no dia que te conheci, jamais imaginaria a pessoa doce que tu és. as tuas expressões transmitem medo, perigo, tudo controlado ao seu redor, mas, quando nos aprofundamos, eu pude ver a pessoa doce e carente que tu és. estava tudo bem, tudo tranquilo. tornamos-nos melhores amigos, o que me deu de presente uma coisa: o amor. o amor que eu sinto por ti. o amor que eu sinto a cada vez que me olhavas, examinando-me. eu não quero acreditar que tinha acabado tendo sentimentos por ti, e isso meio que me destrói aos poucos. porque, cá entre nós, temos pontos em comum, mas muitos desconectáveis, e isso só nos tornava ainda mais interligados.
mas tudo tinha de acabar ruindo um dia, né? o meu amor por ti permaneceu, menos a tua presença todos os minutos ao meu lado. eu sentia falta, mas alguém teve de te tirar de mim. mundo cruel, o nosso. e eu odeio-te mundo, por conseguires tirar a única coisa que me faz demasiado bem. não te culpo, ninguém me mandou ter sentimentos por ele. mas os sentimentos não se controla, então, a única coisa que eu podia fazer era preservar e demonstrar o amor e carinho que eu sinto vendo-te com outro alguém à minha frente. o que eu podia fazer? tu estavas feliz, e sendo assim, eu também. porque, quando se ama de verdade, queremos que a pessoa que amamos seja feliz, mesmo não sendo com nós mesmos.
e está tudo bem. tu pensas que está tudo bem, que eu não tenho sentimentos, que eu não me sinto um miserável por nunca te ter dito nada. mas nós tínhamos conexão antes do renjun chegar. tínhamos? jeno, nós tínhamos mesmo? eu achava que sim. os nossos olhos conectavam-se diretamente, a cada segundo, minuto, a todo o momento. eu queria saber sempre quando isso acontecia: o que pensavas, o que passava nessa tua mente pervertida.
falando em perversão, eu queria saber como é ter sexo diariamente. eu não sou sexualmente ativo, vida triste. ainda mais triste por não puder fazer isso com a pessoa que se ama, porque a pessoa que eu amo está feliz com outra pessoa. a única coisa que eu posso fazer era: observar, grunhir pelo ódio mas felicidade por te ver bem, chorar no meu cantinho, e entre muitas outras coisas.
uma vez me peguei dentro de um bar qualquer. eu não sabia porque estava ali, apenas queria encontrar um apoio onde me apoiar, já que o apoio que eu tinha tido me abandonou. tu me abandonaste. não totalmente, mas eu sentia que estavas abandonando-me aos poucos para não dizeres de uma vez que não querias mais ser meu melhor amigo, ou mais que isso. e eu não queria levar uma facada com isso também. já basta ver te com outro, não me magoes mais, jeno. desde quando te tornaste tão cruel, bebê? eu te odeio, mas te amo, também, e não posso fazer nada.
sentindo o mundo girando à minha volta, decidi parar de beber. não queria mais beber, e sim chorar. chorar por não te ter aqui, por não te ter aqui ao meu lado reclamando pra eu não beber. mas isso é impossível agora. tu tens outro alguém, e eu não tenho ninguém.
tremendo, com os pensamentos a mil, pensando e pensando para não pegar no telemóvel que estava dentro do bolso das calças porque eu iria cometer um erro. um enorme erro. eu iria ligar-te, para ver se ainda importavas-te comigo. eu não queria estragar a tua possível noite, eu não queria, mas seria capaz. porque quando não se tem o que quer, o amor nos torna cruel, e eu me tornei numa pessoa cruel por tua causa, pelo amor que eu sinto por ti. tu podias-me odiar, mas não mais do que eu mesmo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
when i lose control
Fanfiction𝗤𝗨𝗔𝗡𝗗𝗢 𝗘𝗨 𝗣𝗘𝗥𝗖𝗢 𝗢 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗥𝗢𝗟𝗢 | ✎ eu odeio-te por me fazeres perder o controlo no momento errado. [❁] nct. yaoi. na jaemin. lee jeno. nomin. hot. © 2020 iwantsomemilk_ início e fim: 03/04/2020 capa e banner por @taecosmic