Capítulo Único

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Tudo começou com um match no Tinder, em janeiro de 2019.


Ela estava desiludida com o amor, querendo espairecer e esquecer o sofrimento que havia passado.


Ele queria sexo casual, nada de compromisso.


Após o match engataram uma conversa em meio à troca de informações básicas sobre si e sobre o que buscavam. Como no momento ela não tinha nada a perder, embarcou na aventura do sexo casual.


Levaram a conversa para o Whatsapp, onde poderiam conversar melhor. Sem demora marcaram um encontro. Foram comer e depois dirigiram para um lugar mais reservado. Conversaram sobre muitas coisas, mas principalmente se pegaram bastante. Ela pode perceber que ele tinha muita pegada e era muito cheiroso e limpo. Após muitos amassos no carro, ele a levou para casa.


No dia seguinte já marcaram mais um encontro, dessa vez iriam para um motel.


Ela se arrumou e o encontrou num shopping, de lá ele os levou para o motel. Álibi, ela gostou do nome, achou curioso.


Ela estava um pouco nervosa, mas quando se beijaram todo nervosismo foi para o fundo de sua mente.


Se despiram entre um beijo e outro e então foram para a cama.


Ele pairou sobre ela e a beijou. A partir daí tudo se transformou em gemidos, suor e corpos se unindo e se separando, repetidas vezes.


Após o sexo ele a levou de volta para casa. Nos dias seguintes mantiveram contato, mas não por muito tempo. E no decorrer do ano se falaram algumas vezes.


Ela queria repetir a dose, ele dizia querer também, mas sempre havia um empecilho.


No final de 2019 voltaram a se falar, mas não conseguiram marcar um encontro. Continuaram se falando sempre que podiam. Ele continuava com a decisão de ter apenas sexo, e para ela isso bastava.


No carnaval de 2020, após dias se falando e se provocando, conseguiram marcar um encontro.


Se encontraram em determinado lugar e lá seguiram para o mesmo motel de um ano atrás. Dessa vez não tinha tanto nervosismo, um pouco pelo tempo sem se verem. Mas havia mais desejo.


Uma vez que as bocas se encontraram, as peças de roupas começaram a sair de seus corpos.


Com seu corpo, ele foi a guiando até a cama arredondada, enquanto ainda a beijava. Deitada na cama ela o observou vir para cima dela e fechou os olhos quando ele se inclinou para beijá-la. Ela suspirou enquanto dava espaço para que a língua dele entrasse em contato com a sua. Ele era um ótimo beijador.


Ele desceu os beijos para seu pescoço e seios, sua barba roçava a pele dela e a arrepiava. Ela não via a hora de tê-lo dentro dela.



— Camisinha. - ela disse quando ele desceu mais os beijos.


— Calma.  - ele pediu esfregando seu corpo no dela.


— Camisinha! - ela pediu novamente. Ele atendeu ao pedido dela e vestiu um preservativo em seu pênis ereto.


Ele voltou a se deitar sobre ela e guiou seu membro para a entrada dela.



— Hum, espera um pouco. - ela pediu. - Devagar. - já fazia um tempo desde a última vez, que foi com ele, inclusive.



Com ele já dentro dela por completo, ela respirou fundo e se mexeu devagar, testando a sensação. Foi ótima, sendo assim ela se mexeu com mais vigor.


Ele investiu firme contra ela, amando a sensação de calor que o envolvia. Depois de um tempo foram para a cadeira/poltrona que havia no canto do quarto. Ficando atrás dela, ele a puxou sentada sobre seu pênis. Ela agarrou os lados do assento com força e alguns gemidos saíram de sua boca. Uma das mãos dele circularam o corpo dela e agarrou um de seus seios. Ela se inclinou para trás, virando seu corpo para beijá-lo. O beijo saiu meio atrapalhado por causa da posição.
Ficaram ali até se cansarem e voltaram para a cama. Ela ficou de quatro para ele, sua bunda empinada na direção dele. Sem perder tempo, ele a empalou, arrancando suspiro pesado da mesma. Era a posição favorita dela.



— Bate na minha bunda. - ela pediu com a voz ofegante. Ele bateu. - Mais forte!


Ele bateu mais forte enquanto entrava fundo nela. Ela ergueu seu corpo, até estar com as costas coladas no peito dele,


— Beija meu pescoço. - choramingou.


Ele agarrou o longo cabelo dela e puxou sua cabeça, virando seu rosto ele plantou beijos na pele da morena à sua frente. Levando uma mão para trás, ela agarrou o cabelo dele com força.


Sem aguentar, ela tombou para a frente, enterrando seu rosto nos travesseiros e gemendo alto. Era tão boa a sensação dele entrando e saindo de dentro de si, estapeando sua bunda e puxando seu cabelo. Ela sentia arrepios passarem por seu corpo.



— Hmmmmm, tão bom! - gemeu agarrando os lençóis abaixo de si. - Mete mais. Mais forte, mais rápido.


Ele fez o que ela pediu. Logo ela sentiu o calor subindo e seu baixo ventre se contraindo. Sua boceta apertou ao redor do pau dele e ela desabou na cama.


Sabendo que ele não havia gozado ainda, ela o fez deitar na cama.
Ele havia trazido uma venda. Com uma ideia surgindo em sua mente, ela apanhou a venda e colocou nele, deixando seus olhos bem tapados.


Ela tirou a camisinha que ainda estava no pênis dele. Ficando sobre ele, ela se abaixou e uniu suas bocas. Se beijaram por um tempo e ela logo começou a descer seus beijos para o pescoço dele. Beijou a área e levou seus lábios para o peito dele. Sugou levemente seus mamilos, e sorriu quando viu sua pele se arrepiar. Desceu seus lábios ainda mais, deixando beijos, lambidas e pequenas mordidas por onde passava.
Até que, enfim, chegou ao seu objeto de desejo, o pênis totalmente duro e ereto dele. O agarrou levemente em sua mão, movendo para cima e para baixo. Lambendo os lábios, ela o guiou para sua boca, engolindo o máximo que conseguia, massageando o que não cabia com sua mão direita enquanto a esquerda massageava suas bolas. Ela podia ouvir seus gemidos baixos, enquanto ele elevava seus quadris em direção à boca dela. Tirando o pau dele da boca, ela o lambeu por inteiro, desde a base até a cabeça e de volta da cabeça até a base. Abaixou mais a boca e sugou uma de suas bolas, com cuidado. Suas mãos deslizavam por sua barriga, costelas, onde conseguiam alcançar. Levantando o olhar, pode vê-lo com a respiração entrecortada.


Ela estava adorando aquilo, a sensação de poder que tinha sobre ele naquele momento. O abocanhou novamente, o levando o mais profundamente em sua boca. Começou a sugar com mais afinco, chupando a cabeça, passando a língua por toda sua extensão. Ele parecia ficar cada vez mais duro, como se fosse possível.
Quando percebeu que ele estava perto de gozar tirou sua boca dele e passou a masturbá-lo.


Enquanto suas mãos trabalhavam nele, ela o observava. Os lábios dele estavam entreabertos, a respiração pesada, o peito subindo e descendo com dificuldade. Tudo indicava sua crescente excitação. Ela mordeu seus lábios enquanto olhava para ele, sentindo sua própria excitação ao proporcionar prazer para ele.


Ela acelerou seus movimentos e logo ele se derramava em suas mãos. Ela ainda subiu e desceu sua mão mais algumas vezes, até parar por completo e subir seu corpo e pairar sobre ele.


Com ele ainda vendado, uniu seus lábios mais uma vez, e então se deitou ao lado dele e o observou se desfazer da venda.


Deitados na cama lado a lado, conversaram sobre coisas amenas. Ela gostaria de abraçá-lo, mas não sabia se isso era passar dos limites, sendo assim permaneceu deitada ao lado dele o ouvindo falar.




No decorrer dos dias mantiveram contato e combinavam de marcar um encontro novamente. Após a experiência com a venda pretendiam testar mais coisas novas.


Mas então, boom, uma pandemia estourou ao redor do mundo e os planos precisaram ser adiados enquanto faziam a quarentena, cada um em sua casa.


Ele já havia falado para ela sobre a vontade de fazer sexo com duas mulheres e perguntou se ela tinha vontade também. Ela disse que tinha curiosidade, mas não havia coragem.


Mas durante a quarentena os desejos afloram e ela tomou coragem de aceitar o sexo com ele e mais uma mulher. Ela até arrumou a mulher, uma amiga antiga. A amiga aceitou, pois também tinha curiosidade. Com tudo acertado de que passando todo o caos combinariam tudo, ela fez um grupo para os três conversarem até lá.


Porém, logo ela percebeu a diferença de tratamento que ele estava dando entre as duas. As mensagens que ela mandava para ele, ele demorava a responder tanto no privado quanto no grupo, enquanto as mensagens dela ele respondia rapidamente. Irritava, ela comentou isso no grupo e ele, irritado com o comentário dela, saiu do grupo.


No privado, ela explicou para ele qual era o problema. Disse que se ele não quisesse mais transar, nem a três ou só os dois, ela lamentaria muito, pois gostava de transar com ele.


Ele, por sua vez, disse que era melhor deixar pra lá. Tudo.


Ela aproveitou para dizer que já estava achando que ele não a queria mais, e que estava apenas a mantendo por causa do sexo com as duas mulheres que ela daria para ele.


A resposta dele:


Não
Não era o sexo com duas
Isso é indiferente


Quando ela o indagou o que aquilo queria dizer, ele se recusou a falar e passou a ignorá-la.


Ele nunca havia prometido nada para ela e sempre deixou claro que só queria sexo, isso é fato. Ele sempre foi sincero. Porém, ele era muito fechado quanto à algumas coisas, e isso mantém ela muito chateada, pois a situação fica remoendo dentro dela.


Mas ela não insistiu mais, como medo de piorar ainda mais as coisas. Havia decidido que não correria mais atrás de ninguém, mesmo que o pinto fosse muito bom e o sexo fantástico.



Paciência, né?!



E como dizia a grande pensadora contemporânea da nova geração “Thank you, next!

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