Ele estava ali, parado próximo ao telhado. Apenas olhando a noite, as luzes, as casas, e tudo que sempre esteve ali. Nada parece ter mudado, e isso o incomoda. As estrelas estão brilhando fraco hoje, já o vento, assoviando e forte como ele sempre gostou de sentir.
É claro que os fones então em seu ouvido. Como sentir tudo e nada ao mesmo tempo sem uma boa música?
É verdade, as músicas mudaram, o tempo passou.
Tá, está me convencendo de que eu talvez tenha evoluído. Mas só percebemos olhando para trás.
Olhar para frente dói, é algo sem confirmação, não é concreto, pode dar errado. Parece tão difícil, mas eu quero conseguir. Mas nesse mundo o querer não é o suficiente. Ainda bem, imagina se tudo estivesse ao nossos pés, quão mais ignorantes seríamos?
Sinto que as coisas estão ruim as vezes, mas conseguinte percebo que isso é apenas o defeito vitimista da sociedade, na qual eu faço parte. Minha vida é ótima, um segundo e já é o suficiente para ver quantas coisas boas tenho ao redor.
É isso, talvez eu escreva mais palavras desconectas e conectadas apenas pelo meu intelecto. Até mais.
