One-shot

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Seus olhos negros desceram pelo corpo dela, olhando cada mínimo detalhe, enquanto afastava as pernas dela, enterrava-se dentro daquele corpo frágil, quebrável. Isabella gemia, sentindo dor, sentindo prazer, culpa, paixão. Tudo atravessava o corpo dela, e Jasper rosnava em sua orelha.

Estremecia cada vez que ele impulsionava o corpo pra frente, cada vez que ele tocava seu rosto. E quando sentia os lábios dele em seu pescoço, aqueles lábios frios, deliciosos, Isabella gemia de medo e de prazer. E Jasper sorria. Tinha vontade de enterrar os dentes na pele de Isabella, sugar seu sangue, findar sua vida. Mas então, o corpo dela era quente e lhe permitia ir fundo.

Ela queria mais, e Jasper dava. Cada vez que Isabella sentia culpa por estar traindo Edward e Alice, ela implorava pelo corpo de Jasper. E ele a tinha, fosse onde fosse. Na floresta, em sua casa, no carro. Para Jasper, estar dentro do corpo de Isabella era lhe fazer esquecer tudo. O corpo quente, receptivo, delicioso. E Isabella queria mais, Isabella nunca sentira tanto prazer em toda a vida.

Cada vez que tocava o corpo dele, fosse para beijá-lo, para guiá-lo para dentro de si, para tomá-lo entre os lábios, ela achava que o mundo poderia acabar, e ela continuaria a sentir prazer. Por que ela esquecia que era humana nos braços dele. Quando Jasper a abraçava, derramando-se dentro dela, Isabella sentia-se imortal, única.

-Venha pra mim, Isabella.

Não precisava de outras palavras para mexer o quadril de forma errática, chegando ao máximo do prazer com ele bem dentro de si. E Jasper sorria disso. Adorava estar com Isabella. Ela o fazia se sentir humano, ela o tratava assim. E era necessário vê-la chegar ao clímax para que seu próprio fervesse dentro de si, esparramando-se dentro dela segundos depois.

-Pela eternidade, Isabella?

-Pela eternidade, Jasper.

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