uma nova vida?

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*POV marinette*

Acordei no dia seguinte, pensei que tudo o que tinha acontecido ontem foi nada mais nada menos que um sonho, fui trazida a realidade quando vi a caixinha de música da minha avó, então percebi "nada disso foi um sonho" meus olhos começam a se encher de água quando dei por mim eu já estava chorando.
Ouvi a porta do meu quarto se abrir olhei para frente e vi a tia Denise fechando a porta e sentado na minha cama "como vc esta querida?" Ela disse com um tom meigo e de consolo " por acaso eu pareço bem? Acabo de descobrir que os meu pais moreram!!" Eu estava praticamente gritando com ela "marinette acalme-se" ela disse com firmeza, eu apenas lancei um olhar "marinette sei que isso é difícil para você e também para todos aqui" sua expressão estava triste e abalada "eles-eles morreram por minha causa" chorei mais "O QUE? NÃO!de onde vc tirou essa ideia estúpida?" "Se eu não tivesse pedido tanto pela aquela caixinha de música eles nunca teriam ido até Nova York busca-la" "marinette eles foram por que eles quiseram não é sua culpa" ela me olhou com um olhar calmo "NÃO!! eu sabia, eu sabia, sabia que eles iriam até lá, minha mãe disse que a minha vó me daria aquela caixinha de presente no meu aniversário, a principio eles não iam meu pai disse que iria esperar pelo correio,mas eu insisti tanto...eu sei que eles poderiam ter adiado aquela entrega, mas não eles foram, se eu não tivesse insistido talvez eles-eles..." Então ela me abraçou "shiii não fala mais nada, não poderíamos ter previsto nada disso" e assim ficamos la, não demorou muito mas foi o suficiente para que eu me acalme-se "vem precisamos descer para vc comer algo" apenas assenti

Descemos e eu comi algo, minha tia estava com uma expressão estranha parecia que ela queria me contar algo "tia o que foi?" Perguntei "nada querida" ela me respondeu me oferecendo um sorriso doce, mas eu não estava convencida disso "tia eu sei que está me escondendo algo,o que é?" Ela respirou fundo "vc vai ter que se mudar"ela disse com a cabeça baixa "como assim?"perguntei assustada "com a morte dos seus pais vc não vai poder ficar sozinha e bem a única pessoa disponível é o seu tio Carlos" "mas-mas o tio Carlos mora em Paris!" Disse assustada "eu sei mas é o único jeito, já avisamos para ele e ele já concordou vc vai amanhã sua passagem já foi comprada e ele amanhã mesmo vai te matricular na nova escola" "mas eu.." "sem mas marinette isso já está resolvido" não pude fazer nada só assenti.

Naquela tarde houve o velório dos meus pais, várias pessoas chorando e se lamentando, algumas crianças brincando de pique-esconde...passei praticamente o tempo todo agradecendo pelos pêsames que as pessoas me davam.

A noite eu voltei para casa e arrumei a minha mala a casa também já estava a venda, não demorei muito para deixar tudo pronto apenas deixei a roupa do dia seguinte e a caixinha de música para fora,me deitei e ligue a caixinha, adormeci com o lento e calmo toque da música

*POV ninguém*

Marinette acordei cedo e se direcionou para o banheiro, fez as suas higiênes e saio do quarto pegou o celular e olhou a hora, já eram 09:00 seu vôo sairia as 09:30 então ela ligou para um táxi, pegou as suas coisas e se direcionou para a porta da frente, o táxi chegou e o motorista ajudou a colocar as malas no porta malas, marinette deu uma última olhada na sua antiga casa e pensou ' tchau casinha acho que nunca mais vou voltará a te ver...' ela respirou fundo e entrou no táxi.

*Quebra de tempo, já em Paris*
*POV marinette*

Cheguei em Paris agora estou vivendo uma "nova vida", bom eu saí olhando pelo aeroporto para ver se eu via o meu tio, pelo o que ele me disse ele estaria aqui, dei mais uma olhada e lá vi ele, um homem alto, ele não era gordo e nem magro meio que era um pouco dos dois, cabelos negro, sua pele era marrom claro, ele vestia uma blusa polo azul, causa e tênis.
Eu me direcionei até ele, ele me olhou de cima a baixo com um sorriso no rosto "marinette como vc cresceu" ele disse animado "oi tio, bem eu já tenho 17 anos já era hora de crescer um pouquinho" dei um sorriso "você tem razão e eu sinto muito pelos seus pais e de não poder comparecer no enterro" ele falou tristemente " não há problema algum" eu queria mudar logo de assunto e ele percebeu " bem que tal nos irmos para a sua nova casa?" Ele perguntou" acho uma ótima ideia" sorri, e assim fomos, ficamos o caminho todo em silêncio até chegarmos na casa "seu quarto fica lá em cima " ele apontou quando entramos "eu dei uma arrumada mas deixei para que vc deixa-se a do seu jeito" "obrigada", subi as escadas ele colocou as malas lá dentro e logo em seguida saiu, o quarto não era tão grande mas também não era pequeno, eu passei praticamente a tarde toda deixando o quarto a minha cara no final ficou tudo muito lindo "marinette desce e coma alguma coisa amanhã vc tem aula" meu tio gritou de lá de baixo " tabom eu já vou descer" gritei de volta, desci e jantamos depois escovei os dentes e fui me trocar, enquanto eu me trocava eu tive a sensação de está sendo observada dei uma olha na porta e nas janelas, estava tudo trancado, balancei a cabeça para espantar essa sensação me deitei e liguei a caixinha de música, dormi ao seu som.

um novo começo (MARICHAT)Onde histórias criam vida. Descubra agora