Onde Estou

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CHEGAMOS.
Demorei a postar porque ocorreram alguns problemas esses dias que explicarei mais a fundo no final do capitulo. Sejam bem-vindos ao livro Doutor Rodrigues . Passando aqui para deseja-los boa leitura e clos a participar do meu grupo no WHATSAPP. Chamem-me no pv (75) 9 82130523 ou acessem o link na minha Bio.


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Desde já, muito obrigado.

Boa leitura.


Aurélio Rodrigues 👆👆👆

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Aurélio Rodrigues 👆👆👆

***

Valentinni Ruriz P.O.V

Abrí os olhos, a claridade incomodou um pouco, mas gostei da sensação de estar acordada, a sensação de estar viva. A claridade do quarto dava a impressão de que eu estava no céu.

Senti uma dorzinha em meu corpo, olhei para o lado para saber onde estava e o que poderia fazer...vi uma máquina que registra batimentos cardíacos, olhei para minha mão esquerda, havia um acesso nela, acho que é por aí que injetam medicações. Minha cabeça não lembra muito bem do que aconteceu, e eu juro que estou tentando lembrar.

Olho para o outro lado do quarto, não vejo ninguém. Tento puxar meu corpo para cima, mas não sinto minhas pernas.

Droga! O que aconteceu?

Abro minha boca para tentar falar algo, para tentar chamar alguém, mas é nesse ato que noto o quanto sinto sede e fome...
Mas não deixo de me preocupar com minhas pernas.

Há um sino em cima duma mesinha, e eu pego ele. Minhas mãos estão trêmulas, acho que é fraqueza...Toco o sino com toda a força que posso, balanço de um lado para o outro, ninguém aparece. Fiquei com tanta raiva que joguei o sino para longe, eu realmente estava fraca...

Finalmente a porta se abriu...Os olhos espantados da enfermeira me encarou de um jeito feliz mais espantado...

__ E...eu...

Minha voz não saiu direito. A enfermeira saiu correndo, e eu me assustei com isso. Não era pra ela ver como eu estava? Mas ela saiu foi correndo.

Encarei o teto branco novamente, droga...a primeira pessoa que me ver sai correndo. Eu devo estar parecendo um monstro, só pode...

E la se foi a porta de novo. Ela se abriu, a enfermeira que saiu correndo entrou levemente corada, e logo atrás dela, um cara de cabelos ruivos cortado socialmente, olhos castanhos claros, e um jaleco branco que definia seu corpo alto entrou na sala. Me encarou por alguns minutos e pude ver sua expressão adulta em seu olhar...

__ Olá senhorita Ruriz, eu sou o doutor Rodrigues. Como se sente?__ Sua voz era bonita.

__ E...eu...sin...sinto.__ Esperei um pouco a dor pulmonar passar.__ Sinto...fome. E...sede.

__ Uhmmm. Isso é ótimo! Luísa, providencie isso.

__ Tudo bem doutor.__ Ela saiu depressa, e ele se aproximou.

__ Onde...onde eu estou...?

__ Esse é o Hospital da Misericórdia, São Paulo, dois mil e vinte...

__ Não!...estamos em...dezembro.

__ Sinto muito senhorita! Digamos que...Bom! Você dormiu por três meses, o acidente aéreo que sofreu trouxe algumas sequelas...

__ Eu não...eu não sinto minhas...pernas.

__ OK! Vamos conversar sobre isso daqui a pouco.__ Ele puxou uma cadeira para perto de mim.__ A coisa mais importante agora é saber do que você lembra...

__ Eu lembro...eu lembro de...Não sei...As coisas estão confusas...eu só tenho uma recordação...Papai, mamãe e meus três irmãos...onde eles estão?

__ Senhorita Ruriz...aconteceu algo em dezembro que marcou o país. Houve um acidente aéreo.__ Lágrimas escorreram.__ E você estava nele. Era um avião comercial, e você e sua família viajava na terceira classe para a França. Iriam tentar a sorte por lá.__ As lembranças começaram a voltar...__ O avião caiu um pouco antes mesmo de chegar a França, e a maioria dos passageiros não. Não sobreviveram...Você foi uma dos sete sortudos Valentinni.

__ Tá! E os...outros sortudos? Quem são?__ A coragem em perguntar foi sucumbindo.

__ Dois franceses, um coreano, você, dois estadounidense, e uma alemã.

__ Então...milha familia toda morreu?__ Ele não respondeu. Apenas acentiu coma cabeça!

Eu não conseguia parar de chorar, eu não tenho mais ninguém. O que será que eu fiz pra adquirir tanto azar nesse mundo?

__ Sua comida querida. Você acha que consegue comer tudo?

__ Sim!

O doutor e a enfermeira Luísa me ajudou a ficar sentada, comi tudo rápidamente, mesmo que doesse. Eu estava com tanta fome que não me importei com o olhar enigmático do doutor...

__ Obrigado. Estava delicioso.__ A enfermeira gargalhou.

__ Engraçado. Você é a primeira paciente que diz isso.

__ Digamos...que eu não...Não seja tão certa...eu devo ter batido forte...com a cabeça.__ Foi a vez do doutor soltar um sorrisinho e a enfermeira ficou espantada.

__ Bom...Esta na hora da senhorita tomar alguns remédios. Luísa vai médica-la...Não se preocupe com nada, você é um caso muito importante e vou cuidar de você! Caso sentir alguma dor, aperte aquele controle remoto. Estarei de olho em você!

Ele levantou rápidamente e pegou a prancheta, anotou algo e seguiu rumo a porta.

__ Doutor...__ Ele me olhou.

__ Sim?

__ Obrigado...__ Foi sincero o agradecimento.

__ De nada...__ Ele sorriu simples e depois foi embora.

Lee Fernandes...Continúa...

Votem ★

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Olha só...

É o terceiro e último livro da saga Enigmáticos.

Espero que se divirtam também.

Quero pedir desculpas por ter sumido esses dias. Era pra esse livro ter sido postado desde sábado, mas não aconteceu porque meu celular deu pane.

Estou até sem whatsapp e vou ficar um bom tempo sem. Me perdoem por isso.

DOUTOR RODRIGUES - Volume 3Onde histórias criam vida. Descubra agora