the end is only the beginning

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jennie's pov.

Eu conheci uma garota que prometeu me amar e buscar o infinito por mim. Eu me entreguei à ela e prometi ser dela, ser completamente dela. Me contava histórias e dizia que me amava. Ela pertencia ao meu passado, e eu a achava a garota mais legal do Colégio. Ela usava jeans e correntes pesadas em seu pescoço, seus cabelos tinham cores diferentes e o sorriso era perfeito, sua pele refletia o calor do sol e trazia o calor da minha alma. Na cama ela era minha, em minha vida era de todos e no Colégio à chamavam de vadia. Ela realmente era tudo o que eu tinha mas o universo fez algo que pesou em meu corpo quebrando meus ossos por meses... Ela morreu.

Lisa entrou em minha vida aos quatorze anos... Ela se mudou da Tailândia e parecia estar completamente perdida, e sozinha. Nos conhecemos precisamente na festa particular que Rosé deu na casa dela, sua casa é enorme e existem muitos cômodos lá dentro. Fomos desafiadas a passar sete minutos no paraíso, mas na verdade era um armário no quarto dos seus pais... Estava escuro.

lisa: Sempre morou aqui?.
jennie: S-sim. Eu basicamente vi essa cidade crescendo.
lisa: Gosta de viver aqui?.
jennie: Eu tento. Às vezes é tão entediante, que sinto necessidade de me sufocar. Mas e você? Gosta do que está vivendo?.
lisa: É diferente. As pessoas são tão calmas, parecem estar dormindo.
jennie: Essa cidade morreu. Me pergunto por que ainda insisto em viver nessa merda.
lisa: Às vezes temos que apenas viver.
jennie: Como era sua vida na Tailândia?.
lisa: Na verdade... Eu odeio falar sobre isso.
jennie: Eu ouvi coisas.
lisa: Coisas?... Quais?.
jennie: São coisas rudes, não devo falar.
lisa: Deixe-me adivinhar. Que eu sou uma garota filha de pais ricos e que sou mimada para cacete. Estou certa?.
jennie: Não esqueceu de nenhum detalhe.
lisa: São só pessoas.
jennie: Me conte mais sobre você... Temos mais cinco minutos. — Ela dizia em um tom baixo. —
lisa: Eu não sou uma pessoa interessante... Morei em um único lugar, tenho quatorze anos e pinto alguns quadros.
jennie: Existe um garoto, seu nome é Seok-jin, ele é meu vizinho e acho que estou apaixonada por ele.
lisa: Como sabe que é paixão?.
jennie: Eu não sei, apenas sinto. Já se apaixonou por alguém?.
lisa: Não... — Ela dizia decepcionada. —
jennie: Nunca namorou enquanto esteve na Tailândia?.
lisa: Beijei um garoto enquanto estávamos em uma Colônia de Férias.
jennie: Eu nunca beijei alguém.
lisa: Espera isso é sério?.
jennie: Por que isso parece ser tão errado?.
lisa: Merda... Você sente... Vontade de deixar isso acontecer?.
jennie: Para ser sincera, sim.
lisa: É um armário apertado. Por que não tentamos fazer isso acontecer?. — Jennie sorria envergonhada. —
jennie: Você quer?. — Manoban apenas caminhou em direção da garota, e a beijou, colocando sua mão em sua nuca, e naquele momento Jennie se sentiu bem uma única vez. —
lisa: Isso foi estranho para você?.
jennie: N-não... Eu acho... Estou bem.
lisa: Devíamos... Nós duas...
jennie: Acho que devemos sair. Passaram os minutos necessário.
lisa: Tudo bem!. Vamos — Ela dizia sem jeito, um pouco envergonhada. —

E assim depois daquele beijo, eu estive confusa em todos os momentos da minha adolescência. Seus lábios tinham gosto de morango e sua pele era completamente macia. Eu perdi noites de sono, a única coisa que eu queria fazer era vê-la de novo, mas eu não sabia que seria apenas pelos corredores do Colégio.

Lisa sabia que desde cedo os olhares seriam atraídos à ela, seu ser era como um cristal e isso fazia com que todos ficassem admirados e fascinados, principalmente os amigos de seus pais. Eles a olhavam de um jeito maldoso, e todas às vezes que os visitavam, ela se trancava no quarto e chorava. Ela tinha medo.

Aos quinze ela me olhava nos olhos, e começou a crescer e mudar seus pensamentos. Nos aproximamos quando nos beijamos pela segunda vez, enquanto fazíamos um trabalho de química.

I Can Feel You - JenlisaOnde histórias criam vida. Descubra agora