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“Se segurar minha mão firmemente, prometo que te levarei a um lugar a qual nunca imaginou. Ao contrário do que dizem, o inferno é mesmo lindo”

  O sinal toca me dando susto. A aula finalmente acaba e eu me arrasto para a saída da instituição.

Namjoon tenta me acompanhar e por mais que eu queira, não consigo ficar sozinha.

— Ya! Nunca te vi mais péssima! — Ele ri abafado.

— Hahaha, Kim Namjoon! Estou sem fôlego de tanto ri. — Jogo minha mochila nas costas tentando mantê-la presa a mim.

Nem meu olhos me obedeciam, porquê minha força agiria diferente?

— Cadê seu senso de humor Hany? — Namjoon bufa, dessa vez irritado.

— A sua amiga Hanyang está passando por um momento difícil chamado de insônia! Então, não enche o saco! — Peço e ele faz uma careta.

— Achei que a Nayeon iria te ajudar com esse problema! — Finalmente saímos do prédio e no instante seguinte me arrependo amargamente, quando a luz do sol quase sega meus olhos sensíveis.

— Bom, ela passou a noite acordada junto a mim o que foi bem bonito da sua parte, mas nem tanto quando ela estava entediada e ela me convenceu a assitir um pornô gay! — Namjoon riu.

— Na próxima eu fico com você e leio uma história de princesa. — Ele zomba. Ele sabia que eu não tinha tanta paciência.

— ... Branca de Neve? — Ele se impressiona com minha pergunta. — O que é? Ela é minha princesa preferida!

— Ok Hany! Eu leio a Branca de Neve pra você! — Eu estava parada em frente a faixa de pedestres. Vi um homem alto e vestido de preto no outro lado.

Havia apenas ele. O que era de fato estranho. Aquela Avenida era uma das mais movimentadas da cidade, por isso, não ter ninguém atravessando a rua era estranho.

— Hany, vai ficar ai? — Namjoon me chama e presto atenção no maior ao meu lado.

— O quê? — Pergunto me trazendo de volta.

— Agora vamos ter que esperar! — Ele aponta para o sinal vermelho.

Olho para o mesmo lugar em que o homem estava. Mas ele não se encontrava mais ali, simplesmente sumiu.

"Insônia pode te causar alucinações" - disse a si mesma.

[...]

  Me sentia seguida. Observada, ameaçada. Não só por uma pessoa, por várias. Não tinha sossego e quando finalmente o sono dava sinal de boas vindas, um som estranho te tirava o momento que você tinha direito.

Hany, você precisa dormir, é o  essencial para a vida.

— Oi Hany! — Ouço uma voz chamar de forma baixa, como se quisesse que apenas eu escutasse o que ele tem a me dizer. — Eu me chamo... — Ele ri.

— Quem é você? — Pergunto. Eu deveria estar louca. O quarto, ainda estava com a luz acesa e mesmo assim não podia vê-lo. Eu podia sentir que ele estava próximo e me observando. Mas não sabia onde.

— Me responda! — Nayeon, deveria ser ela e aquelas pegadinhas infernais de assustadoras.

Da última vez ela convenceu o Namjoon a fazer-se de possuído e depois assassina-la de mentira na minha frente.

— Nayeon se for você saiba que nunca lhe perdoarei por mais essa!

— Ela não chega aos meus pés m

Comparações. Era tudo que eu poderia fazer olhando para um único olho vermelho que aparecia em meu quarto. A sombra alta e preta me dizia que definitivamente aquele ser poderia ser tudo, menos coisa boa.

— Venha comigo, tenho algo monstruoso para você!

Call me monster... - Oh Sehun Onde histórias criam vida. Descubra agora