Com o sol rachando sobre nossas cabeças retornamos para casa, exaustos após uma pelada. Eu nunca fui muito fã de futebol, mas desde que meu pai se casou no ano passado comecei a jogar pra poder me enturmar com meu novo irmão. Eu tinha que me enturmar com ele, um moleque muito gostoso. Dividimos semelhança na fisionomia e temos quase o mesmo tamanho, parecemos irmãos de sangue, ele sendo, somente, mais bronzeado e mais torneado do que eu. E adoro que podemos passar por irmãos. Sempre deixei meu cabelo comprido, na altura do meu pescoço. Achava meus cachos muito bonitos, mas quando conheci o Pedro e me encantei por seu cabelo batidinho, passei a deixá-lo com o mesmo corte. Ser e estar parecido com ele é muito excitante.
Chegando em casa subimos as escadas, em direção ao nosso quarto (apesar de ter 3 quartos na casa, quem ficou com um quarto só para si foi a irmã dele, afinal, mocinhas não podem dividir quarto com rapazes).
Da cozinha a mãe dele resmunga algo sobre estarmos atrasados pro almoço. Só estão em casa ela e a menina. Meu pai não ficaria em casa por uns dias pois é médico e está dando plantão. Os quartos de todos ficam um pouco afastados do nosso, o que nos dá uma certa liberdade.
No quarto ele começa a se despir com a intenção de tomar um banho.
Ele não é nada tímido. Acho também que não percebeu que sou gay, afinal além de ficar pelado na minha frente, sempre compartilha suas fantasias cheias de putaria comigo, fantasias envolvendo garotas, é claro. Eu só penso se vou ter bolas de chamá-lo pra uma broderagem. Dizem que héteros curtem uma brincadeira entre amigos.
Descalço meus tênis e meias, tiro a camiseta e me jogo na cama. Deito a cabeça sobre minhas mãos.
- Tem um banheiro desocupado seu porco! – diz, brincalhão, isso agora só usando sua cuequinha boxer branca.
- Eu não gosto de usar o outro banheiro, vai logo, mano. Tô louco pra almoçar, e sua mãe não vai me deixar pisar na cozinha do jeito que eu tô.
Dá pra ver a silhueta do seu pau marcada na cueca suada. Eu dou umas olhadas disfarçadas (já sou esperto nisso). Tô acostumado a ver aquela pica mole, mas ver através da cuequinha encharcada de suor me deu um tesão do caralho. Escondo minha ereção levantando um joelho e pondo o tornozelo da outra perna sobre ele (essas bermudas de futebol vão acabar me entregando algum dia).
- É claro, suado e fedendo desse jeito – ele provoca.
- O quê? Tô cheirosinho mano – digo, ainda deitado.
Ele salta na minha direção e mete aquele narigão reto e lindo no meu suvaco exposto. Com um reflexo eu o chuto. Meu pau sobe imediatamente.
- Cecê do caralho, velho – diz rindo.
- E tu não fede não? Tu é o que? Uma princesa? - Retruco de modo agressivo, mas esse é meu jeito, na verdade eu adorei aquela cheirada.
- Calma Guigui, eu também não tô cheirando muito bem, mas acho que tô com um cheirinho melhor do que o seu. - Veio agora mais devagar andando até mim com o braço levantado.
Não perco mesmo essa oportunidade! Me levanto no mesmo instante para cheirar aquele suvaco de pelos pretos aparados e meto o nariz nele. Ah que cheiro gostoso! Não é fedorento, é odor de suor masculino, cheiro de macho. Meu pau começa a latejar. Ele só encara meus olhos com um sorriso sacana no rosto, não percebendo o movimento na minha bermuda. Me jogo na cama e disfarço meu pau com o joelho.
- Como eu pensava... cheirinho de princesa.
Ele ri e vai pro banheiro tomar o tão esperado banho.
Caralho. Que porra foi essa? Com certeza foi a situação mais excitante que já aconteceu entre nós, e olha que já nos vimos pelados e já notei ele punhetando debaixo da coberta. Mas é claro que isso foi diferente... Eu sou um pervertido com tara em suvaco, afinal. Na verdade eu tenho tara em todo o corpo masculino. E o dele é tesão da cabeça aos pés. Ah seus pés! Apesar da mesma mesma altura, ele calça 43, um número maior do que o meu, mas que é o suficiente pra deixar meu brinquedão alucinado. Falando em brinquedo, o dele parece ser maior do que o meu, mas só tive a visão do seu pau no estado flácido, no máximo uma meia bomba que tive o prazer de ver.
Ele me deixa muito confuso, as vezes parece que me provoca, já elogiou minha aparência várias vezes e adora me abraçar. Mas ele é tão... hétero. Sempre falando de mulher, com esse jeitão de moleque machinho. Não que eu esteja reclamando, esse é um dos aspectos que mais me atrai nele. Quero prolongar essa atmosfera sexual que ele não percebe enquanto eu puder. Acho que tudo mudaria se ele soubesse que sou gay e que tenho tesão nele.
Ele sai do banho e agora vou tomar o meu. Assim que ligo o chuveiro começo a bater uma punheta em sua homenagem e gozo em um minuto. Extravasei meu tesão.
Após o almoço, novamente em nosso quarto, ele me fala sobre a garota que quer fuder.
- Só de me imaginar tacando a pica naquela bucetinha rosa...
- Tu nem sabe como é a xota dela – respondo.
No começo da nossa amizade eu tinha vergonha desse tipo de assunto, mas já aprendi a lidar.
- Eu sei quando uma xota é rosa só de bater o olho na mina – diz o virjão – E é hoje! Ela me chamou pra ir na casa dela ver filme e seus pais não estão – diz enquanto esfrega as mãos.
- Não esquece a camisinha. Leva mais de uma – digo, disfarçando meu ciúme.
- Boa! – concorda.
Ele, então, se direciona ao hack para ligar o videogame.
Pedro é virgem, já me confessou isso e eu disse a mesma coisa sobre mim, mas menti. Na verdade eu já transei com um universitário que conheci no Grindr. Hoje será uma noite especial para ele, então fico feliz, apesar do ciúme.
Em minha imaginação, surge a imagem do meu mano transando e o meu tesão retorna. Minha visão se volta para ele, que estava ajoelhado no chão, procurando um jogo no hack. Ele usava uma regata, bermuda esportiva e estava descalço. Consigo ver a palma de cada pé dele. Seus calcanhares são cascudinhos, e estavam empoeirados porque ele gosta de andar descalço dentro de casa. Tenho uma ideia.
- Tá procurando MK? Por que a gente não faz uma aposta? – insinuo.
- Aposta?
- Quem vencer três lutas ganha uma massagem nos pés.
- Ah não – diz, desanimado por ser péssimo em jogos de luta.
Quase me decepciono, mas então ele sugere:
- Vamo apostar no FIFA! – diz, agora animado por eu ser péssimo em jogos de futebol.
Para a sorte dele a minha intenção era que ele ganhasse a aposta mesmo. Me fingindo de indeciso, concordo com a nova escolha de jogo.
Sentamos sobre o tapete, um ao lado do outro, e após uma partida tediosa de 20 minutos, eu perco de 5 a 1. Pude me dar o luxo de me esforçar no jogo, tão mal que jogo.
Largando a manete de lado ele se vira, debochando, em minha direção, já jogando aquelas duas lanchas nas minhas coxas.
- Tava precisando mesmo dessa massagem depois da manhã de hoje.
- Se fosse no MK, eu ganhava – fingi arrependimento.
Coloco minhas mãos sobre seus grandes dedos, começo a apertá-los e logo a massagear os pés. Senti-los em minhas coxas deu uma animada no meu pau. Para ele não sentir meu volume, reposiciono seus pés para cima da minha coxa esquerda. Continuo a massagem olhando fixamente para eles enquanto sinto o odor de seus dedos, que já estão com um leve cheiro de suor, mesmo com o banho de algumas horas atrás.
- Mano, que massagem gostosa – diz, com prazer na voz.
Troco meu olhar para seu rosto e... puta merda! Parece que ele tá sendo chupado com essa expressão facial. Meu pau começa a latejar. Minha cueca deve estar toda melada de pré-gozo uma hora dessas.
Começo a pressionar mais seus pézões e ele vai contraindo seus largos dedos arredondados, visão essa que deixa meu pau enlouquecido. Disfarçadamente, esbarro seus pés na pontinha do meu cacete, fingindo que eu estava trocando de coxa. Que tesão passar o pau naqueles pés, mesmo que seja por cima da bermuda.
Será que ele está excitado? Ou será que seu prazer é somente de alívio? Vendo o rosto dele assim eu fico na dúvida.
A cada minuto da massagem eu esfrego rapidamente um de seus pés no meu cacete, até que numa última vez eu gozo sem querer.
Solto um gemido e me levanto estremecido.
- O que houve? – ele diz, assustado.
- ... Cãibra! – corro pro banheiro.
Eu me descuidei de mais, mas não posso dizer que me arrependo. Foi uma delícia gozar desse jeito e seria mais ainda de ele soubesse minhas intenções e me fizesse um footjob.
Começo a limpar o gozo da minha cueca toda esporrada.
“Tomara que ele não tenha percebido” é o que penso pra mim enquanto saio do banheiro. Quero que ele saiba, mas não quero que ele descubra. Esse é meu dilema.
E parece que ele não achou estranho, estava deitado no tapete, despreocupadamente mexendo no celular. Até que ao me ver, larga o celular no chão e se levanta, me surpreendendo com um abraço.
- Obrigado pela massagem Guigui – diz, pertinho do meu ouvido.
Ouvir sua voz tão de perto e sentir aquele corpo durinho encostando no meu seria o suficiente pra me deixar duraço, mas porra... já gozei duas vezes hoje e essa última não fez nem 5 minutos ainda.
No decorrer do dia não fazemos nada de mais... jogamos videogame, cochilamos, comemos, conversamos.
Chegada a hora do encontro, ele já está pronto pra sair.
- Você vai desse jeito? – pergunto.
Ele veste uma bermuda (novamente uma esportiva), uma camiseta simples e um boné para trás. Só faltava estar calçando chinelos e não um par de tênis. Bem... eu adoro esse estilo, mas não acho que as garotas curtam.
- Eu vou transar. Não vou a um jantar romântico.
- Use perfume, pelo menos, seu comédia.
Ele concorda e passa um pouco do vidrinho sobre nossa estante.
- Você vai ficar em casa mesmo? Não tem nenhum plano?
- Meu único plano pra hoje é terminar de ler meu livro. – Eu realmente preciso terminá-lo.
Ele ri e bate na minha bunda antes de sair.
- Babaca! – xingo ele, antes de me despedir.
Após sua saída começo minha leitura e consigo terminá-la em alguns minuto. Ainda tenho tempo para jogar videogame. Jogo algumas lutas de Mortal Kombat online. Não pretendo dormir até que ele volte.
Depois de 4 horas desde sua saída ele retorna... puto.
- Os pais dela não estavam lá, mas o irmão dela estava! – diz com raiva, mas não muito alto, para não acordar ninguém.
Começo a rir.
- Assisti o primeiro filme, e quando tava quase indo embora ela me pede para ficar para mais um – ele desabafa. – Como se não bastasse o mongoloide do irmão dela ficou lá conosco o tempo todo! Não consegui dar nenhuma investida nela, só uns abraços.
Eu me divirto com o infortúnio do Pedro e me sinto aliviado de que não o “perdi” ainda para uma garota. Estava ansioso para ouvir uma história pornográfica real agora há pouco mas o alívio de que não aconteceu nada foi maior do que a decepção.
Ele se despe e deita na cama só de cueca. Dessa vez ele usa uma boxer preta, mais larga do que as de costume.
- Eu esperava tanto por isso, mano... – diz, numa voz triste.
- Peraí, você não tá chorando não né? – digo, sentando sobre sua cama.
Sua confissão me deixou triste. Eu gosto de vê-lo feliz, afinal ele é meu melhor amigo.
- Eu não sei qual é meu problema cara – diz, segurando o choro. - As garotas tão sempre correndo de mim, e quando alguma se interessa... algo acaba empacando.
- Pedro – Encosto a mão em seu ombro -, não fica triste. Você é um cara bonito e gostoso. Acho que elas só fogem de você por causa da sua safadeza.
Ele ri e se vira para mim, encostando sua mão na minha.
- Obrigado, mano. Só você pra me alegrar quando tô me sentindo fudido assim. – Ri, novamente.
E eu rio junto dele. Nem mesmo fico tenso com sua mão que repousou sobre a minha, que agora estava sobre seu peito.
- Gui – diz olhando em meus olhos. – Sabe o que me deixaria feliz agora? – completa, de modo tímido.
- O quê? – Minha temperatura corporal sobe. Sinto uma forte energia sexual.
- Se você me desse uma mão amiga.
- Quer que eu bata uma pra você?! – Apesar do clima sexual, tomo um susto com seu pedido.
- Isso - ele reafirma.
Um silêncio de vergonha perdura por intensos cinco segundos.
- Tá bom – respondo.
Várias vezes, em minha mente, eu ensaiei o momento em que eu o convidaria para uma broderagem. Inventei joguinhos, criei desculpas e forjei momentos para sutilmente curti-lo de sexualmente antes de tomar essa coragem. No final, quem convidou seu mano para uma broderagem foi o Pedro.
Pedro abaixa a coberta na altura da coxa e saca seu caralho da cueca. Eu finalmente vou vê-lo, ereto e em toda sua virilidade.
O agarro gentilmente com minha mão direita e massageio seu prepúcio sobre a glande com meu polegar. Ele fecha os olhinhos.
Começo a punhetar devagar, em seu rosto percebo um sorrisinho de canto. Que sorriso safado, de um verdadeiro canalha gostoso. Tomo cuidado para não incomodar, afinal bater uma para alguém não é algo que se faça de qualquer jeito.
Seu caralho fica totalmente duro, deve ter uns 17 centímetros, não muito grosso, tem algumas veias saltadas. Que caralho bonito.
Seu pré-gozo escorre pela glande, que logo fica molhadinha. Toco mais naquela cabeçona roxa e ele solta um gemidinho gostoso. Que vontade de ficar ouvindo o gemido desse moleque sem parar! Ele geme toda vez que toco a cabeçona.
- Dá uma mamada, vai – diz, apertando os olhos fechados, intercalando com os gemidos.
- Aí já é um pouco demais... – digo, com medo, mas rezando para que insista.
- Ah por favor, vai. Coloca a boquinha na minha pica... – diz agora, olhando em meus olhos.
Abaixo minha cabeça até a ponta do seu pau e encosto meus lábios fechados naquela cabeçola roliça. Começo o topo do seu pau.
- Isso, que tesão – suspira, olhando para mim.
Continuo dando lambidinhas, mas aquela posição é desconfortável. Me levanto e retiro a coberta de cima dele. Posso ver suas lanchas se contorcendo, enquanto ele está doido para ser mamado. Me ajoelho entre suas pernas para poder mamar melhor.
- Vai, chupa esse caralho, Guigui – ele reclama.
Seguro seu pau novamente e, dessa vez, mamo pra valer.
Ele parece com raiva ao olhar para mim, pois franze as sobrancelhas. Com sua mãozona esquerda ele agarra minha mão que segura seu pau e a retira. Com a mão direita ele empurra minha cabeça até a base do seu pau, me fazendo engasgar.
- Porra! – resmunga ele - Cuidado pra não engasgar mano. – Me faz um carinho na bochecha enquanto recupero meu fôlego.
Logo em seguida, ele segura minha cabeça com suas mãos e começa a meter dentro da minha garganta.
- Cacete, mano! Tá aguentando tudinho, já? – me provoca enquanto mete.
Em alguns segundos de meteção, ele geme mais, parecendo que vai gozar. Sinto a porra escorrer pra dentro da minha garganta e transbordar para cima da língua. Ele empurra minha cabeça para trás. Engulo o resto da porra em minha boca.
- Engoliu... – diz, com prazer, gozando mais alguns jatos que acertam meu rosto.
- A gente devia se limpar! – digo timidamente ao sair de cima dele.
Subindo sua cueca de volta, ele levanta da cama.
- Você quer tomar banho primeiro? – pergunto.
- Por que não tomamos juntos? – sugere envergonhado.
- Beleza, então. Não pode ser mais gay do que o que já rolou.
- O que há de gay em uma brincadeira entre parceiros? – diz, rindo mas com um tom de verdade nas palavras.
Nos despimos e vamos para o banheiro.
Próximos, deixamos a água cair sobre nós.
- É tão bom uma amizade heterossexual aberta desse jeito! – diz, acariciando meus ombros.
Será que, depois disso, tudo será igual? Eu não quero mais simplesmente aproveitar o tesão e curtir uma broderagem. Estou apaixonado. Quero namorar meu amigo Pedro. Quero que ele me ame. Mas confirmo:
- É incrível.
Ele me abraça.
- Obrigado, Guigui – agradece como sempre, e me beija como nunca.
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Como chamar seu mano pra uma broderagem
Teen FictionGuilherme é louco de tesão pelo seu irmão postiço, Pedro. Sempre que há um oportunidade, ele dá um jeito de tornar essa amizade fraternal algo mais quente. Ele anseia por uma broderagem, mas talvez apenas isso não seja o suficiente para nenhum dos d...