I.

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17.03.2020

Bom, eu não sei exatamente como começar isso daqui, mas primeiramente gostaria de me apresentar. Eu sou Louis William Tomlinson, tenho recém completados 21 anos de idade e sou pintor em minha própria galeria, sou casado com o mais belo homem que poderia existir nesse mundo; Harry Edward Styles, e pai das nossas três pequenas uvinhas, Charlotte, Angelina e Theodore. Como eu deveria contar minha história aqui? Não é nada de importante, afinal. Sou filho de Johannah Deakin e de Troye Austin, mas mal lembro de como era o rosto de meu pai, sequer o considero neste posto, afinal nem o conheço. Não sou um Tomlinson original, como deve imaginar, mas o sobrenome foi adotado quando passei a considerar meu padrasto como meu pai verdadeiro, mas no fim das contas você pode me chamar apenas de Boo. Louis não me parece tão agradável. Por quê eu estou escrevendo isso? Por quê estou iniciando essa espécie de livro? Apenas porque não tenho mais amigos próximos, as pessoas costumam se afastar quando você não toma a decisão que elas esperam, não é? Bom, eu estou aprendendo a lidar com isso. E de qualquer forma, agora tenho esse lugar para que eu possa apenas ser eu mesmo e dizer o que sinto, e como foi o meu dia, não acho que alguém se interesse o suficiente para ler essas palavras, sou apenas um rapaz como qualquer outro, procurando por um refúgio que não tenha risco de ir embora de um dia pro outro, e eu encontrei este lugar.

Vamos ao meu dia, então. Hoje fui para o trabalho normalmente, foi como todos os outros dias, fiz todos os meus deveres, inclusive o café do meu chefe que por sinal nunca fica satisfeito, eu almocei arroz com batatas chips hoje e uma espécie de creme de carne, estava muito gostoso. As uvinhas costumam gostar dessas comidas estranhas, elas estavam famintas hoje. Pela tarde eu tirei uma soneca, de aproximadamente seis horas, mas você não pode me julgar por isso, afinal são três bebês! E por fim iniciei a leitura (e finalizei inclusive) dos dois livros que meu marido escreveu para mim, faz poucos minutos que acabei de ler, logo antes de iniciar isso daqui, talvez eu esteja sentimental e afetado demais por todas aquelas palavras, eu não sei lidar exatamente com tanto amor e não sei como reagir a ele na maioria das vezes, não acho que eu mereça tudo isso mas não posso evitar ficar tão feliz, é bom pela primeira vez me sentir amado e importante para alguém, sem que eu tenha que implorar por isso a cada segundo, é bom como posso me sentir em casa e acolhido, é bom tê-lo comigo, ter as mãos grandes em volta de meu corpo para me acariciar e os lábios cor de rosa que me beijam a todo instante, eu poderia ficar o dia todo aqui apenas dizendo o quanto eu o amo, como jamais amei alguém antes, é um sentimento tão grande que ultrapassa a estratosfera, não cabe em meu corpo (que sequer é tão grande assim), não cabe em meu peito e em meu coração, então tento verbaliza-lo sempre que posso ou consigo, talvez eu não o diga tanto quanto o necessário, mas em meus pequenos atos sempre há um toque de amor, desde as mensagens de bom dia até as risadas que costumo lhe enviar, amo conversar contigo a cada hora e minuto ou até mesmo as broncas que levo por não largar o celular, eu não poderia descrever um mundo sem ti, mesmo em meio a vários términos, cada um fora tão dolorosa que nem podes imaginar as lágrimas derramadas em meio a esse tempo, talvez por dentro mais do que por fora, é por isso que digo, amor, que jamais quero perder-te de novo, quero ter-lhe pra sempre comigo e carregarei esse amor tão intenso eternamente, eu te amo com todas as partículas existentes em meu corpo, e espero que possa ver isso a cada uma de minhas palavras.

Agora deixarei isso aqui um pouco de lado para que eu possa lhe dar a devida atenção, amanhã apareço outra vez.

De seu eterno Boo.

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