Não revisado
Continuo a pesquisar mais sobre as promoções negadas e acabo por descobrir mais coisas que podemos incriminar eles durante o julgamento.
-Vamos se não quiser nos atrasar!- dou um pulo de susto nem havia nota a presença de Harvey no recinto. Coloco a mão sobre o coração soltando uma lufada de ar que prendia.
-Claro só irei fechar o computador e estou indo.
- Tudo bem eu te encontro no lobby em 10 minutos! Não se atrase!
- Não precisa esperar mais já estou indo.
- Ótimo!
Saímos das salas e descemos em uma conversa fútil sobre times de baseball. Adentramos no carro e fomos para um restaurante digamos que luxuoso o suficiente para a ocasião, adentramos o mesmo e Harvey foi em direção a recepção para irmos até nossa mesa, a recepcionista nos leva até a mesa e nos serve com água. Continuarmos nossa conversa até que recebo um torpedo de Dona, pego meu celular e olho a mensagem:"HEY SE EU FOSSE VOCE SE PREPARARIA PARA QUEM VAI ALMOÇAR COM VOCÊS! SE EU FOSSE VOCÊ ARRUMAVA UMA DESCULPA E IA EMBORA O MAIS RAPIDO POSSÍVEL! E O SEU..."
-Harvey a quanto tempo!!!
-Thomas, realmente a última vez em que te vi foi no julgamento da S&S! Thomas essa é minha assistente júnior, MarianaEu não conseguia mover nenhum músculo do meu corpo após tantos anos ele estava ali na minha frente, não podia ficar mais nenhum segundo ali tinha que sair o mais rápido possível de perto dele, o ódio que eu guardo por tanto tempo. Não posso deixa que isso atrapalhe tudo tenho que demonstrar meu profissionalismo para o Harvey mostrar que sei separar o pessoal do profissional e ele nem pode sonhar o que esse monstro fez. Me levanto com calma e olho bem no fundo dos olhos dele dando o meu melhor sorriso, estando minha mão e aperto a dele, o seu olhar de pânico e impagável, meu sorriso se aumenta cada vez mais e eu pronuncio as seguintes palavras
- Prazer Thomas, Mariana, Mariana Cooper.
Nos sentamos na mesa e começamos a tratar do assunto ao qual fomos ao restaurante.
-Thomas você sabe que eu não sou muito de fazer isso mas aqui estou eu. Preciso de sua ajuda com um caso em que estou trabalhando.
- É qual caso seria esse Harvey?
- Estamos entrando com uma ação contra a Colins , a empresa de alimentos!
- Droga Harvey, eles estão entrando para nossa empresa agora, vai ser difícil te ajudar nessa.
Thomas mal acaba de falar e solto uma risada irônica.
-O que tem de tão engraçado nisso Cooper?
- Você não mudou nada mesmo, continua a mesma pessoa que sempre foi!
- Como assim? Eu não te conheço garota, você deve estar me confundindo com outra pessoa só pode.
- Você e Thomas Morris. Você foi casado com Sophia Cooper minha mãe. No processo de divórcio dos dois você me mandou para Harvard para cursar direito e nunca mais se quer buscou tentar se reaproximar de sua filha. Você é o maior canalha que eu já vi em toda a minha vida- me levanto e pego minha taça com água e jogo na cara de Thomas o molhando por completo - Se me dão licença eu vou embora.Mal acabo de falar e saio do restaurante pego um táxi e volto para a empresa. Como era horário de almoço paro em um food truck e compro um sanduíche e um refrigerante, sento em um banco na frente da empresa e como meu almoço com calma. Quando estou prestes a sair escuto a voz Harvey me chamando:
- Você tem noção do que a sua ação pode ter nos causado? Droga. Não passou nenhum segundo por sua cabeça em me contar que ele é seu pai?
- Sinto muito Harvey, não sabia que seria ele a nos ajudar. De tantos contos que você tem nunca passou por minha cabeça que ele poderia ser um deles. Vou entender se você quiser me retirar do caso.
- O que? Te retirar do caso? Só se você estiver doida, eu sinto muito Mas vocês vão ter que trabalhar juntos e por favor se tiver que descontar sua raiva e frustação em alguém me fala que eu tenho o lugar perfeito para isso.
- Obrigada Harvey.
- Agora você tem que me contar, o que ele fez de tão ruim assim para você o odiar.
- Para te ser sincera não é tão mal assim e mais pelo que ele fez minha mãe passar e também não aguentei quando vi a aliança na mão dele.
- Agora que você vai ter que me contar tudo. Vamos para minha sala lá teremos mais privacidade.
Entramos no prédio da empresa e subimos até sua sala quando estou entrando noto que Dona não está em seu lugar, passo direto e fecho a porta.
- Quando estiver pronta.
- Não acredito que vou fazer isso mas vamos. Era meu aniversário de 11 anos quando tudo começo a desandar, mas é claro que tudo começou a mais tempo. No meu aniversário minha mãe resolveu fazer uma festa para comemorar com algumas pessoas próximas a nós e também é claro alguns de meus amigos. Meu pai como sempre era muito focado no trabalho e sem tempo algum para a família, por mim aquilo era tranquilo, mas justo no meu aniversário ele levou uma colega de trabalho para a festa nós não nos importamos muito pois ela era importante para mim e minha mãe gostava muito dela. Em um determinado momento ela disse que iria no banheiro e meu pai falou que iria resolver algo no escritório dele, os dois estavam demorando muito então minha mãe pediu para ver se eles estavam bem, nesse momento eu escutei alguns gemidos baixos vindo do quarto de hóspedes, eu entrei sem bater na porta e vi o que eu menos queria, meu pai estava traindo minha mãe. Ele me fez prometer para ela que não iria a contar nada pois éramos uma família feliz. Essa não foi a única vez em que ele fez isso mas foi a que mais me marcou
Durante toda minha adolescência meus pais brigavam cada vez mais, meu pai chegou a passar várias noites no serviço para não nós ver; e sempre que eu fazia alguma ligação para ele aparecer na escola para algum trabalho ele inventava alguma desculpa para não estar presente. Eu me tornei uma aluna rebelde para tentar chamar a atenção dele mas isso acabou me mandando para um colégio militar que digamos que foi muito bom para mim no final das contas. Quando eu estava no último ano da escola ele entrou com o pedido de divórcio, isso me abalou muito na época. Ele me mandou para a melhor faculdade possível para cursar a matéria que eu quisesse e foi até bom para mim não o ver por muito tempo, ele se quer apareceu na minha formatura de direito nem mesmo na minha colação.
- Você já deve saber a minha opinião sobre o seu pai.
- Sim eu sei que você, dizendo com palavras mais simples, odeia traição.
- Olha o que você fez com ele foi pouco, devia ter dado um gancho nele.
- Seria um pouco complicado mas eficaz- falo dando um sorriso no final
- Claro que não, a menos que...
- Eu não sei lutar box
- Vem, vou te levar em um lugar mas antes preciso saber uma coisa.
- Claro!
- Você tem alguma roupa confortável aqui, como roupa de academia?
- Sinto muito, mas a única academia que eu faço e carregar processos.
- Tudo bem vamos passar na sua casa primeiro.
- Okay. Só deixa eu pegar algumas coisas na minha mesa e eu te encontro lá em baixo.
- Certo, você tem que estar lá em 30 minutos- seguro em seu braço e retiro um salto do meu pé- O que você está fazendo?
- Eu só tenho 30 minutos para voar daqui e pegar minhas coisas preciso correr e com esses saltos não dá!- falo retirando o último salto
- Ótimo assim você já vai esquentando, você só tem 25 minutos agora
- Segura isso para mim- falo o entregando para ele o par de saltos- te encontro la em baixo em 22 minutos- saio da sala correndo e procuro as escadas, acabo de achar as mesmas e começo a descer o mais rápido possível para onde está minha sala. Chego no andar saio empurrando todos que estão na minha frente até chegar nos cubículos
- Hey,Hey,Hey onde pensa que vai mocinha?
- Olha Louis mil desculpas mas o Harvey precisa de mim agora o mais rápido possível eu não tenho tempo para as suas lições.
- Se é assim, está demitida!
- Você não pode me demitir, a única pessoa que tem essa capacidade e o Harvey e no momento você está me atrasando.
- A estou te atrasando e? Mike você vai com Harvey, você fica
- Mais
- Mais nada, e para você aprender quem é que manda, amanhã chegue bem cedo e só um conselho eu gosto de chá verde com mel.
- Se você acha que eu vou comprar um chá para você pode ir sonhando o único chá que eu vou dar para você vai ser o que eu vou jogar na sua cara.
- Faça isso é será demitida
- Mas eu já não tinha sido demitida?
- Louis eu preciso dela não do Mike!- Harvey falava todo autoritário da porta segurando meus saltos na mão ainda- Você vem agora!- pego minhas coisas e saio correndo atrás dele
- Obrigada.- digo enquanto pego meus saltos de volta- Eu teria descido mais rápido se não fosse por isso.
- Louis e um pé no saco mesmo, ele me odeia com todas as forças por bom por eu ser melhor do que ele em tudo.
- Olha até uma criança de 5 anos e melhor do que ele.
- Você notou que acabou de ofender seu chefe né?
- Droga, mil perdões. A intenção era só humilhar o Louis mas a vida já faz isso por si só.
- Essa foi boa
Harvey acaba de falar e o elevador chega, adentramos no mesmo e me encosto na parede do mesmo para calçar meus sapatos mais uma vez.
Descemos até o lobby com insultos ao Louis e boas risadas de ambas as partes, saímos do prédio e adentramos ao carro de Harvey
- Para a 103E3rdSt Patrick.
- Não me diga, você também tem memória fotográfica
- Quem me dera assim poderia ter dado o chute no Mike a muito tempo. Mas são detalhes que eu tenho que saber sobre quem eu contrato.
- Não sei se eu sinto medo ou se eu me sinto confortável com essa revelação.
- Não precisa se preocupar, no máximo se eu gostar dos seus móveis você chega algum dia em casa e vê ela sem nada
- Depois dessa vou reforçar a segurança!
A conversa seguiu fluida até chegarmos ao meu prédio, Patrick estacionou o carro e nos descemos.
- Chegamos você quer subir para avaliar meus móveis ou vai ficar por aqui mesmo?
- Bom se eu tenho a chance de roubar eles então tenho que os ver antes, vamos então?
- Claro, mas se prepare vamos ter que subir no mínimo 4 lances de escada! O elevador está estragado e bom o síndico não quer arrumar ele.
- Já utilizou de todas suas armas na mão?
- Quase todas mas não tem como chantagear ele com uma fita de sexo, mas se tivesse eu teria o chantageado a muito tempo.
- Deixa eu ver se eu entendi direito, você iria traçar ele só para ter um elevador funcionando?
- Não, claro que não ele é nojento! Eu iria contratar uma especialista no assunto e iria o chantagear mas nem para ser casado ou ter filhos ele tem.
-Entendi.
- Chegamos esse é meu apartamento, pode ficar a vontade só não me roubando.
- Pode ficar tranquila, faça uma mochila com roupa de ginástica e uma muda de roupas, a e claro um par de tênis.
- ok. Vou me arrumar então.
Adentro meu quarto e fecho a porta, sigo em direção ao closet e pego algumas roupas e um par de tênis, pego uma toalha alguns produtos de banho e coloco tudo dentro de uma mochila de academia. Confirmo se está tudo certo e antes de sair pego uma buchinha para prender meus cabelos, saio do quarto com minha mochila e fecho a porta:
- Já arrumei tudo quando quiser podemos ir.
- Ótimo, então vamos indo.
Saímos de meu apartamento e eu tranco a porta atrás de mim. Descemos as escadas e vamos até o carro, adentrando no mesmo.
- Patrick para o clube.
- Espera, e para nadar? Eu não peguei roupas de banho!
- Não se preocupe, não é um clube com piscinas.
- Entendi.
Andamos por 30 minutos até chegarmos em uma parte mais afastada da cidade. Harvey desce do carro e eu o sigo logo atrás.
- Chegamos. Não consigo ficar um dia sem vir aqui e justo hoje que eu não vim no horário convencional.
- A males que vem para o bem.
- Vamos entrando precisamos trocar de roupas a e é claro você precisa dos equipamentos.
- Não me diga que você me trouxe para uma aula de luta!
- Você reparou bem, mas como soube?
- Todos os dias cedo você vai lutar box e logo após vai para a empresa. Esse é o único lugar em que eu poderia fazer alguma ligação com equipamentos.
- Ponto para você garota, vamos entrando que vamos ficar aqui um bom tempo.
- Harvey!- um homem alto e negro fala com um grande sorriso e carisma- Não te vi hoje cedo! Vejo que está acompanhado, madame.
- Dylan, acordei tarde hoje ou era vir e chegar atrasado ou era vir mais tarde, essa é uma de minhas funcionárias Mariana. E esse Dylan
- Seu nome combina com você, grande maré.
- Obrigada. A madame tem equipamentos ou vai precisar?
- Vou precisar.
- Ótimo as luvas até que podemos te emprestar mas as placas dentais você vai ter que comprar.
- Tudo bem se eu gostar eu até acabo voltando.
- Harvey está na suas mãos que ela volte, vê se não estraga tudo e deixa ela te acertar uns socos.
- Nem pensar, e estragar meu rosto perfeito!
- Tudo bem, aqui estão seus equipamentos, e se você acabar com ele ganha um brinde no final!
- Hey estou escutando tudo!
Dou um sorriso da reação de Harvey, me despeço de Dylan e sigo Harvey até os vestiários, entro no vestiário feminino e procuro uma cabine livre, troco minha roupa e guardo tudo dentro do armário. Calço meus tênis e pego o equipamento junto com a buchinha e vou para a pia na frente do espelho arrumar meu cabelo após meu cabelo preso e me verificar no espelho mais uma vez saio do vestiário com tudo na mão e vou para a área onde ficavam os ringues e outros equipamentos para treino
- Achei que você fosse ficar lá por mais tempo mas estava enganado, vem vou te ajudar a se preparar.
Seguimos até um ringue vazio, Harvey subiu primeiro e me ajudou a subir depois
- Antes de tudo você tem que passar uma faixa para não machucar tanto suas mãos, depois coloca seu protetor de gengiva e por fim calça as luvas, vou te auxiliar com as faixas que se estiver da forma errada mais atrapalha do que ajuda.
Me aproximei mais perto dele e fiquei o observando a arrumar minhas faixas
- está pronto pode acabar de se arrumar qualquer coisa eu estou aqui.
- Obrigada.
Me afasto um pouco e pego o protetor de gengiva e o posicionou da forma menos incomoda, calço as luvas e verifico se elas estão corretas.
- Vem aqui. Você está vendo esse saco de pancadas? Ele é seu pai, você vai bater nele como se não houvesse amanhã e vai descontar toda sua raiva nele, bata nele por tudo que ele te fez passar e a sua mãe também, aproveite enquanto pode.
- Isso não vai ser difícil.
- Quem sabe depois você não aprende algumas técnicas.
- Isso não seria tão ruim assim.- falo lhe lançando um sorriso.
Começo a desferir socos no saco de pancadas, desconto toda a minha raiva e frustação por tudo que meu pai me fez passar. Por alguns instantes achei que iria arrebentar o saco de pancadas por tantos socos e chutes que eu dei.
- Eu acho que já deu por hoje de descontar sua raiva!
- Justo agora que eu estava me divertindo?
- Tudo bem podemos focar por mais uns 45 minutos. Se você quiser posso te mostrar alguns golpes do box!
- Acho que vou querer?
- Você acha ou tem certeza?
- Eu tenho certeza!
- Ótimo, chega mais perto. Você sabe alguma coisa sobre box?
- Sei como faz para proteger meu rosto.
- Isso é um avanço, você vai fazer a mesma posição, seu braço direito na frente do esquerdo. Quando você da um soco com o braço direito chamamos de direto e quando se é com o esquerdo de jeby. Você sempre deixa o braço esquerdo próximo do seu queixo para proteger e o direito mais a frente para atacar. Você vai alternando os socos entre os dois braços mas utiliza mais o seu forte, o meu é o direito e acredito que o seu também seja, assim você utiliza ele mais para atacar do que o esquerdo. Entendeu? - faço um sinal de afirmação com a cabeça- Ótimo agora podemos ver você na prática. Nos dois vamos lutar, não precisa se assustar não vou pegar pesado com você.
Me aproximei dele e bati minhas mãos nas dele. Tomamos uma certa distância um do outro e cada um assumiu sua pose de defesa me aproximei dando dois diretos nele ao qual ele defendeu sem nenhum problema, ele veio me atacar e eu consegui me esquivar. Ficamos nisso por 30 minutos até estarmos cansados de mais para continuar de pé.
- Acho que já deu não é mesmo?
- Sim podemos tomar um banho e ir embora agora.
- Eu apoio 100%, mal vejo a hora de chegar em casa e me jogar na cama e só acordar amanhã cedo.
- Eu também compartilho dessa sua visão mas tenho assuntos pendentes ainda. Vamos eu te ajudo a levantar.
Ele mal acaba de falar e está na minha frente com uma mão esticada, eu pego na mesma me levanto, sinto uma tontura e quando estou quase caindo mais uma vez sinto um par de mãos rodearam minha cintura e ser puxar para mais perto de seu corpo. Coloco minhas mãos sob um peitoral forte e constrangida olho para quem é me segurou, não consigo parar de olhar para seus olhos e principalmente para suas duas pontas na sobrancelha, nossos rostos estão a alguns centímetros de distância sinto sua respiração batendo em meu rosto junto com seu alito fresco, meus olhos não saem do seu e quase que por extinto nossos rostos começam a se aproximar uns dos outros quando estamos quase nós beijando escutamos o barulho da porta dos banheiros batendo e algumas conversas de pessoas que já iam embora. Me solto de seus braços e me afasto um pouco constrangida:
- Eu já vou indo, te vejo amanhã.
- Não eu te levo para casa, está tarde e aqui e perigoso.
- Não dispenso, obrigada.
Saio apressada e vou até o vestiário, pego minhas coisas e tomo meu banho, visto as roupas que levei e guardo tudo em minha mochila deixando apenas as luvas e as faixas de fora pois teria que devolver para Dylan. Quando estou pronta saio do banheiro e vou até a recepção e entrego tudo a Dylan
- O que achou do treino?
- Gostei muito, vou aparecer mais por aqui- falo enquanto lhe lanço um sorriso- Mas vou querer meus próprios materiais e nisso sei que é com você que eu resolvo
- Claro vou separar alguns para você e já pode levar a e temos que resolver mais algumas questões para você se afiançar ao clube, vou te passar o que é preciso e quando vir novamente já podemos fechar tudo.
- Podemos ir?- escuto Harvey falando atrás de mim
- Claro, até mais Dylan
- Até Mariana.
Saímos do clube e fomos para o carro de Harvey, entramos e seguimos direto para a minha casa.
- Obrigada Harvey por tudo que me fez hoje. Peço desculpas se algo o incomodou, te vejo amanhã no escritório.
- Por nada, não se esqueça amanhã o Louis vai te infernizar o dia todo e seu pai vai estar lá para podermos resolver as últimas pendências para levarmos ao júri o caso.
- Está tudo bem, vou chegar bem cedo para adiantar algumas coisas.
- Só já estando com meu café e minha rosquinha vai estar tudo certo.
- Já está anotado, te vejo amanhã com seu café e rosquinha.
Saio do carro e vou em direção ao meu apartamento, abro a porta adentro a minha casa, jogo a mochila em um canto qualquer e sigo até a cozinha para comer algo. Acabo me lembrando do quase beijo que tivemos no ringue e como aquilo poderia ter afetado em muita coisa em todo o nosso relacionamento de chefe e empregada. Acabo de comer e vou ao banheiro escovar meus dentes para poder dormir, amanhã vou ter que enfrentar meu pai querendo ou não. Sigo em direção ao meu quarto e me aconchego debaixo das cobertas, pego meu celular para conferir as mensagens em que eu recebi aproveitando para mandar uma para Dona
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A Lei Do Amor
RomanceMariana, uma jovem de 25 anos formada em direito por Harvard a mais nova assistente jurídica de nada mais que Harvey Specter, o mais renomado e novo dono da Pearson Specter. Em algum momento de suas vidas o relacionamento profissional acaba virando...