Adoravelmente estranho

Parte 1/2

sinto muito por não ter postado nada ultimamente, eu estive tendo umas ideias mas celas não são boas o suficiente, em minha visão

bem, eu não quero que o livro pareça confuso, então explicarei um pouco, Brasil, ele acabou morrendo e seus filhos foram separados, cada um mora com outro país, no caso, a mãe, por exemplo Rio de Janeiro moram com França, enquanto Espírito Santo com Holanda

ToucanObsession tem menção a Rio de Janeiro x São Paulo para ti

TheKatnny tem menção a Pará x Amazonas para ti, bb

eu sinto muito pela enrolação

( ... )

- Tudo pronto, seu uniforme está guardado, e eu preparei uma bolsa para você - Holanda sorriu gentilmente para o filho mais velho, Pernambuco. Embora não aprovasse a decisão dele já não teria mais como interferir - Espírito Santo e Sergipe estão lhe esperando para jantar

- Ah, certo - Sorriu de volta enquanto descia as escadas, mas parou no meio e se virou para a mãe - Eu os deixarei com França, logo assim que parti - Continuou a descer. Deixando a holandesa cair no chão já com os olhos cheios de lágrimas. Ao chegar na cozinha, o capixaba estava estranhamente animado, e tinha motivo, naquele dia ele que havia preparado o jantar - Eu achei que Holanda não deixasse você preparar pastéis a noite

- Eu consegui convencê-la, fiz a minha especialidade, pastéis de siri e caranguejo - Espírito Santo não queria se gabar. Mas já estava fazendo isso. Uma das coisas que mais sentia orgulho era sua culinária, e se sentia horrível quando comentavam que preferiam a comida de São Paulo. A ficha entre dos dois não era boa - Para o almoço amanhã, moqueca capixaba, porque bahiana para mim é peixada

- Eu gosto de peixada - Comentou o mais novo, já pegando um dos pastéis e levando a boca, logo reconhecendo ter pego o de siri

- Você não gosta de nada - Espírito Santo o olhou furioso, fazendo o sergipano abaixar a cabeça e continuar comendo em silêncio - Então, Pernambuco, você quer o de siri ou caranguejo?

- Não teria algo menos pesado? - Perguntou calmamente, Sergipe levantou a cabeça e trocou olhares com o capixaba, o pernambucano jamais havia rejeitado alguma comida que envolvesse tais crustáceos, a não ser quando estava doente, mas ainda assim insistia em querer - Tipo, apenas um pedaço de pão estaria bom

- Você está de brincadeira com a minha cara?! Eu demorei para fazer isso, e fiz apenas para nós três, quando eu finalmente estou tentando me reintegrar a esta família, você acaba estragando tudo - Pernambuco não ligou para a fala do irmão, como o mesmo estava na adolescência achou que fosse "apenas um drama". O loiro - oxigenado - se irritou com o mais velho e apenas foi direto para o quarto sem falar mais nada

- Não diga nada - Disse o pernambucano para o menor, sabia que uma hora ou outra ele iria se pronunciar sobre o ocorrido ali, então evitou que isso acontecesse - Amanhã, você e Espírito Santo passaram uns dias com nossos irmãos franceses

- Eu não quero - Se levantou da cadeira, e pegou um pranto onde tinha alguns pastéis. Iria levar para o capixaba

- Em momento nenhum eu disse que você tinha escolha ou não