Não Me Abandone

Capítulo 6: foi um erro?

São 5:30 da manhã. Levantei tomei banho e me arrumei. quando eu estava saindo do quarto, Diogo acordou.

- bom dia, princesa - ele falou e continuou deitado.

- oi, vou te espera lá em baixo. - falei e sair.

- bom dia - falei. Minha mãe e meus irmãos estão sentados, tomando café da manhã. me juntei a eles.

- já passou? - perguntou Thiago. Olhei para ele sem entende. - de ontem, com sua agonia?

- ah, sim. - falei - não estava me sentindo bem, foi só isso.

- bom dia família- falou Diogo, assim que desceu. Ele sentou do meu lado e deu um beijo no meu rosto.

Eu não sei o que fazer, só foi um beijo, mas eu queria que fosse mas. Aí meu Deus o que eu estou falando ou melhor pensando, tenho que tirar isso da minha cabeça.
Recebi uma mensagem, vir que era Matheus, não resisti, abrir a mensagem.

Matheus:
Oi
Como vc tá

Eu só olhei, não sei o que responder. Abrir a mensagem com Diogo do meu lado, com todos ali. Minha mãe tentando descobrir por que minha irmã está com um sorriso no rosto está manhã e por que levantou cedo, sem que ninguém a chama-se. Thiago estava no celular, falando com a namorada talvez. Diogo colocavam seu café. E mais uma mensagem.

Matheus:
Tudo bem
Não quer falar comigo

O que eu faço, fui tão burra de ter visualizado a mensagem dele ou foi meu coração que ganhou vida própria e está controlando meu corpo, não sei, só sei que eu não consigo fechar a mensagem, eu quero responder.

Matheus:
Desculpa
Foi impulso
A gente pode conversar
Em?

Diogo poderia ver, mas ele está distraindo pela sua fome.

Matheus:
Tudo bem
Se não quiser?

Eu:
Não é isso

Matheus:
A gente pode se ver?

- tá conversando com quem? - perguntou Diogo

- com uma amigo. vou pegar minhas coisas. - falei e fui pro meu quarto.

Matheus:
Podemos?

Eu:
Sim
Onde?

- vamos - Diogo me chamou. peguei a mochila

Matheus:
No restaurante do meu pai
Vou te passar o endereço

Ele disse, e eu coloquei um legal.
Até chegar na faculdade, ficamos em silêncio.
Quando chegamos.

- o que foi?- perguntou Diogo- o que tá acontecendo Clara?

- o que tá acontecendo, eu que te pergunto?

- como assim? - Perguntou- você que tá estranha

- eu tô estranha - falei, já com raiva - você diz que vai jogar bola no domingo e ainda chega tarde. eu que estou estranha, sério?

- eu perdi o horário, quando fui ver já era tarde- ele disse- foi mal

- ficou jogando o dia todo foi?- Perguntei- não me faça rir, Diogo.

- não- respondeu - depois do jogo fomos pra casa de um amigo.

- e você quer que eu acredite - falei - pra mim chega - sair do carro e deixei ele lá.

As primeiras aulas foi normal. Depois de um tempo com raiva, percebi que eu exagerei com Diogo, ele não tem culpa pelo meu crime, pela vontade que eu tenho de ficar com o Matheus. Vontade essa que eu tenho que esquece.

Mandei uma mensagem para Diogo, pedindo desculpas e disse que o amo, ele também pediu desculpas e pediu para sairmos hoje para jantar.
No final da aula, já quase meio dia. Foi até o restaurante do pai de Matheus. Quando cheguei lá vi, Matheus perto da cozinha do restaurante. Ele veio em minha direção.

- oi

- oi - responde

- vem deve estar com fome - ele estendeu a mão

- pode apostar. - falei e segurei em sua mão.

Ele me levou para cozinha, onde o chefe estava. apresentou-me a ele e depois fomos pro fundo, onde tem uma mesa pequena com 2 cadeiras e do outro lado da mesa tem um banco grande que está de baixo da janela.
Ele disse que é aonde os funcionários come, e que é melhor para a gente conversar.

- Matheus, deixar isso pra lá - falei, pós não queria tocar no assunto. - só foi um momento. - sorri e ele fez o mesmo.

- tá bom, então vai querer o que?- perguntou

- o mesmo que você for comer - falei - por que eu não vou almoçar sozinha. - ele sorriu

- pode deixar - ele saiu e eu fiquei ali sozinha, uma bela vista pude ver pela janela.
Depois de um tempo ele voltou, com dois pratos. O almoço foi lasanha a bolonhesa, uma salada de rúcula temperada com azeite e refrigerante.

- está muito bom - falei - ele tem talento - falava do chefe

- tem mesmo - falou

- é seu pai?

- não, ele não veio hoje - ele disse - mas ele é melhor do que Fernando, pode apostar- (Fernando é o chefe).

- então eu vou ter que vim, um dia desses para experimentar - falei

- está convidada, você e sua família. - ele disse

- a vista é linda- falei quando já tínhamos terminado

- é linda mesmo- ele falou e sentou do meu lado. Ficamos um pouco em silêncio.

- vai trabalhar em restaurante também?- Perguntei pra quebrar o silêncio.

- talvez não, quer dizer- pensou um pouco - eu até fiz faculdade de gastronomia, mas meu pai precisou de mim e aí eu vim pra cá ajudá-lo e tô aqui até hoje.

- nossa - Falei - e por que você não cozinha.

- meu pai- falou - ele não confia em mim, diz que eu não tenho talento, que vou dar prejuízo e outras coisas também- parou e pensou - só tô aqui, por que ele é meu pai mas quando eu puder vou embora daqui, para bem longe daqui.

- vai dá tudo certo, tenho certeza disso- passei a mão em suas costas e o mesmo sorriu para mim.

- eu não tenho palavras para descrever você, como você é perfeita

- querido ninguém é perfeito - falei

- isso você tem razão - ele disse - mas pra mim você é.- sorri.

- é melhor eu ir, já tá tarde e você tem que trabalhar- falei e levantei - te mando mensagem mais tarde.

- tá legal, vou esperar - ele disse e me levou até a porta.

- tchau- lhe dei um abraço e fui para casa.

Quando cheguei, tomei banho e fiquei na sala assistindo com Melany que também já tinha chegado. Thiago provavelmente estava na casa da namorada. Por volta de 19:00 fui pra cozinha fazer o jantar e depois subi para me arrumar. Minha mãe chegou quando eu já estava quase pronta, Diogo também. Desce e esperei ele se arrumar.

- mãe, já vamos - falei e a mesma me deu tchau e beijos.

Fomos no restaurante, pedimos salmão e um vinho para acompanhar.

- você está linda - Diogo disse

- obrigada. Eu sou linda mesmo - sorri

- você é o amor da minha vida - ele me beijou, um beijo carinhoso.