Prologo

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João Pedrosa era um policia completamente diferente de todos. Conhecido pela sua musculatura e altura fora do normal, cerca de 1m e 90 e cerca de cem quilos, era um autêntico grandalhão e conseguia realizar todas as missões que lhe eram competidas. Estava atrás de um carro por várias estradas secundárias daquela vila. Conhecia-a de trás para a frente e vice versa. Fartou -se de andar às voltas e foi por um atalho. Distribuiu uma série de pregos na estrada, desinfectou as mãos com álcool gel, comeu o seu croissant de chocolate e bebeu um sumo de laranja com vitamina C contra as malditas gripes, constipações, pneumonias e outras malditas SARS e MRSA que se aproveitavam das fragilidades das pessoas. Ainda deu para ler apenas uma anedota e mal acaba ouve o rebentar estrondoso dos pneus nos pregos. Pedrosa foi ter com o gajo que saiu do carro indignado.

        -Que porra é esta?
        -Haveria de ter respeitado o sinal de trânsito. Agora vou deter o senhor e autenticar o sucedido.
         -Maldito! Vai autenticar um sitio que eu cá sei.
       - Desacatos à autoridade. Registado também.
       De seguida algemou-o e levou-o para a esquadra no seu carro.
       Chegou à esquadra e entregou-o ao policia que lá estava de serviço. De seguida foi para casa ter com a sua mulher Celeste.
       Chegou a casa e desviou - se de um banco arremessado pela Celeste.
       -Endoideceste ou quê? - perguntou Pedrosa.
        -Não. Tu é que não estás bem da cabeça. Isto são horas de chegar. Queria fazer um filho e chegas-me a horas indecentes. Amanhã tenho de acordar cedo para ir trabalhar. Tenho de pegar às oito. Não sou como os funcionários públicos.
        -Mas querida! Deixa estar que eu posso fazer o filho contigo a dormir. É só seguir o processo da roçadora.
        - Tu sabes o que te aconteceu da ultima vez, não sabes por isso não quero arriscar mais.
        De repente o telemóvel de Pedrosa toca.
        -Tou!- respondeu ele um pouco chocado.
         -Interrompo alguma coisa. Não chefe. Pode dizer.
         -Não chefe, pode dizer. - disse Celeste no gozo. Podias dizer que não chegaste a tempo para me fazeres um filho. - sussurrou ela.

Corrupcao:A vilaOnde histórias criam vida. Descubra agora