1. De Cero

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Semanas atrás. 20:51. Brasil. Paraná. Curitiba.
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CNCO mencionou você.
CNCO MENCIONOU VOCÊ!

CNCO MENCIONOU VOCÊ!

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JUST........WHAAAAT?????????

     Provavelmente a melhor coisa que já me aconteceu. Ok. A melhor coisa que já me aconteceu. Sabe aquela coisa que você quer muito fazer mas já se dá por vencido antes mesmo de tentar? Então... tente! Eu danço desde de pequena mas nunca frequentei nenhuma escola de dança, infelizmente, no Brasil essas coisas custam caro. Danço pela casa e em algumas apresentações aleatórias como freelance mas nunca cheguei a levar tão sério.

     A banda CNCO abriu um teste para dançarinas que queiram se juntar a equipe, quando isso ocorreu foi noticiado em muitas redes sociais e o melhor é que eles escolheram países latinos para realizarem os testes, já que são uma banda latina. Make sense. Me inscrevi pra esse teste aí, enviei vídeos, fui chamada, e todo esse blá blá blá de processos seletivos. Não, não conheci o CNCO. E bom, aqui estão algumas informações: eu tenho 20 anos, moro sozinha e trabalho MUITO pra manter isso (admito que minha mãe ajuda a pagar o aluguel), não sou formada em nada e não sou super inteligente. Só danço mesmo. E posso dizer que sou a nova dançarina do CNCO?

        Eu só não sei o que pensar, nada de bom acontece, nada surpreendente nos meus dias. Levanto, trabalho, como, danço, durmo. E é isso!

DIAS ATUAIS

        Estou no aeroporto de Miami e estou perdidinha. Preciso achar um homem de paletó mas todos os homens desse lugar USAM PALETÓ! Vou para a frente do aeroporto, com cara de palhaça. Na hora que pego o celular, Clara manda mensagem em nosso grupo.

 Na hora que pego o celular, Clara manda mensagem em nosso grupo

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Eu adoro o Christopher, ele parece ser um cara muito engraçado. Não tive muito contato com os meninos, o grupo foi criado há 1 dia atrás e todas as informações de contrato foi passado por e-mail. Fecho a cara com a ignorância de Joel, o que esperar de um garoto que coloca foto sem camisa de perfil, não é mesmo?

Um homem acena pra mim, ou pelo menos estou crente que é pra mim. Sigo a minha intuição e vou até o homem.

— Olá, boa tarde. Meu nome é Ernesto, acredito que seja Ariel, correto? — ele sorri sendo simpático e esticando a mão.

— Ah, ufa! — acredito que falei um pouco alto demais — Sim, sou eu. Muito prazer. — estendo a mão até o encontro da dele.

— Só um momento, tenho que encontrar uma moça com o nome de Gabriele também, pode me ajudar a encontrar?

— Sim, claro. — Respondo e abro sua foto de perfil para refrescar a memória.

Procuramos um pouco, olhamos para todos os lados e uns minutos depois vi ela na multidão com a mesma cara que eu estava: de palhaça.

— Ei, ei. Gabriele! — a chamei e fiz gestos com a mão, ela sorriu e então se aproximou.

— Que Deus tenha sido bom e que vocês sejam da equipe do CNCO.

— Não. Na verdade iremos te sequestrar. — falei séria e ela me olhou com um jeito estranho — Obviamente eu sou horrível com piadas, perdão, meu nome é Ariel e este é Ernesto, nosso...

— Motorista, segurança... o que preferirem. — ele sorriu e deu comprimentou Gabriele com um aperto de mãos.

Entramos no carro e mandei mensagem no grupo dizendo que eu e Gabriele estávamos indo ao encontro de todos no hotel, no caminho conversei com ela sobre a loucura que estava acontecendo, pelo pouco que conheci acredito que ela seja uma garota legal. Comentei com ela sobre estar nervosa pois os meninos eram famosos e pela minha alegria, ela estava do mesmo jeito.

— Mas apesar de tudo acho que eles são gente boa, o Christopher parece ser um retarda...uma pessoa engraçada.— ela riu e eu dei um tapinha em seu braço.

— Também acho, o Richard foi receptivo também quando criaram o grupo. Só não sei... Não gosto muito do jeito que o Joel fala, parece meio ignorante. — fiz uma cara de decepção e ela concordou com a cabeça.

Depois de 25 minutos (ô trânsito, viu?) chegamos ao hotel, me senti uma Kardashian. Eu estava toooooda nojenta do vôo, com sono, cabelo desarrumado. Entramos no saguão e fomos para a recepção, informamos nossos nomes e fizemos todo o procedimento além de nos informarem que não precisaríamos nos preocupar com as malas (achei chique). Fomos ao subsolo e quando abriu a porta do elevador fomos surpreendidas com alguns gritos e balões, YAY!

— MENINAAAAAAAAAAS! — Clara diz quase gritando, segurando um balão. — Sejam bem vindas! — nos abraçou.

— Muito obrigada. — eu digo sorrindo.

Quando Clara saiu do meu campo de visão pude ver os meninos.

— É... se eles são legais não sei, mas que são uma delícia são. — Gabriele diz e eu rio com o comentário.

— Olha olha e olha só! Não é que as bonitinhas acharam o "homem de paletó" — Christopher diz dando risada, um pouco exagerada eu diria.

— Parece que encontrei! — ele me dá um abraço.

Seguimos conversando quando Richard, Erick e Zabdiel chegaram para nos cumprimentar. Fofps, simpáticos, lindos, deliciosos como diria a Gabi, cheirosos. Conversamos um pouco e devo dizer que eu estava muito nervosa, algumad coisas eu não entendi então apenas ri e concordei com a cabeça. Um pouco mais pra frente conheci o restante das meninas, Letícia, Laura e Iasmin. Muito simpáticas e ja de cara acredito que iremos nos dar bem. Joel chegou na roda mexendo no celular e não tirava os olhos de lá.

— Olha a educação do nosso menino prodígio! — Richard falou rindo dando tapinhas nas costas de Joel.

— Estava resolvendo coisas no celular, meu caro Camacho. — os dois riram — Olá, meninas. Joel Pimentel. Pimentel Joel. — e continuou mexendo no celular.

Esse é o problema de caras com a foto de perfil sem camisa: eles são babacas.

— Oi, Pimentel Joel. — tomei coragem e sorri sarcástica.

Respira, partir de hoje começo tudo do zero, é uma nova jornada e nada irá me atrapalhar.






Hello :)  espero que vocês gostem do primeiro capitulo.

i don't wanna be yours • joel pimentel Onde histórias criam vida. Descubra agora