Capítulo 28

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Dá para acreditar que eu vou casar?

E com o George?

Nem sei descrever o quanto estou feliz, e para falar a verdade acho que eu nunca me senti tão feliz em toda a minha vida.

Estou tão feliz que nem a ideia de passar o resto da minha vida dizendo "não faz isso", "não pode fazer isso" me deixa com o pé atrás.

Porque foi por esse George que eu me apaixonei.

O George que me enfrenta e bate de frente comigo sem ter medo por eu ser a rainha.

O George que me apresentou um mundo totalmente diferente e mil vezes mais divertido.

O George que me ensinou como quebrar regras é divertido.

O George que me ensinou a amar novamente. Que me levou para ver o por do sol e que me deu um colar com a sua inicial para que eu não sentisse sua falta quando ele não estivesse por perto.

Que marcou nossas digitais em uma árvore.

E.. o George que sempre me faz suspirar quando toca a minha pele com as suas mãos ou seus lábios.

Que me faz perder completamente o juízo..

O George que me faz ficar em chamas..

Obviamente que depois de me pedir em casamento ele não ia perder a oportunidade de invadir meu quarto mais uma vez.

E foi o que aconteceu.

Quando eu abri os olhos e me virei para a porta, lá estava ele..

Com uma calça social cinza, e uma blusa social que estava com dois botões abertos e as mangas dobradas até os cotovelos.

— Acho que vou escrever na sua testa para toda vez que você acordar e for ao banheiro lavar o rosto, lembrar que não pode invadir o meu quarto. - eu disse e ele sorriu.

— São as minhas últimas oportunidades, depois que a gente casar vou acordar e dormir do seu lado. Não vou poder mais invadir o seu quarto, o que é uma pena. Porque eu amo fazer isso. - ele disse me fazendo sorrir.

— Veio me dar bom dia, já sei. - eu disse e ele sorriu se aproximando.

— É.. - ele disse parando em pé ao meu lado.

Olhei nos seus olhos antes que ele se abaixasse para me dar um selinho, que logo se tornou um beijo de verdade.

As suas mãos estavam apoiadas na cama, e eu levei as minhas delicadamente a sua nuca. Sua língua logo pediu passagem, e eu cedi sem hesitar.

Uma de suas mãos se apoiou em minha cintura apertando a mesma levemente me fazendo arrepiar.

George mordeu e puxou meu lábio inferior antes de voltar a me beijar e deslizar sua mão que antes estava na minha cintura para a minha coxa coberta pela camisola preta de seda, e eu arfei entre o beijo.

Ele subiu na cama ficando sobre o meu corpo, e eu ri separando o beijo afastando o seu rosto do meu.

A gente não pode fazer isso. - sussurrei mordendo o lábio inferior.

Ele apoiou as mãos uma de cada lado da minha cabeça, e ficou me olhando.

— Por que?. - ele perguntou.

— Porque todo mundo deve estar acordado, ou então acordando. E.. - parei acariciando seu rosto, morrendo de vergonha.

E o que?. - ele perguntou em um sussurro passando o nariz no meu.

O Reinado De DianaOnde histórias criam vida. Descubra agora