﹢𝗣𝗥𝗜𝗠𝗘𝗜𝗥𝗢 𝗔𝗧𝗢, new moon

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needy, PRIMEIRO ATO

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needy, PRIMEIRO ATO.

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Sentada de uma maneira relaxada na cadeira, Grace Miller mantinha uma caneca de café presa entre os dedos enquanto estudava para a prova de matemática que teria no dia seguinte.

Uma pequena observação: era para a adolescente estar estudando, mas ao invés de escrever os cálculos no caderno, ela estava rabiscando coisas aleatórias enquanto prestava atenção na televisão que estava ligada na MTV, onde passava um clipe da banda Aerosmith.

Quando foi beber mais um gole da bebida, o grito estridente de Anne — sua mãe — ecoou, a chamando no andar debaixo. 

Resmungando, ela largou a xícara na escrivaninha, e saiu de seu quarto com passos lentos.

— Charlie quer falar com você. — a entregou o telefone com um olhar apreensivo.

A garota franziu a sobrancelha, estranhando, já que ele nunca pediu para falar com ela no telefone. Sempre conversava com Anne, e mandava um abraço para todos no geral, sem falar com um especificamente. 

— O que ele quer? — Grace sussurrou antes de levar o eletrônico até a orelha.

Anne deu de ombros, sem responder.

— Oi tio, tudo bem? — perguntou, ouvindo a respiração baixa do outro lado.

Grace! Estou bem e você? — ele parecia um pouco apreensivo.

— Estou. 

Enrolou o fio do telefone nas mãos, curiosa com o que o parente queria.

Então... — ele respirou fundo antes de voltar a falar. Anne colocou a cabeça próxima a da de de Grace, tentando ouvir a conversa. — Você se lembra de Isabella? Sua prima, vocês viviam grudadas quando vocês moravam aqui.

— Claro, eu me lembro sim. Como ela está? — disse animada.

Grace adorava passar um tempo com Bella na infância.

Ela está morando comigo agora, aqui em Forks, e está lidando com alguns problemas... — fez uma pausa. 

— Problemas, quais problemas? 

Ela está estranha, não sai mais com os amigos, comigo... Fica o dia inteiro trancafiada naquele maldito quarto, e raramente come. — ela notou que a voz do tio estava trêmula.

Grace estranhou a conversa, ficou chateada quando ouviu que sua prima e melhor amiga da infância estava passando por tempos ruins, mas não entendia o motivo de ele ter a contatado para dizer isso. Se ela mantivesse o contato com Bella, ela até acharia OK, mas fazia anos que não conversava mais com a prima.

— O senhor já tentou a levar para um psicólogo? Eles saberiam o quê fazer.

Eu tentei abordar com ela esse assunto, mas ela se nega. Diz que está bem, mas claramente não está. Todos os dias acordo com ela gritando enquanto dorme. 

— Tio... 

Ele a interrompeu.

E eu não queria pedir isso para você, mas não sei mais o que fazer. Você poderia vir aqui para Forks, tentar levantar o ânimo dela. Passar um tempo aqui seria bom, sabe? Vocês se davam tão bem quando eram mais novas, com certeza isso não mudou. — pediu.

Ela olhou para a mãe, que a encarou de volta, os lábios apertados em uma linha.

— O quê?! — perguntou, atônita. — Eu não posso tio, eu tenho que frequentar a escola, quero dizer, não posso largar tudo aqui, e meus amigos? — ela passou as mãos no cabelo.

Você vai continuar estudando! Vou te dar todo o apoio aqui, você vai continuar fazendo as suas coisas... — disparou rapidamente.

— Mas tio, não é uma outra cidade, é outro país! 

Ela quis rir de incredulidade.

Por favor, Grace, eu não te pediria isso se eu não tivesse desesperado. Eu não sei mais o que fazer. E já que vocês eram tão próximas quando pequenas achei que você pudesse a ajudar sair disso. Por favor. — suplicou. 

Grace ficou sem palavras por um momento, e o silêncio se instalou na linha.

Ela tirou o telefone de perto da orelha, e olhou para sua mãe.

— O quê você acha? — sussurrou. — Isso tudo parece loucura.

— É sua decisão, Grace. — ela respondeu, colocando as mãos nos ombros da filha. — Eu não fico feliz com a ideia de você sair daqui, mas também estou descontente de saber tudo isso sobre Bella. 

"Grace?" ela ouviu a voz de seu tio sair abafada, a chamando depois de algum tempo com a linha muda.

A garota assentiu, pensando e repensando, e respirou fundo, voltando a colocar o telefone na orelha.

— Eu não acredito que vou fazer isso. — resmungou para si mesma. — Eu tenho uma condição. — disse finalmente.

Qual? — indagou. 

O alívio era notável em sua voz, no entanto, estava apreensivo com a tal condição.

— Snape tem que ir comigo. 

Snape?

— Meu gato. 

Ah... — ele pigarreou. — Claro, com certeza ele pode vir.

— Combinado, eu vou para Forks.




editado em: 04/03/2023.


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notas:

esse primeiro ato foi completamente editado, então seria bacana se quem já leu, lesse outra vez. a fanfic antes era em primeira pessoa, mas resolvi mudar para terceira pessoa; na minha opinião a narração flui melhor. também adicionei umas coisinhas aqui e ali... espero que entendam e que gostem das mudanças que fiz <3


NEEDY, embry callOnde histórias criam vida. Descubra agora