o piano

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A noite no Vale estava quente, julieta e Aurélio dormiam abraçados na enorme cama que dividiam desde um pouco antes do casamento, mas bem. Ninguém precisa saber não é mesmo?.

Aurélio apertava julieta em seus braços com força, parecia ter medo de perde-la, da mesma ir embora, isso deixava julieta de coração cheio, senti-lo assim a deixava em paz.

A escuridão tomava conta de toda a Fazenda, um silêncio absurdo rondava todos os lados, incomodada pelo calor julieta retirou com delicadeza os braços de Aurélio da sua cintura levantando lentamente para não acorda-lo.

Já em pé julieta procurou pelo hobby para cobrir seu corpo, sua camisola era detalhada demais para andar pela casa principalmente ela estando cheia.

Os passos que julieta dava eram lentos, a casa estava escura, mas a luz da lua invadia a casa dando a mesma a oportunidade de enxergar pequenas coisas.

Descendo as esscadas julieta observava tudo ao redor, e no momento em que seus olhos pairaram sobre o seu piano seu coração saltou como a muitos não.

A tempos seus dedos não sentiam aquelas teclas, a tempos nao ousava tocar ou si quer chegar perto, mas naquela noite algo em si vibrou, vibrava, julieta sentindo-se tentada se aproximou do piano, ele era tão velho mas parecia novo, ele precenciou grande das atrocidades que a mesma sofreu, ele foi o predestinado a ouvir as canções em que a mesma ficava a compor em sua dor mais profunda.

Quando se deu por si julieta estava sentada no banco aveludado em frente as teclas cujo a armação ja estava aberta, esperando da mesma uma iniciativa.

Os dedos de julieta dançaram sobre as teclas e um barulho reveberou pelos cômodos, porém a mesma nao se importou.

Em sua mente uma musica parecia querer por que queria ser tocada, e a mesma apenas aceitou pos seu coração palpitava ao somente lembrar da letra.

Seus dedos suavemente foram ditando o ritmo da música, a letra era calma e a deixava leve, os sons das notas tocavam seu ouvido a fazendo viajar para um universo onde nada existisse apenas ela e suas notas.

Na beirada da escada, julieta nao havia percebido, Aurélio a observava.

O mesmo havia acordado com a falta do calor de julieta em seus braços, quando sons suaves e deliciosos de serem ouvidos invadirem seu interior, curioso o mesmo desceu, e surpreso ficou ao pe da escada observando julieta tocar lindamente. 

Sempre quis ve-la tocar, sempre, porem também sempre respeitou o tempo que a mesma precisava para voltar a fazer certas coisas.

- Aurélio?.- julieta o chamou.

Aurélio percebeu que tinha os olhos fechados quando precisou abrir para olha-la.

- estava tao bela, seus dedos são tão delicados tocando.- Aurélio começou a se aproximar lentamente enquanto falava.

- não quis acorda-lo.- a mesma diz abaixando a cabeça envergonhada.

- nao o fez, eu sentir falta de seu corpo.- o mesmo diz vendo julieta girar no banco ficando de frente para si. 

Aurélio baixou um pouco o rosto e com a mão puxou levemente o rosto de julieta levantando-o, seus lábios se resvelaram e algo em julieta acendeu.

Julieta tendo-o ali em sua frente e incapaz de ter sobre si a quantidade certa de controle. Seus dedos pareciam querer sair de sua mão de tão nervoso que estavam, Aurélio de em pé de frente e julieta que ainda estava sentada so que agora de frente pra si, alisava os cabelos lisos da mesma deixando-a ainda mais quente.

Sem se controlar julieta vai abaixando a mão ate roçar com o dedo no elástico da calça folgada que Aurélio normalmente usava para dormi, Aurélio fecha os olhos derrepente parecendo sentir oque a mesma sentia so por toca-lo ali.

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