Capitulo 23

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• 3 meses depois•

Pov Sarah:
Faz 3 meses que eu voltei para perto do Dean e do Sam, estes meses têm sido uma experiência totalmente diferente daquilo que eu esperava.

O Dean tem sido super protetor acerca de mim e da Madison, sim, é uma menina.
Quando descobrimos o sexo eu não consegui perceber se a cara que o Dean fez era de medo ou de alegria, provavelmente os dois.

O Dean e o Sam já falaram várias vezes comigo por causa da vida deles e eu já disse que nunca vou desistir da ideia de ficar com eles, eu não vou sair do lado deles e não me interessa se esta vida é perigosa. Eu vou fazer de tudo para estar com quem eu amo, eu vou proteger a Madi com todas as minhas forças.

   Pov Dean:
  - Cas, eu sei que a Sarah é um anjo mas este bebé é único! E se for como um neflim? Eu não posso perdê-la, eu não posso deixar que a minha filha pense que ela foi o motivo da morte da mãe. - este pensamento perseguia-me desde que soube que a Sarah estava grávida, eu não quero perdê-la.
  - Dean, tu não sabes isso. Como tu próprio disseste este bebé é único. - O Sam já tinha feito milhares de pesquisas e não encontrou nada.
  - Tu não podes usar o caso dos neflins como referência. Sim, as mães de um neflim morrem no parto, mas a mãe de um anti-Cristo, um filho de um demónio, sobrevive. E a Sarah é um anjo.
  -Cas, eu não me posso basear nisso, eu não posso perder a Sarah, eu não posso perder a Madison. Se algo de mal acontecer com uma delas eu não sei o que faço. - Eu estou desesperado, óbvio que nós estamos preparados para qualquer ataque de anjos, demónios ou de qualquer outro monstro, mas eu não estou preparado para um parto que pode acontecer a qualquer momento. Sim, eu fiz as minhas pesquisas, a partir dos 7 meses o bebé tem certas possibilidades de nascer.
  - Eu vou investigar mais, o Cas vai verificar o perímetro e nos vamos chamar a Rowena para ajudar em qualquer coisa. Vai tudo correr bem Dean.
  - Eu vou tratar da segurança. - Cas desapareceu no ar e o Sam foi para a sala e eu... bom, eu ver se a Sarah precisa de alguma coisa.

Pov Sarah:
A pior parte da gravidez são os desejos e os meus decidem aparecer nas horas mais inconvenientes.

Acordo e pego no meu telemóvel para ver as horas. São 2:30 da manhã.
-Dean?
  - Sim?- ele vai me odiar pelo o que lhe vou pedir.
  - Tu já deves ter ouvido falar daquela história toda de que não se deve negar os desejos de uma grávida.
  - Sarah - ele sorri de leve- qual é o desejo de hoje?
   - Uma caixa de nuggets das grandes com o meu molho favorito, aquele gelado que eu amo, aquele com a vaquinha na embalagem?!
  - Hm.
  - Eee batatas fritas e é só isso.
Ele arregalou os olhos.
  - "Só isso"- ele da um sorriso- Okay, eu vou buscar o seu pedido senhora. Não saias daqui.
Ele dá-me um beijo na testa e sai.

Depois de uns 10 minutos eu fui buscar um copo de água à cozinha e vi o Castiel e o Sam sentados com a mão dada.
-Boa noite. - Eles olharam assustados e largaram as mãos.
- Sarah, isto não é o que parece! - o Sam estava preocupado mas eu não entendo o porquê. Será que ele acha que a relação deles nos incomoda? Bom, eu não respondi por uns minutos, não porque eu não estava de acordo com a situação mas sim porque eu estava a planear o que dizer com medo de eles perceberem tudo mal.
- Sarah, por favor, isto não é nada do que tu pensas. - Agora era o Cas que estava com cara de preocupado.

Depois de encher o copo de água eu sentei-me e pedi-lhes que fizessem o mesmo.
- Sam, Cas eu sei o que está acontecer aqui. Eu e o Dean já reparamos o quão próximos vocês têm andado estes tempos. Não pensem que nós estamos chateados, porque não estamos e nem teríamos o direito de estar.
Nós estamos felizes, o Dean já tinha reparado na vossa relação faz tempo e desde que eu cheguei aqui eu também percebi que, o que um sente pelo outro vai além de amizade e desde que vocês estejam felizes eu não tenho problemas. Vocês são a minha família, eu daria a vida para vos ver felizes e por isso nunca vos impediria de amar alguém, pois amor é amor.

Estávamos os três com lágrimas nos olhos e o Sam e o Cas de mãos dadas. Demos um abraço e nesse momento o Dean chegou com a minha comida.
  - Perdi alguma coisa? - Ele olha para o Cas e para o Sam e entende o que se passa.
Ele vai e abraça os.
  - Eu estou feliz por vocês, estava a ver que nunca mais arrancavam com a relação.
  - Nós achávamos que tu não nos ias aceitar. - O Sam falou e parecia um pouco em baixo quando se lembrou dessa ideia.
- Se há uma coisa que eu sei é que eu não vos tenho que aceitar e sim respeitar. Amor é amor. Eu nunca iria deixar de estar ao vosso lado. Vocês são a minha família. Eu amo-vos - o Dean abraça me e mete a sua mão na minha barriga. Uma sensação boa correu o meu corpo, eu não podia estar mais feliz.

Depois destas conversas emocionais e de muitas batatas fritas fomos todos para os nossos quartos. Amanhã eles iam resolver um caso numa cidade não muito longe daqui.

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