O tempo corre, incansável
A tecnologia avança, inabalável
A Caneta e o papel são substituídos pelos teclados e pelas telas
O calor da mão não mais em contato com as palavras escritas, perdão digitadas
Mas o poeta não se contenta
"Poemas precisam de calor, e meu calor vem do pulso que arrasta a caneta."
"Estamos avançados demais para canetas"
"O que é o homem sem o calor do pulso? Nada! Assim como os poemas."
As vezes poemas dizem mais do que esta escrito