S/n on ; E lá estava eu, sentada no chão encarando a porta de metal. Desde que eu me sacrifiquei no Olimpo, tenho descoberto poderes que crescem, e não sei como controlar. A alguns dias atrás, perdi o controle e quase matei um homem. Foi aí que Handler descobriu, e me colocou aqui na intenção de fazer testes.
Escuto a porta se abrir, revelando 2 homens de terno preto, e Handler.
Handler : Essa é a garota. Quero que façam uma entrevista com ela, descubram o máximo que conseguirem. - Os homens assentem, e Handler vai embora.
Então, um dos homens se aproxima de mim, pega seu celular e começa a gravar.
Xxx : Entrevista com S/n. Tentaviva; 1. Então, S/n. Como conseguiu seus poderes?
S/n : Com um pó mágico que estava no final de um arco-íris. - digo sorrindo cínica.
Xxx : Pelo seus exames, não há nada de errado com seu sangue. Vou repetir a pergunta, e sem gracinhas dessa vez. Como. Conseguiu. Seus. Poderes? - perguntou ele pausadamente, já perdendo a paciência.
S/n : Já disse. Com. Um. Pó. Mágico. Que. Estava. No. Final. De. Um. Arco. Íris. - falo imitando a voz dele.
Xx : Escuta, é melhor colaborar, senão as coisas vão ficar feias pra você. - disse o outro homem calmamente.
S/n : Ah, coitados. Não sabem do que sou capaz, é melhor vocês colaborarem.
Xxx : Garota, não temos tempo para isso, apenas responda as nossas perguntas e depois, ficará em paz.
S/n : Me obrigue
O home pegou meu pulso, apertando fortemente enquanto me olhava com raiva. Agora, a chama estava crescendo em mim, pude sentir ela passando pelos meus braços, até chegar na ponta dos meus dedos. Sem pensar duas vezes, liberei a chama.
Xxx : Mas o que? Pare, agora! - gritou enquanto sua mão pegava fogo, o outro homem tentou fugir, mas usando a mente o joguei na parede.
Apenas uma coisa passava pela minha cabeça. Fugir, essa era a minha chance de sair desse lugar horrível. E agora, ninguém ia me deter. Comecei a correr sem ligar para os que tentavam me pegar. Me concentrei em jogar para longe todos aqueles que estavam no meu caminho, e em poucos segundos estava fora da comissão. Pude ouvir tiros e homens correndo atrás de mim, mas nada me impedia. As balas não doíam e eles não me alcançavam. Depois de horas correndo, um dos homens finalmente me alcançaram, parei em frente a um portão com um guarda chuva. As portas do lugar estavam abertas, então entrei e me escondi. Minha sorte que o homem não viu eu entrando. Respiro fundo com os olhos fechados, grata por não ter sido pega.
Xxxx : Quem é você? O que está fazendo aqui? - Abro os olhos e vejo um garoto, da minha idade, apontando uma arma.
S/n : Merda. E-eu tava fugindo, mas agora já vou, desculpa - Tento sair mas ele segura meu braço com força.
Xxxx : Você não vai a lugar nenhum até que me fale exatamente o que está fazendo aqui.
S/n : Porra, eu já falei. Estou fugindo, e tive que entrar aqui para me esconder. Por acaso você é surdo?
Xxxx : Fugindo de quem? Ou do que?
S/n : Não que seja da sua conta, mas estou fugindo da comissão e da UCP.
Ele me prensa contra a parede e coloca a arma na minha cabeça.
Xxxx : Então quer dizer que a Handler te mandou aqui para me matar?
S/n : N-não eu estou fugindo, por favor acredite em mim.
Xxxx : Como vou acreditar?
S/n : Sabe porque me prenderam lá?
