era seu ego, ele sempre teve todas as garotas que quisesse em sua cama em um estala de dedos e alguns garotos também, quando era dispensado por alguém sempre ficava bravo e descontava sua frustação em suas missões, na maioria das vezes agia por impulso e colocava todos em risco, estava sempre tão deslumbrado pela sua beleza que percebi o quanto ele era babaca, era óbvio que ele sabia que eu era louco por ele, somos parabatai, é claro que ele sabia e ainda me fazia o escuta sobre todas as suas fodas com várias mulheres que ele conhecia, cara sou muito idiota.

Izzy era outra que eu não enxergava direito, sempre rebelde tentando não ser como a nossa mãe mas acabou sendo igual ao nosso pai, forte por fora mas fraca por dentro e sem controle sobre si mesma, se deitando com todos os tipos sub-mundanos que vivem em Nova York, ela sempre tentou chama a atenção da nossa mãe e a maneira que achou de fazer isso foi sendo meio revoltada, talvez isso fosse um pouco culpa minha que sempre tentei ser o filho perfeito e sempre disseram que ela devia ser mais parecida comigo, não estou dizendo que não cometo erros mas nunca culpei ninguém por eles, mesmo ela pagando de poderosa, mesmo não falando em voz alta, me culpa pelos seus problemas.

Eles podem ser meus irmãos e eu os amo mas não vou mais me responsabilizar por eles, cansei de sempre leva a culpa, de ser o responsável e de protege-lós, agora estariam por conta própria.

Passei o dia inteiro na cama pensando, quando olhei pela janela vi que já tinha escurecido, me levantei e fui até a sala do diretor, ele era a maior autoridade do Instituto, bati na porta e ele mandou entra.

O anjo e a raposa Onde histórias criam vida. Descubra agora