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"Tu és tudo o que importa para mim."

Um dia de neve.
Um dia onde as pessoas andavam aterefadas com os últimos preparativos para o Natal.
Um dia onde a minha felicidade fazia com que o meu sorriso permanecesse no meu rosto o dia inteiro.

Hoje estamos a dia 23 de Dezembro e devido ao frio a cidade de Amsterdão encontra-se coberta por uma grande camada de neve.
As crianças vão com os seus amigos patinar para os canais congelados enquanto os pais aproveitam para conseguir fazer tudo o que eles não conseguiram quando estavam a trabalhar.
Os casais de namorados passeam pelas rusticas ruas de Amsterdão partilhando o amor um pelo outro com um sorriso que parecia ser permanente.

E eu?
Bem, diremos que eu sou uma rapariga ou mulher que prefere apenas se sentar no sofá encostada ao meu marido enquanto ambos partilhamos uma manta e bebemos chá, enquanto assistimos aos velhos e tipicos filmes de Natal enquanto esperamos que as nossas familias cheguem para podermos passar mais umas de tantar importantes datas juntos.

Um leve beijo foi depositado na minha testa e senti-me a ser puxada para o colo do meu marido ficando com a cabeça encostada no seu ombro.

-Eu amo-te, desde o primeiro segundo que te vi.

"-Sabes Candice eu acho que nunca conhecia uma pessoa que não gosta de patinar!

-Bem Lilyh tu conheces-me logo não podes dizer nunca.- Candice alevantou-se da sua cama levando consigo a sua manta com flocos de neve desenhados.- Para além disso eu não acho giro pensar que estamos a patinar num canal que pode ter uns trinta metros de profundidade.

-Que exagero Candice! Para além disso está frio e tu sabes que eles certificam-se sempre se o gelo está sufecientemente bom para patinar, por isso está tudo controlado! Vamos lá Candice!

-Afinal porquê é que queres ir? Tu nem sabes patinar Lilyh!

-Mesmo assim eu gosto de ir, e então o que têm eu não saber? Se eu cair eu vou saber que fiz mal e ai vou me levantar e tentar outra vez, isto é se eu não congelar.

-Lilyh por favor vamos ficar por casa a ver filmes de Natal.- Candice suspirou deitando-se novamente ao meu lado na sua cama.

-Nop, eu vou, agora só quero saber uma coisa, fazes-me companhia?

-Não! "

- Eu ainda não acredito que a Candice era assim.- Ele riu.- Quando fomos para a universidade era quase impossivel tira-la dos campos de patinagem.

-Eu sei, mas a minha avó sempre me dizia que tudo acontece por uma razão, talvez se ela tivesse ido eu não te teria encontrado.

"Os caminhos de Amsterdão tornam-se o pior pesadelo de uma pessoa que tenha a ideia de sair a rua seja de carro, bicicleta ou até mesmo a pé. Tudo se transforma o triplo da dificuldade para se conseguir chegar até ao sitio que nós pretendemos.

Quando encontrei o canal que eu a tanto ansiava para chegar, enconstei a minha bicicleta contra o muro de uma ponte e tranqueia guardando as chaves no meu bolso interior do casaco.
Tirei os meus patins da minha mochila e sentei-me num banco enquanto trocava as minhas botas pelos meus patins.
Quando me pus de pé pus a mochila nos meus ombros e cuidadosamente andei até á beira do canal.

-Precisas de ajuda?- Olhei para a pessoa que falava e acabei por encontrar um rapaz com cabelo vermelho e um piercing na sua sobrencelha, este mexia frequentemente no seu casaco encolhendo-me cada vez mais tentando ter mais algum calor.

Us  {Luke Hemmings}Onde histórias criam vida. Descubra agora