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Pov Marília

Aiiiii que raiva daquele professor, estávamos indo muito bem até ele dá em cima de mim, agora ele vive pegando no meu pé. Tenho vontade de esganar ele, af.

Um mês de aula, e eu já to com ranço de professor. As gêmeas diz que eu provoco ele, mais ele num me provoca não né? Me faz perder a cabeça. Nas aulas dele eu só não gritei com ele ainda, porque tem outras pessoas conosco.

Hoje teria aula de manhã e à tarde com ele. As gêmeas não iria à tarde, eu voltaria sozinha pra casa. Após o almoço, fui pra escola com meu irmão. Ele foi pra sala dele, e eu pro auditório. Só estava eu e o professor.

Henrique:boa tarde Marília. Me olhou.

— boa tarde professor Henrique.

Henrique:conseguiu aprender as notas da nova música?

— acho que sim.

Henrique:toca pra mim enquanto os outros não chega. Pego o violão.

Começo a dedilhar no violão enquanto canto.Ele me olha e vem na minha direção.

Henrique:está nervosa? errou algumas notas.

— não, quais?

Ele pega o violão e vai explicando enquanto toca. Ele me devolve o violão e me explica novamente. Toco a música inteira.

Henrique:que orgulho. Diz sorrindo, sorriso esse que eu não via a tempos. — você acertou tudo. Começa a entrar outros alunos e ele desfaz o sorriso.

— obrigado professor.

Cada um em seu lugar, fizemos a maioria da música com os instrumentos. Todos estavam indo embora, fiquei esperando meu irmão ali mesmo.

Henrique:não vai embora?

— estou esperando meu irmão.

Henrique:então, até mais. Meu irmão chega.

— até.

Fomos andando, o tempo estava bonito pra chover, a gente mal botou o pé pra fora da escola e começou a chover forte. A escola já estava fechando, ficamos embaixo de uma árvore mais não adiantou nada. Vi um carro sair da escola e parar do nosso lado.

J. Gustavo:eu to com medo mana. Diz me abraçando.

— eu to aqui com você. O vidro do carro baixa.

Henrique:quer carona? Achei que ele já tivesse ido embora.

— não precisa.

Henrique:vem logo, o menino vai adoecer. Ele ameaça sair do carro.

— tudo bem. Abro a porta pra João entrar e entro logo em seguida.

Digo o endereço e ele começa a dirigir. Fomos em silêncio o caminho todo. Chegamos.

— obrigado professor Henrique.

Henrique:de nada. Me olha e sorri, retribuo.

Eu e João saímos do carro e corremos pra dentro de casa.
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vamos progredir rápido agora 🥰

o professor e a alunaOnde histórias criam vida. Descubra agora