first and last.

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⚠️ Atenção, essa história pode conter gatilhos. ⚠️

O ano é 2025, e Louis ainda ama Harry, desde o acidente de carro há quatro anos atrás, no momento, o clima está frio, cinzento e triste, esse era praticamente um dia como todos os outros desde que Harry foi tirado as forças de seus braços, na cama de hospital.

Agora, Louis está vendo fotos antigas, tomando o seu café quente, relembrando dos dias que ainda tinha seu amado ao seu lado.

- Harry, - uma lágrima escorre de seu rosto. - você lembra desse dia? O dia que você me pediu em namoro no meu aniversário? Nesse mesmo dia você empurrou meu rosto no chantilly, e eu sujei seu rosto quando eu te beijei, foi o dia que eu estava com certeza que eu estava apaixonado por você. - Louis solta uma risada triste.

Louis pega outra foto, e outra lágrima atravessa sua bochecha.

- Oh, o aniversário do Ernest, como eu amei esse dia, você convidou Niall pra ir com a gente e ele fez uma algazarra no supermercado por causa de algumas batatinhas que estavam esgotadas. - Mais uma lágrima cai. - Nesse mesmo dia você disse que nunca iria me deixar.

Louis andou até a cozinha e viu fotos grudadas na geladeira, todas com Harry em seus dias mais felizes.

- Eu ainda sinto saudades desse dia, quando você quebrou o queixo e fomos pro hospital, e você ficou chorando dizendo que iria morrer por causa disso? - Louis riu triste. - Eu sinto saudades do seu jeito dramático com coisas simples.

Ele foi até o quarto, e viu a cama de casal dos dois, e se lembrou de suas lembranças mais marcantes.

- Aqui nós nos amavamos do jeito mais carnal e amoroso, aqui você prometeu que sempre iria me amar. Eu sinto tantas saudades suas Harry.

Foi aí que Louis simplesmente se afogou no choro, soluços altos davam para ser ouvidos até de fora do apartamento que os dois juntaram dinheiro para comprar.

- Eu quero você de novo, pra sempre.

Louis estava determinado no que iria fazer, andou até a sacada do quarto do casal, até que viu uma pessoa incrívelmente parecida com seu amado.

- Harry? - Existiu uma faísca de felicidade, que foi rapidamente apagada pela brisa congelante da tristeza.

Harry estava morto.

Então, esse foi o gatilho, Louis se jogou na beira da sacada com destino direto ao chão, a diferença de altura era de 19 metros, era a morte na certa, Louis realmente queria aquilo.

Quando chegou perto do chão, ele ouviu uma voz conhecida, bem conhecida por ele.

- Louis?

Louis pensou que estava ficando totalmente louco, até que percebeu onde estava.

Ele não estava na calçada de onde se jogou.

Ele não estava no hospital.

Ele estava em um planalto incrívelmente verde, cheio de flores coloridas.

- O que você tá fazendo aqui? - Harry correu até seu amado rapidamente e o abraçou da forma que os dois estavam com saudades. - Como você foi parar aqui?

- Eu morri, bobinho. - Louis beija Harry em seus lábios de cor de cereja da forma mais apaixonante.

- Mas, como você morreu?

- Eu me m-matei, me matei por que eu s-sentia sua falta, era como tivessem t-tirado uma parte do meu c-coração, eu me m-matei por que eu queria v-você comigo de novo, eu senti t-tanta a sua falta. - Louis falou choroso, com uma lágrima cortando sua bochecha, que agora estava corada.

- Eu também senti sua falta, amor. - Como Louis sentiu falta desse apelido, novamente se beijaram. - Vamos pra casa?

- Q-que casa?

- A nossa casa ué. - Harry falou simplista, com um sorrisinho grudado em seu rosto.

- Mas nós estamos mortos! - Louis falou como se fosse óbvio.

- Feche os olhos então.

- Por que-

- Só feche.

- Tá bom então. - Louis fechou seus olhos graciosamente.

- Agora segura minha mão.

...

- Abra os seus olhos. Surpresa!

- Harry, essa é-

- A nossa casa quando nós estávamos na faculdade, gostou?

- Harry! Eu te amo tanto. - Louis pulou em Harry para abraça-lo - Eu quero saber se tudo está em ordem do jeito que era.

Louis adentrou a casa e estava do jeito que era no tempo da faculdade, ele quade chorou com aquela nostalgia intensa que foi transmitida do ambiente para seu corpo.

- Eu já disse que te amo hoje Harry? - Harry sorriu de forma calorosa e apaixonante

- Você disse tantas vezes hoje, mas eu não me importaria de ouvir mais uma vez.

- Então, - Louis roubou um selinho de seus lábios. - eu te amo.

Dead. - l.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora