Uma nova história

O casamento e a escolha de Inuyasha

KAGOME ON

Depois que chagamos, Sesshy foi contar ao conselho o ultimo desejo do pai, e me deixou com uma senhora chamada Miky. Ela é uma Youkai raposa muito bondosa, ao contrario dos outros que me olham com um ar de superior, os ignorei completamente. No jantar Sesshy disse que nos casaríamos e que eu teria que organizar os preparativos, estava tão feliz que só consegui assentir e sorrir, depois ele me levou pro quarto e me deu um beijo de boa noite na testa foi pro seu quarto, sem notar a vermelhidão em meu rosto.

Assim que acordei, fui falar com Sessy lhe disse que iria buscar Rin e Shipoo, avisaria Inuyasha sobre o casamento e pediria ajuda de Sango com os preparativos, ele disse que mandaria preparar a carruagem. Assim que cheguei ao vilarejo correram ate mim me chamando de mamãe, o que eu achei super fofo. Depois encontramos Kikyou que me abraçou e seguimos para casa de Sango. Quando cheguei a vi conversando com Miroku, pedi desculpas por roubar sua namorada por alguns dias e lhes expliquei o motivo, eles riram e Sango aceitou me ajudar. Fiquei um tempo conversando com eles enquanto Rin e Shipoo ficavam brincando com Kirara, depois fui rapidamente à casa do Inuyasha pra lhe explica que era pra esta no castelo um dia antes do casamento e que seria avisado com antecedência. Depois do recado dado Rin, Shipoo, Sango e eu partimos para as terras do oeste.

Os preparativos estavam perfeitos. Havia um tapete de rosas da lua, que tinham um estranho brilho prateado, os bancos estavam enfeitados com kagomes dadas por Satori- Hime- sama, elas pareciam flores de lótus, porém, douradas e só se encontravam no palácio dos céus. Inuyasha havia chego ontem com Kikyou, Kaede, Kirara e Miroku, que trazia o Quimono de Sango.

Eu estava vestida com um quimono branco repleto de pétalas de sakuras pretas enquanto Satori- Hime- sama penteava meus cabelos. Elas os prendeu em um rabo de cavalo alto, colocou pétalas de rosas (vermelhas) e colocou uma tiara simples, mas linda, tinha algumas flores e uma borboleta, tudo de prata com alguns diamantes.

- esta linda pequena – Satori- Hime- sama estava na minha frente e fazia carinho no meu rosto.

- arigato – me curvei corada, não sou acostumada a receber elogios.

-já lhe disse que não precisa disto, logo, logo seremos parte da mesma família – somente assenti, descemos ate o “salão de festa”, que nada mais era do que um salão comum que só usaríamos para festas. Ela me entregou o buque de violetas e me deixou com Totosai, que se voluntariou para me levar no altar.

- nervosa menina? – perguntou enquanto ajeitava seu quimono.

- sim, muito! – ele apenas riu e esticou o braço e eu segurei. Estava tudo como eu imaginei, tinha algumas pessoas do vilarejo e todo o clã, Inuyasha com um quimono branco com detalhes lilases e o de Sesshoumaru com detalhes vermelhos, ambos de cabelos presos. Por escolha minha e de Inuyasha, Kaede faria a cerimônia.

Tudo corria bem. Estávamos ajoelhados diante da vovó Kaede, eu no meio, e todos estavam sorridentes, ate os membros do clã. Olhei para os padrinhos dos meninos, Kikyou e Kouga, lembrei-me de quando eles foram falar com Kouga e dei um sorriso. De repente, as portas são abertas brutalmente.

Na porta estava Kagura e uma Hanyou, muito machucadas. Kagura estava sem seu leque, de cabelos soltos, com as roupas rasgadas e pingando sangue; a Hanyou tinha cabelos castanhos e olhos negros, estava com uma adaga quebrada, com os curtos cabelos bagunçados, um pouco de roupa e também pingando sangue. Os guardas as seguiam e quando iam capturá-las, fiz sinal para que parassem e dispensei-os.

- o que vocês querem? – perguntei com desdém com uma cara diabólica, notei que Kikyou também tinha essa cara.

- ora – responderam as duas – queremos o que é nosso por direito – continuou Kagura – e você roubou vadiazinha – terminou a Hanyou

- por acaso ficaram loucas é? – perguntei depois de gargalhar. Eu e Kikyou exalamos auras malignas, Inuyasha e Sesshoumaru se afastaram de mim enquanto Kikyou se aproximava.

- roubou? Desde quando eles lhes pertencem? – perguntou cruzando os braços, e fiz o mesmo. Ela vestia um quimono de sacerdotisa com flores bordadas nas pontas, em rosa – e como vocês chegaram ate aqui? – quando elas iam responder, o osso voador de Sango as atingem as lançando para fora do castelo. Eu e Kikyou as olhando tipo “UAUU”

- podem continuar – disse a mesma guardando-o sei lá onde. O resto da cerimônia ocorreu bem, depois fomos para o jardim. No meio da festa Sango me lembrou de jogar a buque, fui ate a entrada do jardim e me virei.

AUTORA ON

Kagome contou ate três e lançou o buque, Miroku viu que o mesmo cairia nas mãos de Sango.

- se você não quiser cuidar de bebês, com eles puxando seus pelos, pare isso agora – sussurrou o monge para o gato monstro de Sango e somente Sesshoumaru e Inuyasha, que estavam bem próximos, conseguiram escutar. Kirara rapidamente se transformou e o queimou o buque antes de Sango pegar, os irmãos riam bastante, mas disfarçadamente.

Inuyasha e Sesshoumaru explicaram a Kagome o que aconteceu, a mesma riu e bateu no monge. A festa durou ate o anoitecer, todos já tinham ido embora, exceto, Satori- Hime e Kikyou que ficaram conversando com Kagome em seu novo quarto.

- e quando ele ia reclamar, eu gritei “é pro seu filho, Inu baka”. Ele me olhou serio, disse que tudo bem e fui pro quanto saltitante rezando para ser menino – Satori- Hime terminou de dizer rindo fazendo Kagome, Sango e Kikyou rirem também. Sesshoumaru, ao ouvir as risadas, resolveu bater na porta, depois de ganhar permissão, somente às avisou que só faltava elas para jantarem.

- Satori- Hime- sama, senta ao meu lado – disse Kagome ao ver a mesma indo se sentar entre Inuyasha e Sesshoumaru. Em seguida ouve-se um grande estrondo e todos veem Inuyasha caído no chão em cima dos restos da cadeira, todos, incluindo Sesshoumaru e os servos que ficavam ali para cuida de algum imprevisto, rirem.

- MALDIÇÃO! – gritou o mais alto possível, fazendo todos tamparem os ouvidos.

- INU BAKA. Quer deixar todos surdos? – Kagome estava furiosa e não descansaria ate castigá-lo. Eles começaram uma enorme discussão, onde jogavam insultos  um para o outro, enquanto os outros olhavam assustados e surpresos.

- chega – disse Satori- Hime calmamente e foi ignorada. Uma grande quantidade de miasma começou a circulá-la, todos se afastaram e Kikyou fez uma kekkai ao seu redor – eu disse já CHEGA – a mesma tinha elevado à voz assustando todos, se aproximou do casal que a olhavam assustados e lançou cada um para um lado do cômodo. Depois do casal se entender, sob ameaça de ser castigado, o jantar ocorreu bem. Depois do jantar cada um seguiu para o quarto de Sesshoumaru a oeste, exceto Satori- Hime, Miroku e Sango, que se dirigiram para seus quartos na área norte do castelo. Já no quarto de Sesshoumaru, agora de Kagome também, os quatro se sentaram na cama.

- o que vocês dois pretendem? – Kikyou se referia aos irmãos Taisho, que se encaravam seriamente, Sesshoumaru suspirou.

- você e sua parceira desejam morar aqui, Inuyasha? – ele o encarou e deu um sorriso de canto ao ver a cara espantada do irmão. Kagome e Kikyou começaram a pular pelo quarto e gritando

- vamos morar juntas! – Sesshoumaru as olhou e ergueu uma sobrancelha, elas pararam e se olharam, o encararam e começaram a rir, mas não paravam de rir.

- então Inuyasha, vocês vão ou não morar aqui? – Kagome estava mais que ansiosa para saber a resposta.

- eu... – Inuyasha a principio iria negar, mas ao ver o brilho no olhar, o grande sorriso e a alegria contagiante das mulheres da sua vida e seu irmão colocando o orgulho e a raiva de lado pelo seu amor por Kagome, se decidiu – aceito – e deu um enorme sorriso. As moças surtaram mais uma vez e começaram a pular e gritar na cama, como consequência, derrubaram Inuyasha e Sesshoumaru. Cada irmão pegou um travesseiro, dos seis travesseiros que havia na cama redonda e as surpreenderam “atacando” enquanto as mesmas se abraçavam para repor o equilíbrio, depois de se recuperarem do ataque, as garotas pegaram os travesseiros que restaram e contra- atacaram. E assim passou- se a noite, com brincadeiras e risadas, ate mesmo de Sesshoumaru.