Single Chapter

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O corpo magro e bem estruturado já tinha gotículas de suor espalhadas pela pele casta e livre de marcas, senão pelas pintinhas e poucas cicatrizes naturais, algumas advindas da infância onde era uma criança levada. A coluna já formava um arco, flexionada para trás, evidenciando as covinhas no fim das costas, próximas ao bumbum durinho que se agitava com os movimentos frenéticos do quadril soltinho e charmosinho, descendo, subindo, constante.

As duas mãos de dedos longos apoiavam-se sobre o estofado, apertando o tecido com uma força que evidenciava cada músculo dos braços muito bem desenhados. O rosto mirava o teto cada vez que curvava-se mais um tanto, olhos apertados, os fios da franja grudando na testa e os lábios delicados avermelhados, inchados e entreabertos, soltando palavras incompreensíveis, gemidos intensos e manhosos.

O peito tatuado por uma suave constelação se agitava ofegante, cruzando a garganta com sons mais intensos ao ter os mamilos com piercings de argolinha estimulados e o membro pulsante tão delicado quanto a pele que cobria seus músculos, tocado com a finco.

Soltou um gritinho de puro êxtase quando a próstata foi tocada pela ultima vez e seu homem ejaculou no interior quentinho, apertando sua cintura delgada e unindo suas costas ao peito dele, deixando-o sensível por estar tão perto de seu próprio ápice mas não alcança-lo. Ficou parado no mesmo lugar ao ter os quadris impedidos de continuar cavalgando.

As mãos experientes apertaram a carne das duas bandinhas redondas com força, empinando-as para poder ver o pau deslizando pra fora do corpinho, antes em seu colo. Uma lambidinha delicada foi depositada na entradinha abusada e o jovem que tinha os cabelos escuros em completa desordem, soltou mais um gemido manhoso. O corpo firme foi virado em cima do extenso sofá e deitado com cuidado; suas coxas fartas ganharam algumas marcas arroxeadas, assim como a virilha. As bolas foram abocanhadas, fazendo com que saliva escorresse até o piercing guiche entre o escroto e o anus; a boca gordinha subiu pelo pau teso, mordendo os gominhos do belo abdômen, sugando as argolinhas dos mamilos rosados, chupando a clavícula e pescoço.

O jovem observou nublado pelo prazer quando o rosto parou diante do seu, selando seus lábios com cuidado, de uma forma que não correspondia ao ato luxurioso de minutos atrás. Acalentaram um o corpo do outro, trocando um beijo cheio de paixão. Ao que os lábios grandes largaram os seus, a boca bonita tomou um sorriso perverso, para se desfazer no membro ainda teso do moreninho que se contorceu todo, embrenhando os dedos nos cabelos descoloridos do parceiro.

Não foi necessário mais que algumas lambidas e sugadas na glande umedecida, a linguinha atrevida trabalhando bem no outro piercing na pele do frenulo, causando tremores por todo o corpo do rapazinho, que o levaram a se desmanchar entre os lábios fartos.

— Você sempre me compensa tão bem — soltou manhosinho, se segurando fortemente nos ombros largos do outro, quando foi suspendido em seus braços.

— Você merece por ser tão gostoso — sussurrou o homem, carregando o moreninho pela gigantesca casa, o corpo ainda coberto pelo terno todo amarrotado que outrora fora alinhado com perfeição.

— Sou só gostoso pra você? — perguntou sugestivo ao ser deitado na cama, acolhendo bem o amante entre suas pernas, entrelaçando-as em seu quadril e abraçando o pescoço desenhado com chupões.

— É o amor da minha vida, na verdade — foi a resposta, charmosa, fazendo o jovenzinho se derreter entre seus beijos e toques.

— Perdão não perguntar como foi seu dia, como um namorado normal — suspirou ao ter a pele sensível do pescoço mordida. — Eu estava louco pra ter teu pau dentro de mim, não resisti — arrepios da risada rouca que recebeu ao pé do ouvido, lhe fizeram estremecer.

— Não posso reclamar, adorei a surpresa — comentou risonho, pois de fato havia sido deliciosamente surpreendido. Depois do dia exaustivo e estressante em seu escritório, tudo que precisava era descansar e tirar todos aqueles problemas da cabeça e, ao chegar em casa e encontrar o namorado só de roupão no sofá da sala de estar, claramente o convidando para uma foda com o sorrisinho safado, mal pode conter o próprio tesão.

Aquela semana havia sido dura para ambos pois, estavam sem sexo durante todo o tempo. Culpa dos inúmeros compromissos e desencontros.

— Hyung — gemeu dengoso, porque a língua do loiro parecia ter fixação por suas argolinhas nos mamilos e o quente da boca misturado ao frio do metal lhe enviavam arrepios pelo coluna. — Eu estava morrendo de saudades. Até tentei me satisfazer com nossos brinquedinhos mas — fez um biquinho, — não é a mesma coisa. Só você me fode tão gostosinho assim.

O mais velho já não conseguia manter o foco com os puxões em seus cabelos e as unhas raspando suas costas. Amava o corpo do moreninho, amava se perder em suas curvas e era o maior fã daquela manha toda que ele lhe fazia.

— Ainda bem que temos a noite toda pela frente pra matar a saudade — lambeu de levinho os lábios finos do jovenzinho. — Estou louco pra te ver engolindo meu pau de novo.

Jungkook gemeu longamente, todo entregue à Seokjin. Sem duvidas eles virariam novamente uma bagunça de gemidos e suspiros, pois uma semana era muito tempo longe quando se está perdidamente apaixonado por alguém.

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