Regicidas

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 No denso pesar da noite

 A escuridão, forte e lenta

 Doce trama da corte

 Os gritos de morte os atormenta


 Armas em punho, homens em guerra

 É chegada a hora, Oh filhos da anarquia

 O sangue pobre alimenta a infértil terra

 Morte ao sistema, recaia neles a nossa ira


 -Cortem as cabeças, cortem as cabeças

 Bradavam os velhos revolucionários

 -Ceifem o poder das mãos dos ratos


 Leve o "poderio" ao seu ocaso

 Envolva-os com a corda no pescoço

 O uivo da noite será o teu carrasco!!!

Coletanea de Haikais em portuguesWhere stories live. Discover now