O meu nome é Jess Bass, tenho 18 anos, estou cursando dois cursos complementares e sou cristã.
Todos da minha família no dia 31 de dezembro de 2019 estávamos ansiosos pelo novo ano que chegaria. Mal podíamos esperar que esse ano traria consigo um grande "baque" para as nossas vidas, e não somente nós seríamos antigidos, mas sim grande parte do mundo.
Eu nem sequer me lembro do início, nem de como começou, mas hoje sei que esse vírus está devastando famílias, e acredite se quiser, também está impedindo todo o contato social.
Nunca em toda a minha vida, que por sinal é consideravelmente pequena, eu vi algo assim. Uma coisa que nem sequer se pode ver a olho nú, deixar milhares de pessoas com medo trancafiadas em suas casas.
Eu ainda me recordo bem de um culto religioso ao qual participei, ao qual uma linda moça disse no púlpito "Vamos aproveitar este momento de união, amanhã poderemos não estar mais juntos."
E por incrível que pareça, há quase um mês não vejo meus amigos, nem os meus avós e muito menos coloco os meus pés sobre uma igreja.
Eu compreendo a importância desse isolamento social, e sigo fielmente a quarentena pelo bem da humanidade.
O meu peito se enche de orgulho a cada vez que penso nos profissionais de saúde, nos profissionais que cuidam do ambiente hospitalar, nos caminhoneiros, lixeiros, policiais, jornalistas e etc. É muito gratificante saber que eles estão lutando por nós e por isso nós devemos ficar na quarentena para o bem deles e nosso.
Quando tudo isso acabar, vamos voltar a dar abraços calorosos, nos encontrar e uma série de coisas que este vírus nos tirou.02/04/2020
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Pandemia
Non-FictionO dia em que o mundo parou, a época em que escolas, comércios e ruas ficaram apenas com o vazio imenso de uma cidade. O dia em que o mundo todo sofre por vítimas desta terrível tragédia. Um dia em que muitos corações param de bater, os abraços são p...