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POV TONY;
Eu me encontrava na cozinha falando com o Ondreaz enquanto andava inquietamente pelo cômodo. Eu estava recitando aquela música, e repetindo várias e várias vezes, até meu irmão me segurar e encarar-me nos olhos.
– O que foi, Ondre? Eu não tenho tanto tempo, ela chega daqui à uma semana!–O olhei preocupado e o mais velho assentiu.
– Eu sei, Tony. Mas não é só porque você gosta dela que você tem que gravar essa bendita música.
– É claro que eu preciso! O Ruel é o cantor favorito dela, não é mais do que minha obrigação saber a letra dessa música.
Ondre me olhou debochado e depois fez uma de suas caretas.
– Só não esquenta tanto a cabeça com isso, okay?–Ele bate levemente em meu ombro e sorri.
– Sim, obrigado por se preocupar–Sorrio fofo e o abraço, percebendo que ele ficou meio sem reação mas logo o retribuiu.
– Se quer realmente gravar essa letra, para de se concentrar em gravar e tenta pensar no que se trata a música.–Ele fala para mim e o encaro pensando em muitas coisas.
Não é à toa que a Amanda gosta tanto desse cantor. Olha que música incrível.
– Você quer ouvir a música?–Olho para ele.
– Sim, pode tirar o fone se quiser.–Ele afirma e eu tiro colocando o som alto.
Ondre ficou comendo sua panqueca como se nada tivesse acontecendo. Mas agora que eu estava ouvindo a música daquele jeito, eu lembrei de Amanda à cada trecho daquela letra. Ela era meu analgésico, ela quem me mantinha calmo e perceber aquilo foi tudo para mim, eu já não estava me preocupando com decorar a música, agora só passava na minha cabeça imagens dela e lembranças com uma música de trilha sonora. Eu estava dedicado à fazer aquilo, eu iria fazer aquilo, e nada me provaria o contrário.
Me levantei imediatamente e corri em direção à porta daquela imensa mansão.
– Hey Tony, para onde você vai?–Ouvi a voz de Nick atrás de mim e me virei.
– Eu vou até o país da mulher que eu amo, eu vou para o Brasil.–Mando um beijinho para ele.
Eu tenho certeza de que se eu tivesse virado na mesma hora para ver o Ondreaz, ele estaria bravo ou no mínimo confuso mas depois eu o acalmaram por meio de alguma mensagem ou alguma carta. E foi assim que eu parti, corri direto para o aeroporto mais perto de nossa casa e entrei lá mesmo. Os próximos vôos para o Brasil eram bem tarde, mas eu não poderia deixar minha Painkiller na mão, certo? Apesar de todo o sono, fome e tédio que eu estava sentindo, eu me sentia tão completo fazendo aquilo, como se ela me mantesse perto dela apesar da distância. Isso era incrível.