Sentada em um bar qualquer com uma garrafa já vazia, assim como eu;
Chamo o garçom, peço mais uma, a saideira.
Assim como você fez comigo.
Quando foi sua saideira?
No momento em que fez meu corpo gozar pela última vez?
Ou na noite anterior ao dia em que decidiu que já não éramos mais nós, e com suas malas em mãos, me disse adeus ao sair?
Olho para as estrelas que surgem no céu e lembro de como me prometeu cada uma delas...
Prometemos tantas coisas, nos prometemos.
Mas não sobrou nada de mim para poder te dar, você destruiu tudo.
Você me deixou em frangalhos, me reduziu a um amontoado de sentimentos que não tenho mais onde guardar.
Hoje eu estou aqui nesse bar vazio, assim como meu peito;
Amanhã eu vou te procurar, mas não se engane, não vou pedir pra voltar.
Só quero o que é meu de volta.
Quero meu coração, depois de tudo, finalmente, ele já não é mais seu lar.
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POEMAS DE UMA MENTE CONSTANTEMENTE EM ÓRBITA
PoesiaTranscrições de poemas, citações, pensamentos e contos que transbordam na cabeça de uma garota qualquer