Capítulo 1.

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O despertador toca e eu sou obrigada a levantar

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O despertador toca e eu sou obrigada a levantar.
Me levanto com muita preguiça e vou em direção ao banheiro e faço toda minha rotina matinal. Depois desço pra tomar café com meus pais e minha irmã. Sofia como sempre, não cala a boca e passou o café da manhã inteiro falando com meu pai dando trela, mas eu amo esse jeitinho dela; alegre, espontâneo.

Assim que terminei o café, peguei minha bolsa e sai. Moro a algumas quadras da escola e vou a pé mesmo, as vezes acompanhada da Alessia, minha amiga que mora no final da rua.

Chego na escola e por alguma razão encontro Shawn sozinho. Geralmente ele tá sempre com o Cameron, Nash e Taylor.
Quando passo por ele, sinto seu olhar queimando nas minhas costas, me viro pra olha-lo e o mesmo ainda me olha intensamente.

É, primeiro dia de aula no 2° ano do colegial. Eu não vejo a hora desse inferno acabar.

Percorro todo o caminho até o pátio, vejo um aglomerado de gente perto de uma parede e vou até lá ver a lista de salas. Procuro pelo meu nome e no momento que pouso meus olhos sobre o papel, xingo as próximas 5 gerações da família da diretora.
De todas as salas, eu tinha que cair justo na classe da Hailey & cia. As garotas mais chatas, superficiais e populares da escola?!

Sai de lá e fui diretamente pra sala, sento na última carteira ao lado de um armário, é ótimo porque da pra dormir de boa.

Peguei meu fone e meu celular e fiquei ouvindo música.
Aos poucos a sala foi se enchendo e o professor não chegava. Tava pedindo para Deus para ser aula vaga, mas pouco tempo depois, o professor Joseph chegou e acabou com minhas esperanças.

- Bom dia alunos, primeiramente já peço que guardem os celulares e desliguem ou deixem no silencioso para não atrapalhar a aula.

Desliguei o celular como ele pediu, depois da professora Joana ter pego meu nenezinho ano passado eu nunca mais mexi no celular sem autorização do professor. Mas, mexer não significa ouvir música...

- Continuando, a aula de hoje será em dupla e antes que me perguntem, eu irei escolher as duplas.

Houve alguns burburinhos pela sala, mas ele continuou mesmo assim.

- Cada dupla vai se dividir pela escola, vocês não podem interagir com qualquer outra pessoa a não ser a sua dupla. Amanhã eu quero um relatório de no mínimo duas folhas sobre nada mais, nada menos que vocês.
Quero que conversem com seus parceiro, que conte seu dia-a-dia, suas coisas favoritas, seu passatempo favorito e etc...

Logo após o discursinho sobre o trabalho, ele pegou a lista de chamada e analisou por um tempo, em seguida, começou a ditar as duplas.
Eu estava bem no meu cantinho, estava tranquilissima porque conheço poucas pessoas dessa sala, então qualquer pessoa - menos ele e principalmente a hailey - estaria ótimo para fazer o tal trabalho comigo.
Mas eu disse estava.

- Mendes, sua dupla será a Camila.

Pronto. Tudo o que eu queria. Ótimo. Excelente.
A gente vai ter que conversar sobre o que?! Sobre como ele joga bem? Ou como é bonito e se aproveita disso para pegar metade das garotas desse colégio? Ou como o bumbum dele é maior que o meu? Ou como ele é tão alto e faz com que eu me sinta uma anã?

O professor Joseph encerrou a aula 20 minutos mais cedo. Não teríamos mais nenhuma aula por hoje, a única tarefa seria o tal trabalho que tá mais pra uma terapia barata.

Assim que o professor saiu, eu peguei minhas coisas e sai também, indo para os fundos da escola. Mas eu não consegui andar nem dois metros antes de uma girafa aparecer na minha frente me impedindo de andar.

- Aonde você pensa que vai?
- Olha Shawn, não precisamos fazer esse esse trabalho realmente juntos, existe uma coisa muita boa e mágica chamada celular.
- Sim, mas eu não quero fazer um trabalho por mensagem e você não precisa ficar na defensiva o tempo todo. Você nem me conhece direito.
- Conheço o suficiente pra saber que somente com essa conversa no meio do corredor as garotas já insinuam que transamos ou vamos transar, imagina passar o dia inteiro com você, imagina o que a mente fértil delas vai imaginar.
- Uau Camila, você me impressiona. Pensei que era do tipo que não se importava com o que os outros pensam. - ele diz em tom irônico. - E bom, as pessoas são muito mais que boatos.
- Se quiser fazer esse trabalho comigo, sugiro que não abra a boca a menos que seja necessário.
- Do jeito que você quiser, camilita.

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