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Eu estava bebendo meu chá quando ele entrou pela passagem mágica, instantaneamente me senti atraído, ele era diferente de todos que eu já havia visto, seu olhar era sério, tinha um ar bruto que me fez tremer.-quem é você?
Me levantei devagar, deixando meus pés descalços tocarem o chão gelado e andei até o mesmo, ficando em sua frente, sentindo seu cheiro enquanto analisava o belo rosto que tentava me intimidar.
Eu: você é lindo.-sussurrei e sorri ficando na ponta dos pés.-gostaria de tomar chá?
-quem é você?-repetiu e eu voltei a me sentar em me lugar, apontando para a cadeira branca do outro lado da mesa.
O maior foi até a mesma e se sentou devagar, me analisando a todo momento, como um caçador, o que me fez sorrir o olhando.
Eu: chá?-servi uma xícara sem tirar meus olhos dos seus.-me chame de Agápi, eu imploro...-olhei seus braços.-gosto destes desenhos, o que são?
-o que você é, Agápi?-continuou e eu mordi meu lábio inferior, tê-lo chamando meu nome foi excitante.
Eu: o que acha que eu sou?-o analisei, bebendo meu chá após a pergunta.
-com certeza não é algo que eu já tenha visto.-olhou a xícara, provavelmente analisando se devia ou não beber.-havia três portas.-contou.
Eu: há três portas lá fora.-ri baxo.-Luxúria... Ódio...-apontei para mim.-e Amor.
-eu entrei nesta porta e vim parar no que parece ser um...
Eu: sonho.-falei alto.-um sonho de amor.-suspirei.
-eu diria que é o quarto de uma garota.-segurou a xícara e eu o olhei ansioso.-de dez anos.
Eu: por que?
-é tudo rosa.-deu de ombros e levou a porcelana até os lábios, travando apenas para sentir o aroma doce.-até o chá.-murmurou.-rosa e... com um aroma doce.-tomou um gole e eu sorri de lado, soltando minha xícara.
Eu: eu sou o Amor.-me levantei o vendo soltar a porcelana no pratinho.-e eu te amei a partir do momento em que você passou pelo portal.-fui até o mesmo, me sentando em seu colo, vendo o brilho rosa passar por seus olhos.
-o que... fez comigo?-arfou, fechando os olhos com força e eu aproximei mais meu rosto.
Eu: você me ama?-rocei meus lábios nos seus.-diga, eu imploro.
-eu...-tentou se levantar, mas eu não permiti.-o que tinha naquele chá?-perguntou com dificuldade.
Eu: minha poção.-sorri e o fiz me olhar.-diga o meu nome, preciso ouvir você dizer.-sai de cima do mesmo e o puxei até a cama grande, o fazendo deitar ali.-diga que me ama.-lambi seu lábio inferior, foi necessário apenas isto para seus olhos se tornarem rosa choque e aos poucos voltassem ao tom castanho claro.-está feito, você é meu.
-eu te amo, Agápi.-falou e eu gemi alto, olhando o para cima ao sentir meu corpo aquecer como nunca antes, rebolei lentamente em seu colo e senti as mãos fortes subirem das minhas coxas até minha cintura.
Eu: me ame.-voltei a olhá-lo.-me ame como nunca amou alguém.
No mesmo momento, ele se sentou e me beijou intensamente, suas mãos aqueciam minha pele e eu sentia como se meu sangue borbulhasse. Sua língua fazia com que eu me perdesse completamente entregue a si, a forma na qual era tocando, me deixava tonto. Quando seus lábios passaram para o meu pescoço, segurei os fios em sua nuca, sentindo seu quadril roçar contra o meu, mostrando como seu corpo estava reagindo à mim.
O maior nos virou, ficando entre minhas pernas e arrancou sua camisa, me permitindo ver mais daqueles desenhos tão bonitos pelo seu corpo.
Eu: amo seus desenhos.-toquei o corpo quente.
-são chamados de tatuagem.-sussurrou antes de me beijar novamente e abriu a calça de tecido estranho, roçando sua intimidade entre minhas pernas.
Senti uma de suas mãos arrancar meu short pérola e arfei, a forma como ele tocou minha intimidade, me estimulando, fez com que eu gemesse alto arqueando meu corpo.
-quer que eu te ame?-moveu sua mão lentamente.-então deve ser recíproco.-mordeu fraco meu lábio inferior.
Passei uma de minhas mãos por seu corpo até chegar no tecido fino que tapava seu membro duro, adentrei o mesmo e segurei sua intimidade, movendo minha mão lentamente, como o maior fazia comigo.
Eu: apenas me ame.-sussurrei de volta e senti sua mão descer até uma área mais escondida.
Seus lábios logo seguiram para baixo, até minha intimidade, senti sua língua passar por meu membro e gemi alto, ele não se manteve muito tempo ali e desceu até minha entrada, a lubrificando como podia e penetrando um dedo devagar.
Eu: isso, me ame.-mordi meu lábio inferior.
A forma como era estimulado ali, fez meu corpo rapidamente dar sinal de que chegaria ao orgasmo e eu apenas rebolei, o sentindo se afastar devagar enquanto arrancava as próprias roupas restantes.
-abra para mim.-pediu e eu abri minhas pernas, olhando em seus olhos enquanto o sentia se posicionar em minha entrada.
Eu: faça.-sussurrei e ele me penetrou calmamente, me fazendo gemer arrastado, sem cortar contato visual.-isso.-fechei os olhos com força e senti seus lábios roçarem nos meus.
O mesmo começou com movimentos lentos e eu não pude segurar os gemidos toda vez que o sentia me preencher deliciosamente, suas mãos agarraram minha cintura enquanto o ritmo aumentava e eu apenas podia arfar e morder os lábios me sentindo tonto de prazer, meu corpo fervia em suas mãos fortes.
Eu: diga meu nome, por favor.-pedi entre gemidos e seu corpo se grudou mais ao meu.
-eu te amo, Agápi.-sussurrou e mordeu o lóbulo da minha orelha.
Foi necessário apenas isto para meu orgasmo vir intenso em nossos estômagos e com meu aperto, o maior também se desfez em meu interior.
Eu: repita, por favor.-implorei ofegante.
-eu te amo, Agápi.-beijou meu pescoço.-amo como nunca amei ninguém e sempre vou amar.-olhou em meus olhos.-Agápi.
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Cupido
FantasyAMOR Eu estava bebendo meu chá quando ele entrou pela passagem mágica, instantaneamente me senti atraído, ele era diferente de todos que eu já havia visto, seu olhar era sério, tinha um ar bruto que me fez tremer. Eu: há três portas lá fora.-ri baxo...