†11† Café

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Ainda lembram de mim? Espero que sim. Esse capítulo é uma loucura de emoções e não tem gatilhos - irra -, espero que gostem. Votem e comentem muito para me fazer muito felizinha, por favor.

Capítulo ainda sem revisão, pois eu estou sem quem faça a betagem, sendo eu quem está fazendo no momento. Qualquer erro - que eu tenho certeza que tem, marquem e me avisem. Amo vocês!

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Yoongi estava estressado. Ele estava do lado de fora da sala onde Park Jimin estava esperando para ser interrogado, aguardava a chegada de Namjoon e de Hoseok, os três agentes iriam entrar na sala para falar com o garoto - já que o delegado pedirá para participar. Yoongi tinha em mãos seu celular com informações sobre o caso recente e um copo com água, que
tomava em pequenos goles enquanto encarava o celular sentindo sua cabeça doer com o estresse.

Ele deveria estar na sala junto com Hyerin pesquisando toda e qualquer coisa possível sobre aquelas pessoas, precisava investigar e procurar ligações entre os casos, e não investigar um garoto que ele sabia ser inocente. Jimin não se encaixava no perfil - mesmo que o mesmo ainda não estivesse completo, tinha álibis para os outros assassinatos, até mesmo o do Jeon. Ele não era o assassino. Não era quem procuravam.

Mas se veio até a delegacia assumir isso, significa que ele tinha um motivo para isso, apenas precisava saber qual era e se isso envolvia Jungkook. Afinal, foi ele mesmo quem disse que faria qualquer coisa pelo Jeon mais novo, e aparetemente não havia limites para isso.

- Preparados para mais um interrogatório? - A voz do delegado despertou o agente de seus pensamentos. - Aparetemente o Park é o nosso cara.

Namjoon acompanhava o delegado segurando papéis e pastas, seu celular também estava em uma de suas mãos e uma face séria finalizava a figura que vinha ao lado de Hoseok. Yoongi sabia que Namjoon estava irritado, e que algo de ruim devia ter acontecido. E sempre acabava sobrando para a equipe.

- Ele está mentindo. - Yoongi disparou. - Os outros assassinatos não foi ele, tem álibis seguros e não tinha ligação com a vítima. Não pode ser ele.

- Mas ele pode saber quem é. - A voz grossa foi simples e grossa em sua resposta, a irritação de Namjoon limitava sua gentileza e paciência. - Preciso arrancar tudo que o garoto sabe, entendeu? E senhor Jung, aprecio sua colaboração, mas preciso que o senhor acompanhe nosso trabalho sem o atrapalhar. Eu preciso de sua ajuda mais do que nunca.

Hoseok concordou. Não havia muito o que fazer, o caso estava entregue nas mãos da equipe e ele apenas devia - e iria - ajudar, não podia desobedecer ordens superiores. Era assim que funcionava, mandava quem podia, obedecia quem tinha juízo, e por mais que isso abrisse brechas para injustiça e impunidade, Hoseok sabia que bater de frente não funcionava, sabia muito bem disso. Por isso havia hesitado chamar a equipe de primeira, sabia que assim que entregasse o caso a eles, estava sujeito a obedecer ordens deles.

Ao entrarem na sala, encontraram o garoto de cabeça baixa, olhos vermelhos e cabelos loiros bagunçados, assim que viu os agentes arrumou sua postura e tentou parecer sério, mas seu corpo o entregava - a perna balançando sem parar, os olhos evasivos e a respiração irregular denunciava seu nervosismo. Yoongi havia sido o primeiro a notar aquilo, e continuou observando até perceber a mudança na postura do garoto quando sentaram nas cadeiras designadas a eles, encolheu os ombros e fixou seu olhar na mesa, olhando intensamente sem piscar. Estava com medo.

As primeiras perguntas foram padrões de investigação, confirmando nome e idade, apenas para preencher a papelada do jeito correto.

- Park Jimin, você chegou nesta delegacia se apresentando como autor do assassinato de Ma Daeyoung, confirma? - O Kim perguntou e foi respondido por uma voz fraca e hesitante. - Podemos saber o motivo pelo qual o matou?

CIE - Central de investigação especialOnde histórias criam vida. Descubra agora