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JUSTIN BIEBER

Acordei com algo gelado na minha cabeça. O que aquela garota acha que está fazendo? Me matar? Ainda por cima, com minha própria arma? Ta maluca! Entrei no jogo dela para saber até onde ela ia.

- ATIRA! - Eu gritei e logo depois ouvi o gatilho ser puxado.

Sem barulho de tiro, sem sangue, nada, e eu estava vivinho da silva, para o azar dela.

- É garota, já vi que coragem você tem, agora me da essa arma. - Digo levantando e tomando a arma de sua mão.

- Vo..você me enganou. - Ela disse quase gaguejando.

- Qual é? Achou mesmo que eu ia deixar uma arma carregada dando sopa por aí? Kkkkkkkkkk você é louca! - Digo rindo muito.

- Você disse que eu tinha um tiro Justin. Um tiro. Você é um mentiroso. - Liv diz me dando tapas no peito.

- Eu não disse de que arma. Disse? Idiota é você que não soube negociar. - digo segurando seus braços com força e ficando irritado.

- Ta me machucando. Me solta!

- Some da minha frente.

Liv sobe as escadas correndo e a escuto bater a porta do quarto.

Olho para Jorge e ele me olha atônito. Parecendo não acreditar no que tinha acabado de acontecer.

- Iai? Mandei ou não mandei bem Jorge? - Digo rindo e batendo no seu ombro.

- Sim senhor Bieber. Por um momento pensei que o mataria.

- Eu posso até está ficando velho, mas louco ainda não kkkkkkkkk!

Jorge sai da sala e eu vou para a cozinha e encontro Lúcia, minha governanta, uma mulher com mais ou menos 45 anos de idade. Ela era quase que como uma mãe para mim. Cheguei no Canadá para construir meu império com 16 anos, e desde então ela esta comigo.

- Oi Lúcia! - Digo sorrindo e a abraçando. Ela retribui e sorrindo e me abraçando.

Sento no balcão e começo a comer o que ela havia feito para o café da manhã. Ela me encarava e quando percebia que eu via, abaixava a cabeça.

- Aconteceu algo Lúcia? - Pergunto curioso.

- Senhor Justin. Me desculpe a pergunta. Não queria que o senhor me demitisse, mas queria perguntar. - Ela diz com um sorriso falso.

- Então pergunte!

- Porque trouxe a garota para a mansão? É que o senhor nunca permitiu nenhuma garota aqui, nem mesmo nenhuma vadia que só vem pra transar e ir embora. Ela é algo sua? - Ela pergunta e meu maxilar trava.

Era verdade. Eu nunca tinha trago nenhuma garota para a mansão. Sempre fodia com as mulheres por aí. Nas minhas boates. Mas na minha casa não. Não queria nada meu cheirando a vadia. Eu não sabia porque havia trago Liv para cá. Mas sabia que a queria aqui, perto de mim, onde eu possa observar ela por inteiro.

- Não sei Lúcia. Ela não é uma vadia. Ela é uma inocente demais para isso. - Digo rindo e ela assente com a cabeça.

- Quer que eu leve o café da manhã dela no quarto senhor?

- Me dá. Eu vou subir e passo no quarto dela. - Digo sorrindo malicioso. Afinal, até que não era má ideia.

LIV BALDWIN

Subi para o quarto com muita raiva. Como tinha me deixado ser enganada por ele? Ele me passou tanta segurança, que eu acabei caindo na lábia daquele idiota. E agora tenho que cumprir um acordo idiota.

Justin entrou no quarto com uma bandeja na mão, colocou em uma mesinha que tinha duas cadeiras, sentou em uma e disse:

- Vem comer agora.

- Prefiro morrer. - Digo revirando os olhos.

- Vai Liv, facilita as coisas, não tenho o dia todo, tenho o que fazer.

- Eu não estou com fome.

Ele se levanta e me puxa pelo braço até a cadeira e me senta com força na mesma, me fazendo sentir um pouco de dor.

- Agora come, deixa de infantilidade. - Ele diz se sentando na cadeira de frente a minha

Começo a comer e ele me observa, parece me estudar, tentar decifrar algo.

- O que quer de mim? - Digo séria.

- Tudo. Afinal, temos um acordo não é mesmo? Tudo que eu mandar baby.

- Eu te odeio garoto.

- Entra na fila. - Ele diz se levantando e saindo do quarto. Mas para na porta e diz:

- A noite você vai comigo na inauguração da minha nova boate. Te quero pronta as 22:00. - diz fechando a porta.

Me jogo na cama com raiva. E agora? O que vou fazer? Aceitar isso? Além do mais, quem iria sentir minha falta? Eu não tenho ninguém. Sumindo ou não, não ia fazer diferença. Justin era tao bonito, parecia se importar comigo, mesmo com o jeito grosso de ser dele. O que me resta? Acho que não tenho escolha a não ser continuar nessa loucura.

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