"Eu avisei"

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Hosoek naquele dia havia ficado com certeza louco comigo e obviamente me mandou milhões de mensagens por não ter voltado para casa consigo. Eu estava muito feliz e animado por Jimin estar finalmente sendo o garoto que eu realmente conheci.

— Vai querer parar pra comer algo? — Falou o garoto enquanto dirigia.

— Não, obrigada e... Jiminie, você não estava sem carro?

— Estava... papai tem uns cinco na garagem e esse fica no fundo, ele nem tá casa e nem vai reparar amor, ralaxa — sorriu para mim pegando minha mão e a acariciando.

Dei um sorriso bobo sentindo o selar em uma de minhas mãos e logo chegando a casa do Park então rapidamente fomos para seu quarto já que, lá embaixo não havia nada de interessante para fazermos já que uma das criadas tinha ido fazer as compras da casa.

— O que vamos fazer Minnie? — me sentei em sua cama retirando meu sapatos o vendo se deitar junto a mim.

— Podemos ver um filme... o que acha? Em homenagem aos velhos tempos? — o mais baixo fez um sorriso e eu apenas concordei

Vi que o garoto pegou uns cobertores e retirou ao menos sua blusa continuando com a calça jeans que vestia se ajoelhando na cama e começando a me encarar.

— Que foi? Acha que só isso vai me impressionar? — Citei em tom sarcástico com um pequeno sorriso de lado no rosto vendo o garoto ajoelhado na cama a me encarar.

— Não sentiu saudades de mim? — Proferiu enquanto ficava por cima de mim.

— Estava ocupado demais pra pensar nisso Park Jimin — dei língua para o garoto infantilmente apenas para provocá-lo.

— Ah estava é? — sorriu passando a encarar minha boca.

— Não seja dramático seu psicopata — coloquei minhas mãos em seus ombros passando a ali depositar uma leve carícia.

— Psicopata hm? — deu uma risada curta se aproximando de minha boca.

— Exatamente, psicopata — Levei minhas mãos até seu pescoço deslisando até a nuca do mais velho acariciando seus cabelos encontrados ali.

— Eu não consigo fazer um clima sexual com você, você é carinhoso demais — revirou os olhos ainda mantendo o sorriso me beijando sem mais enrolar.

— Idiota — comentei entre o beijo.

— A novidade seria se eu prestasse Jeon Jungkook — Falou finalizando o beijo mordendo meus lábios inferiores.

— Ah sério? Você diz como se eu fosse um desconhecido e não te conhecesse a pelo menos cinco anos — revirei os olhos.

— Porra, vou direto ao ponto.

— diga.

— Eu quero muito transar com você, muito mesmo — Passou a beijar meu pescoço vagarosamente.

— Porra, Jimin... já começa na covardia? — senti sua mão descer até minha coxa e o senti a apertar.

— Cala boca e aproveita caralho, vou ser bonzinho — sorriu sacana para mim.

— Você é um filha da puta — arfei ao senti-o deslisar as mãos por meu corpo.

— Ah amor, que feio chamar a sogra de puta — implicou.

Dei um riso curto sentindo novamente teu beijo em meus lábios. Aquilo era tão bom.

Levei minhas mãos a seus cabelos dando leves puxadas ali sentindo suas mãos irem a minha cintura por baixo da camiseta branca que vestia. Ao ser retirada, seus beijos desceram só meu pescoço e sua mão até minha bunda deixando um leve apertão ali.

— H-hm — soltei um baixo gemido.

Vi o sorriso do Park alargar sentindo sua boca ir até um de meus mamilos o que novamente me fez gemer.

— Tão sensível meu amor — falou descendo os beijos até minha barriga

— Você... é um filha da puta sabia? — falei com dificuldade sentindo meus mamilos serem estimulados novamente

— hm... eu adoro quando você me xinga — sorriu de lado

As mãos de Jimin foram até minha calça a desabotoando lentamente.

— Você ama me torturar não é?

— Se eu dissesse que não estaria mentindo — soltou uma risada baixa abaixando minha calça.

Seus lábios vieram de encontro aos meus novamente e então o deitei vagarosamente na cama ainda sem separar o beijo que permitia nossas línguas dançarem em harmônia. Abaixei até tua calça a desabotoando e a abaixando até a altura dos joelhos começando a beijar, dar leves selares em seu pênis ainda coberto pela cueca.

— Amor faz um favor pra mim? — sorriu de ladino o mais baixo — me chupa bem gostoso chupa.

O sorriso do garoto se manteve em seus lábios então eu abaixei sua box sentindo uma de suas mãos em meu cabelo forçando para se encaixar em minha boca. Lambi algumas vezes até de fato começar a chupar como um pirulito talvez grande demais para caber em toda minha boca.

— Porra Jungkook... — gemeu enquanto segurava meu cabelo guiando meus movimentos.

Meus cabelos foram puxados pelo mais velho que em uma sequência de selares em minha boca voltou a marcar meu pescoço com chupões e mordidas.

[...]

Aquele dia foi ótimo, talvez até mesmo um dos melhores da minha vida mas... todo esse carinho do Park durou dois meses, novamente ele voltou com tudo que ele fazia antes e Hosoek que quase se deixou por convencer. Veio com as clássicas palavras:

"Eu avisei."

Me senti mal e usado pelo mais velho que parecia que nunca mudaria de forma alguma. Claro que daqui três meses as aulas terminariam e eu possívelmente nunca mais precisaria olhar para cara de Jimin, a não ser que eu realmente quisesse. Sabia que precisava superar que ele nunca mais seria o mesmo depois de sua doença agravar.

Sim, Jimin tem uma doença chamada TEI ou Transtorno Explosivo Intermitente.

Talvez agora eu possa ter feito errado em o abandonar com suas condições? Não, eu não acho porque... não me sentia feliz, não me sentia confortável quando saiamos juntos ou até mesmo quando ele saia sozinho. Hoje em dia as vezes o vejo pelos corredores mas sempre sozinho ou com o único amigo que sempre disse que prestava, Taehyung.

Ainda não me sinto tolamente liberto de qualquer sentimento por ele claro, foram muitos anos de esforço em um relacionamento que foi frustrado e eu nem culpo totalmente Jimin por isso. Talvez realmente não fosse pra ser.

[...]

— Como está? — indagou o Jung ao outro lado da linha.

— No momento? Andando até a cafeteira
com minha mochila e com um monte de tarefa de casa.

— E quanto a Jimin?

— Eu não sei, acho que faz tempo que não o vejo. Talvez esteja preocupado mas minha paixão por ele está se curando aos poucos — respondi.

— Jungkook?

—Sim?

— Eu te admiro muito mesmo você sendo um pouco trouxa as vezes — riu

— Hyung! — ri entrando na cafeteria

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