Anjo Platinado

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A Universidade JiKo a mais renomada de Seul era calma, não havia alunos baderneiros e muito menos problemas com as disciplinas passadas para os alunos. Claro que isso foi antes mesmo de mudarem diversas vezes os diretores, não que eles tenham sujado a reputação da escola, fora mudando pela idade e por escolha dos superiores. Todavia, o atual diretor não era lá tão casca grossa, mas tudo havia um limite. Limite esse que nunca foi levado a sério, por exemplo por seu filho, Jungkook, que era um dos ㅡ entre milhares ㅡ,de motivos não só dos universitários, como a maioria dos funcionários estarem começando a "reagir".

Óbvio que Jungkook achava graça das pessoas lhe culpando pela reação dos alunos, e por eles não estarem mais "comportados". Diversas foram as vezes em que o moreno parava na sala do pai com um aluno diferente, e quase sempre os mesmos motivos como "boatos sexuais" envolvendo Jeon e um aluno qualquer, que na maioria das vezes eram garotas. Com certeza o senhor Jeon escondia tais coisas ㅡ ao seu ver ㅡ banais envolvendo o seu único filho.

O problema foi quando Jeon, em uma redação que lerá em sala, disse ter uma queda em um dos estudantes e isso foi o estopim para alguns alunos que tinham uma paixonite ou quedas pelo garoto, logo começaram investigar sobre o possível ficante do moreno. Até quem não era da escola concordava quando diziam que Jungkook foi esculpido por mãos divinas, o moreno tinha um porte físico de dar inveja a qualquer jogador; suas orbes negras eram hipnotizantes; seus lábios finos e rosados pareciam ter sido desenhado por um pincel único, resumindo: Jungkook era único com os seus traços impecáveis.

E teria sido assim até o fim do ano, já que esse era o seu último ano na universidade. Realmente teria sido, caso um certo alguém não tivesse resolvido mudar o visual.

Park Jimin, o garoto quase prodígio, se não fosse as notas baixas em matemática. Claro que isso não o prejudicava antes, até porque as notas estava na média quando de repente começou a despencar absurdamente. Não importavam o que faziam para ajudar o jovem prodígio, Jimin não entendia a matemática e talvez nunca fosse entender. Entretanto, descobriu três meses depois que não precisava se matar para entender uma matéria na qual poderia passar divinamente sem fritar um neurônio, e isso não chamou a atenção nem nada, até porque Jimin era visto como prodígio.

Mas, com o tempo, ele foi se irritando em ter que viver as mesmas coisas todos os dias, sempre ouvir as mesmas garotas e garotos com um fogo no cú por Jungkook, assim como os "bad boys" lhe zoando por suas roupas largas e sempre viver de capuz ou gorro já tinha se tornado um pé no saco, e foi com a decisão tomada que o Park sumiu por três dias da universidade, só pra mostrar que nunca deve se julgar um livro pela capa, ou um caráter por suas vestes.

E ele mostrou. Mostrou da forma mais deslumbrante possível, arrancando suspiros e olhares quentes, e ele gostou.

— Não sabia que os anjos tinham permissão para andar na terra. — Ouvir tal coisa fez Park rir, principalmente por ter sido de um dos garotos que tanto infernizou.

—  Certamente não está reconhecendo o "prodígio  esquisito ", certo? — Pronunciou ironicamente enfatizando o apelido maldoso que lhe botaram, logo direcionado os par de olhos que estavam com lentes claras para o ser a sua frente.

— J-jimin? Tá de brincadeira! — Gaguejou de início desacreditado, afinal, Jimin parecia outra pessoa.

— Sim, em carne e osso, Taemin. — Respondeu retoricamente com um sorriso cínico no lábio.

— Taemin, vamos sair hoje? — Por um segundo o Park achou que perderia a posse de inabalável, somente achou. Só pela simples presença de Jungkook, que o olhou em seguida. — Uau, gostei do visual! — A respiração de Jimin quase falhou, Jungkook o olhava detalhando cada pedacinho de si como se nunca mais fosse o ver daquele jeito. Cabelos tingidos de cinza; óculos que não continuam  grau; uma calça jeans preta; uma blusa de gola alta também preta; uma jaqueta de couro; nos pés uma bota também preta e de couro e tinha uma bolsa de mão. — Pensando bem — Jeon interrompeu os próprios devaneios e desceu os olhos pelo corpo de Park e depois os subia lentamente, até ter os par de olhos claros mirando os seus. — Vamos deixar para outro dia, lembrei que tenho um assunto para resolver. — prosseguiu e em questão de segundos seguiu para longe dos dois.

O Favorito Do Filho Do Diretor - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora