꙳ Qᥙᥲᥒᑯo ʋoᥴᥱ ᥲᥴoɾᑯᥲɾ || Jɩƙooƙ ꙳

~ Tᖾɩ⳽ ɩ⳽ ɾᥱᥲꙆ?

"Olá, muito bem vindos ao mundo insano e perfeito dos Jikook em:

"When you wake up
Ou
Quando você acordar."



𝕁 𝕀 𝕄 𝕀 ℕ

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Moᥒᑯᥲყ 07:15 AM SᥱᥙꙆ.

Abro meus olhos naquela manhã, mais preguiçoso e manhoso do que gostaria e pisco algumas vezes antes de encarar o teto acima de mim. Me sinto um pouco confuso e bastante enjoado. Esfrego minhas têmporas e deslizo meu rosto para o lado direito no qual uma grande janela ficava visível. Cortinas em tons de marfim eram levadas pelo vento e iluminavam o cômodo em um branco vivo e recém pintado sem qualquer marca de infiltração.

Que porra de lugar é esse?

Meus olhos ardem e minha cabeça dói, mas em minha cabeça existe apenas um vazio, pois me lembro de ter ido beber com Taehyung ontem, mas depois...

Bem, a partir daí tudo ficou borrado e ininteligível.

Crio forças e me sento na cama enquanto olhava para aquele cômodo espaçoso com móveis planejados no mesmo tom da cortina. Fico inerte por segundos, pois a sensação de estranheza não era tão forte, mas ainda me tornava incapaz de raciocinar. Eu pressentia que precisava me lembrar de como vim parar aqui e com quem eu vim até aqui; me nego simplesmente colocar a culpa na bebida por não recordar de absolutamente nada.

Fixei meu olhar em um espelho um pouco mais a frente e encarei meu reflexo nele. Eu não parecia a mesma pessoa que bebeu todas ontem até subir no balcão do bar e... bem... Essa parte a gente pode esquecer porque ninguém precisa saber os tipos de vergonha que passo quando fico bêbado.

Permaneço olhando para o meu eu refletido e sinto uma pontada na cabeça que me arrancou um suspiro pesaroso. Foi intenso o suficiente pra enraizar uma sensação muito ruim e angustiante em meu peito. Com a vista embaçada, volto a passear com meus olhos pelo quarto e aquela sensação de saber que estava no lugar certo, mas ao mesmo tempo, não, fez com que sentisse coisas demais ao mesmo tempo.

Movo minhas mãos antes repousadas ao redor de meu corpo cansado e as levo até meu rosto, dando pequenos tapinhas.

Eu precisava me lembrar.

Toda essa dor, esse vazio não fazem sentido algum...

Com uma careta no rosto, unia pequenos fragmentos que vagavam sobre meu consciente a fim de criar uma imagem completa sobre tudo antes disso. Entretanto, sou tirado dos meus pensamentos de forma nada sutil. Pois uma rajada de ar fez a mesma cortina se mover, trazendo mais claridade ao ambiente e consequentemente, irritando minhas vistas. Levanto a mão para tapar a claridade que quase me tornou cego, mas naquele instante, meu coração pareceu ter parado por segundos quando meus olhos focaram no que havia em meu anelar esquerdo.

Era uma aliança grossa e dourada.

Olhei para ela por um tempo, antes de sentir o famigerado desespero se irradiar por cada partícula do meu ser. E, não diferente de todas as vezes em que sinto tudo me pressionar fazendo o ar se esvair. Tenho a necessidade de sentí-lo sobre meus fios antes que desfalecesse por sua falta.